quarta-feira, setembro 16, 2020

Visitantes

Há já uns bons anos, introduzi por aqui dois “contadores” de visitantes. Raramente os consulto, mas hoje deu-me para tal.

Um é um registo de visitas que oferece números diários ou em outros quadros temporais. Através dele se constata que, nos ultimos tempos, visitam diariamente este blogue entre 1300 e 1800 pessoas, com variações significativas ao longo do ano. Não “trabalho” aqui para inflacionar os números, que aliás já foram muito superiores, mas naturalmente as estatísticas de leitura não são indiferentes a quem aqui escreve.

O segundo registo refere-se aos países de onde o blogue foi acedido. Sendo este escrito em português, é natural que a esmagadora maioria dos visitantes regulares sejam portugueses ou de países de expressão portuguesa. Outros leitores regulares há que são residentes em diferentes países (em especial EUA e países europeus), como se constata da consulta ao respetivo “contador” (basta clicar nas bandeiras para poder consultar). Tendo plena consciência de que muitas dessas visitas foram puramente acidentais (algumas nunca mais se repetiram), constato que, dos 193 países que fazem parte da ONU, se registaram visitas de 177. É próprio “contador” que indica que apenas não houve visitantes, mesmo acidentais, dos seguintes Estados independentes: Tchad, Lesotho, Serra Leoa, Eritreia, Djibuti, Micronesia, Kiribati, Tuvalu, Vanuatu, Nauru, Samoa, Palau, Tonga, Sudão do Sul, Turquemenistão, e, sem surpresa, Coreia do Norte.

Enfim, curiosidades, em especial interessantes para quem por aqui escreve, diariamente, vai para 12 anos.

13 comentários:

Anónimo disse...

A explicação pode estar nas VPN.
Em princípio, este meu comentário virá da... Ásia.

JFM disse...

Faz tempo que visito o blog, não me lembro quando foi que um amigo me falou da sua existência e conteúdo.
Comecei a aceder regularmente, com prazer, de todos os lugares onde por razões profissionais ou outras estive temporariamente a residir.
Fiquei rendido com um post com uma foto de um lindo leão a rapar os olhos com a pata, por que seria...
Já tinha consultado o contador de acessos por curiosidade.
Fui responsável por visitas desde ZhenZhou, (Henan, China), Singapura, Macau, HongKong, Chietti (Abbruzzo) e Santander (Cantabria).

António disse...

Parabéns pelos números. Considerando que é um blogue erudito e não de futebol ou “lifestyle”, e que não admite desvarios, são muito bons.

jj.amarante disse...

Não fora o COVID-19, essas lacunas do oceano Pacífico mereciam ser eliminadas fazendo uma visita sua onde poderia aceder desses locais ao seu blogue.

Anónimo disse...

Senhor embaixador, parabens pelo número de visitantes, eu por mim sou uma habitué! Ana Paula

Anónimo disse...

Parabéns Sr. Embaixador pelo sucesso do seu blogue
Se me permite, aproveito o espaço para, no seguimento de algumas das suas publicações anteriores sobre o museu de Lisboa, sugerir o que me agradaria visitar

Eu desejaria que fizessem um museu da Volta ao Mundo e da diáspora portuguesa
Com o capitão português Fernão de Magalhães e a crónica da sua volta ao mundo
E onde coubessem todos os grandes navegadores portugueses e
tantas figuras de relevo (mais ou menos esquecidos) da história de Portugal, tais como
(seguem alguns textos da internet que certamente existirão nos documentos oficiais portugueses)

-Padre António Vieira, (1608-1697) doutor da língua portuguesa e do humanismo, os seus sermões, e a sua vida conturbada entre Portugal e o Brasil. Religioso, filósofo, diplomata e escritor, é também considerado um dos maiores oradores portugueses.
-Marcos Portugal (Lisboa, 24 de Março de 1762 — Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 1830) Organista, maestro e compositor, Marcos Portugal conheceu um notável sucesso além fronteiras, sem paralelo na história da música portuguesa. Em 1811 Marcos Portugal viajou para o Rio de Janeiro por pedido expresso do Príncipe Regente D. João, sendo recebido como uma celebridade , e nomeado compositor oficial da Corte e Mestre de Música de Suas Altezas Reais ,os Infantes.
-Alexandre Rodrigues Ferreira nasceu na Bahia em 27 de abril de 1756 e faleceu em Lisboa em 23 de abril de 1815. Um naturalista, que a pedido de D. Maria I, que se notabilizou pela realização de uma extensa viagem que percorreu o interior da Amazônia até ao Mato Grosso, entre 1783 e 1792. Durante a viagem, descreveu a agricultura, a fauna, a flora e os habitantes das regiões visitadas, e os resultados da sua expedição cientifica (Viagem Filosófica)
-Tomé Pires (ca. 1465 — ca. 1540) foi um destacado boticário português que viveu no Oriente durante o século XVI. Foi autor da Suma Oriental, a primeira descrição europeia da Malásia e a mais antiga e extensa descrição portuguesa do Oriente. Destacou-se como o primeiro embaixador português na corte chinesa
- Nuno da Cunha (1487 — 1539), 2.º Senhor de Gestaçô e de Panóias, foi 9.º governador da Índia. Como governador foi competente e honesto.
Em 1531 mandou edificar a fortaleza de Chalé para melhor vigiar Calecute e, em 1534, obteve do sultão de Cambaia as ricas terras de Baçaim.
Em 1535 o sultão de Cambaia pede auxílio aos portugueses contra os mogóis, oferecendo-lhe em troca a ilha de Diu.
- 1485: Duarte Barbosa (f. 1521) foi reputadamente o primeiro português a visitar o Bahrain, então parte do estado Jabrid com centro em Al-Hasa. A sua obra "Livro de Duarte Barbosa" publicado em 1518 relata os territórios costeiros do Oceano Índico.
Duarte Fernandes (século XVI) foi um diplomata português e o primeiro europeu a estabelecer relações diplomáticas com a Tailândia, no antigo Reino do Sião, em 1511
- Jorge de Meneses (c. 1498 – 1537) foi um navegador português que em 1526-27 aportou nas ilhas Biak e Waigeo, navegando ao longo da Península da Cabeça de Pássaro (na actual Indonesia), abrigando-se na região enquanto aguardava a passagem da época das monções. Nomeou a região Ilhas dos Papuas e assim é creditado com a descoberta europeia da Papua.
- 1586: António da Madalena, um frade Capuchinho português, foi um dos primeiros visitantes ocidentais a chegar a Angkor, no actual Camboja

