domingo, maio 26, 2024

É só isto

Repito o que digo desde o início. Israel não combate o Hamas, combate o povo palestino. Para Israel, um cidadão palestino tem, claramente, uma dignidade, como ser humano, inferior à de um cidadão israelita. E alguns que se vão indignar com este post pensam exatamente isso mesmo.

11 comentários:

João Cabral disse...

"E alguns que se vão indignar com este post pensam exatamente isso mesmo."
Frase nada diplomática, senhor embaixador, nem parece seu.

Joaquim de Freitas disse...

Um ser humano digno deste nome só pode estar de acordo com o seu texto, Senhor Embaixador. Os actos criminosos dos israelitas convencem os seus inimigos, que, finalmente, Hitler tinha razão. O que é inaceitável.

Mas, como nos inúmeros pontos de tensão no mundo actual, só há uma potência, sempre a mesma, que, qual pirómano sem moral, fornece o carburante que atiça o fogo. É o cancro da humanidade.

Anónimo disse...

Concordo Senhor Embaixador. Não me indigno com o seu texto, antes pelo contrário: apoio.
Zeca

Luís Lavoura disse...

Para Israel, um cidadão palestino tem, claramente, uma dignidade, como ser humano, inferior à de um cidadão israelita.

Não bem. Em Israel também há diferentes dignidades de cidadãos: os judeus e os outros.
Na religião judaica, um cidadão não-judeu tem, claramente, uma dignidade, como ser humano, inferior à de um cidadão judeu.

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente estas suas lúcidas palavras.
É da maior importância ir havendo pessoas, como o Francisco, que têm a coragem de dizer, preto no branco, como, efectivamente, as coisas são, em Gaza e na Palestina. Mas, infelizmente, são raras.
a) P. Rufino

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Sem tirar nem pôr!
Há coisas que têm de ser ditas sem meias palavras.

Carlos Antunes disse...

Inteiramente de acordo.

Pedro Sousa Ribeiro disse...

Totalmente de acordo. Os judeus ultra ortodoxos pretendem eliminar o povo palestino.

Anónimo disse...

Fernando Neves
Totalmente de acordo. O actual governo israelita envergonha o grande povo judeu e o que desde 1949 lá acontece é um insulto à memória das vítimas holocausto.

Luís Brás disse...

Palavras sábias, Senhor Joaquim de Freitas.

Francisco disse...

E neste esquizofrénico escalar belicista, alimentado também pela selectividade cada vez mais despudorada, dos órgãos de difusão ideológica a que insistimos em chamar de comunicação social, lá dizia hoje uma notícia da "insuspeita" RTP que o Presidente da Bulgária ("(...) conhecido pelas suas posições pró-russas, advertiu para o perigo crescente de um enfrentamento apocalíptico de natureza nuclear"), se a Rússia vier a ser atacada com armas da NATO como alguns falcões militares e seus idiotas de serviço, defendem. Mata-se o mensageiro visando assim descredibilizar a mensagem, mesmo quando, como é o caso, está em causa o futuro da humanidade. O império nesta sua fase de apodrecimento e degenerescência, torna-se a cada dia mais instável, mais imprevisível e mais perigoso. Não se surpreendam por favor, se a minha, até aqui razoável complacência com posições com que não concordo e entendo mesmo serem exercícios de puro servilismo, dê agora lugar a um asco relativamente irreprimível. É que os tempos que vivemos encerram essa exigência, sem tibiezas.

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