sexta-feira, maio 24, 2024

A Ucrânia...


... e os riscos que a Rússia e o ocidente fazem correr. 

Ver aqui.

7 comentários:

manuel campos disse...


No "ver aqui" não cheguei a sítio nenhum, mas cheguei lá através da "tviplayer.iol.pt".

Ouvi ainda a intervenção seguinte e a sua observação oportuna.

Anónimo disse...

Pois é, estamos a aproximar-nos perigosamente de algo que todos devemos repudiar. E é por culpa de pessoas como Diana Soller, um mero papagaio dos blinkens deste mundo, o problema é que são muitos papagaios. O embaixador britânico foi chamado ao MNE Russo e foi avisado: se eles usarem as vossas armas para nos atacarem nós vamos responder contra vós - para lá da Ucrânia Para lá da Ucrânia, aviso mais solene não haverá. O embaixador francês também foi chamado: que vem ser essa treta de tropas francesas no terreno, foi-lhe perguntado. Ambiguidades estratégicas, como diz o outro otário? Não, isto não pode continuar. Os belicistas andam doidos. E sim, a utilização de armas nucleares tácticas está em cima da mesa. Não entendem com quem estão a lidar. Julgam que a Rússia é uma espécie de Iraque de Sadam com meia dúzia de esteróides. Não percebem que é impossível bater a Rússia. Estão a conduzir-nos para o desastre. A passos largos.
M. Prieto

Luís Lavoura disse...

O linque não está a funcionar.

Luís Lavoura disse...

Oxalá Trump chegue depressa, a ver se nos salva da guerra.

Joaquim de Freitas disse...

Sem presumir o que disse, Senhor Embaixador, o risco é bem conhecido desde Fevereiro de 2022 e mesmo antes: devemos pelo menos reconhecer a Putin e todo o pessoal político russo que foram infinitamente pacientes ao longo de uma situação que não deixou de se deteriorar sob as baixas manobras “otanescas” lideradas por Washington, e apesar das repetidas advertências russas.

Para compreender a decisão russa, deve recordar-se que, desde Maio de 2014, o Presidente Putin se recusou a reconhecer a independência do Donbass e das suas duas repúblicas populares. O seu plano não é a invasão da Ucrânia que não lhe interessa, mas a sua desmilitarização, a sua neutralização e a recusa de vê-la aderir à NATO. Acabou também de instar o exército ucraniano a derrubar o actual governo e a recuperar o controlo do país.

Após a dissolução do Pacto de Varsóvia, um dos acordos entre Leste-Oeste no final de um período de interminável “guerra-fria” foi a promessa do Ocidente de não integrar os países da Europa de Leste na NATO. Isto não foi respeitado, com o Ocidente a aproveitar a fraqueza do que restava da Rússia para avançar os seus peões em direcção ao maior país do mundo em termos de superfície.
Não é ao Sehor Embaixador que vou explicar a razão deste “cerco” metódico da Rússia.

Putin também foi claro para aqueles “que tentariam interferir: a resposta será imediata e levará a consequências que nunca experimentaram antes”.


Forte com os fracos, o Ocidente predatório continuou a sua política de destruição maciça das infra-estruturas de países inteiros cuja riqueza cobiça, seja no Médio Oriente, na América Latina, na Ásia ou em África. E quaisquer que sejam as mudanças de governos à frente dos nossos Estados belicosos, uma coisa nunca muda: a pilhagem dos países que detêm o que o Ocidente cobiça.

A Ucrânia era uma bela presa…
Por que então a UE, geograficamente unida ao continente euro-asiático ao qual a Rússia nunca deixou de estender a sua mão, não compreendeu a mudança que teve de fazer ao ancorar-se no Oriente e nas suas perspectivas para o seu futuro, em vez de manter a sua vassalagem ao os Estados Unidos situados a 6.000 km do oceano, um império vacilante que viola todos os tratados internacionais e que os ignorará quando chegar a hora, como está acontecendo com todos os seus aliados?!
As consequências serão à altura do risco que o Ocidente nos faz correr.




manuel campos disse...


Ainda ontem li isto aí num jornal online não português (tradução livre minha):

"Demasiadas pessoas querem ver o mundo em chamas desde que não lhes toque a eles".

Lá devem saber como.

Carlos Antunes disse...

Diante deste debate, a que normalmente assisto, não pude deixar de relacionar as suas análises com um artigo que o Senhor Embaixador publicou em 1 Março de 2023 intitulado “O regresso de Bond” (https://forumdemosnet.wordpress.com/2023/03/01/o-regresso-de-bond-por-francisco-seixas-da-costa/)
Este artigo é deveras interessante, ao discorrer sobre os “viúvos da Guerra Fria”, da Rússia humilhada de Putin, da invasão da Ucrânia, da adesão da Suécia e a Finlândia aos braços da NATO, da ambiguidade da China e da fragilidade estratégica da Europa.
A minha questão é se o Embaixador admite que face aos últimos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, os Estados Unidos (“o dono do jogo”, como lhe chama) vai continuar a favorecer a resistência daquela face à agressão russa, ou perante os riscos das ameaças russas de utilização de armas nucleares, forçará Kiev a um acordo contemplando cedências territoriais, não adesão à NATO e União Europeia?

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...