quarta-feira, maio 01, 2024

Macron

Macron fez, uma vez mais, um discurso europeu ambicioso. Serão as suas ideias exequíveis? Apesar do caso ucraniano, não existe a menor perspetiva de consenso em torno da futura criação de um poder europeu com uma direção comum em matéria de segurança e defesa.

Um número significativo de Estados europeus, a começar pela Alemanha, apenas confia no poder americano para a sua (e da Europa) defesa. Esses países olham para as palavras de Macron como expressão de uma ambição de liderança europeia. E assobiam para o lado. A começar por Berlim.

3 comentários:

Luís Lavoura disse...

Além de somente confiar nos EUA para a sua defesa, muitos Estados europeus reconhecem que, se não fosse pela adesão comum à política externa dos EUA, os países europeus rapidamente ficariam todos desavindos e voltariam a andar à batatada uns com os outros.

Os países europeus aderem à política externa dos EUA, mesmo quando essa política é claramente contrária aos interesses da Europa, porque sabem que, se se pusessem cada um deles a gizar as prioridades de uma política externa própria, rapidamente cairiam em sérias dissensões entre si.

manuel campos disse...


De um artigo do Observador sobre as manifestações de hoje em França faço copiar/colar:

"...e La Francia Insumisa (LFI, cerca de 8%), partido de Jean-Luc Mélenchon".

Palavras para quê?

Luís Lavoura disse...

Macron está parvo de todo. Infelizmente, só daqui a dois anos o povo francês nos livrará dele.
Agora, deu uma entrevista ao Economist onde disse que, basicamente, quando a Ucrânia pedir para irem lá ajudá-la, a NATO deverá debater o assunto e depois, bem, aceitar. Tudo depende da Ucrânia: se esta pedir ajuda, a França e a NATO irão lá ajudá-la. O homem está completamente parvo. Quem ele pensa que é?
Antes se fosse embora e deixasse a mulher no lugar dele. Ela pode ser velha, mas certamente que regula menos mal que o marido.

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