Anónimo disse...

- Jorge Álvares (Freixo de Espada à Cinta, Reino de Portugal, ? – Tamão, Império do Meio, (China), 8 de julho de 1521) foi um explorador português, o primeiro europeu a aportar na China, por via marítima, e, em 1513, a visitar o território que atualmente é Hong Kong
- Fernão Lopes de Castanheda (Santarém, c.1500 — Coimbra, 1559) foi um historiador português do renascimento. A sua História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses, que se destaca pela abundância de informações geográficas e etnográficas objetivas, foi traduzida em toda a Europa. Quando o pai é nomeado ouvidor em Goa, em 1528, acompanha-o à Índia e às Ilhas Molucas. Aí permaneceu dez anos, de 1528 a 1538, reunindo, a partir de documentos escritos e relatos orais, toda a informação que conseguiu sobre a descoberta e conquista da Índia pelos Portugueses, a fim de escrever um livro sobre o assunto. Em 1538 regressou a Portugal. Em graves dificuldades financeiras estabeleceu-se em Coimbra, onde ocupou, a partir de 1545, o cargo de bedel na Universidade de Coimbra
- Fernão Mendes Pinto (Montemor-o-Velho, Montemor-o-Velho, 1510-14[1] — Almada, Almada, Pragal, 8 de Julho de 1583) foi um jesuíta, missionário[2], aventureiro e explorador português. Sabe-se hoje que não fez realmente parte da primeira expedição portuguesa que logrou alcançar o Japão, a 23 de setembro de 1543, mas sim duma das primeiras. A chegada dos portugueses ao Japão foi muito celebrado, e perdura ainda na memória cultural japonesa, porque foi o episódio que permitiu a introdução das armas de fogo naquele país. Deixou-nos um relato tão fantástico do que viveu (a Peregrinação, publicada postumamente em 1614
- António de Andrade (Oleiros, 1580 — Goa, 19 de março de 1634) foi um padre e explorador português que, juntamente com o seu companheiro de viagem, o irmão Manuel Marques, foi o primeiro europeu a visitar o Tibete, em 1624. Após ter completado os estudos dos padres no Colégio de São Paulo em Goa, recebeu as ordens sagradas e foi enviado depois para a missão do Mogol em Agra, onde se julga que aprendeu a língua persa com os muçulmanos caxemires como era, aliás, costume.Com maquetes dos monumentos, das naus antigas com suas aventuras e viagens, cópias dos manuscritos e tratados, e mapas dos cartógrafos portugueses, e exemplares das especiarias e dos alimentos de outras paragens
- Tomás Pereira (São Martinho do Vale, Famalicão, 1 de Novembro de 1645 — 1708 (63 anos)) foi um jesuíta, matemático e cientista português que viveu a maior parte da vida na China. É considerado o introdutor da música europeia na China.
- Damião de Góis (Alenquer, 2 de fevereiro de 1502 — Alenquer,30 de janeiro de 1574), historiador e humanista, epistológrafo, viajante, diplomata e alto funcionário régio, foi figura ímpar e uma das personalidades mais relevantes do Renascimento em Portugal. Foi hóspede de Erasmo de Roterdão e privou com humanistas ... Frequentou a Universidade de Pádua, entre 1534 e 1539, D. João III, enviou-o em 1523, com 20 anos de idade, para ocupar o lugar de secretário da Feitoria Portuguesa de Antuérpia, quando Rui Fernandes de Almada foi nomeado feitor.... Ao serviço da coroa portuguesa, entre 1528 e 1531 efectuou várias missões diplomáticas e comerciais na Europa.

Anónimo disse...

- Duarte Barbosa foi oficial do Estado Português da Índia entre 1500 e 1516-17 com o cargo de escrivão em Cananor e, por vezes, intérprete da língua local (malaiala). O seu "Livro de Duarte Barbosa" descrevendo os locais que visitou é um dos mais antigos exemplos de literatura de viagem portuguesa logo após a chegada ao oceano Índico.
- Simão Rodrigues de Azevedo S.J. (Vouzela, 1510 - Lisboa, 15 de junho de 1579) foi um sacerdote jesuíta português, um dos membros do grupo[1] fundador da Companhia de Jesus, liderado por Santo Inácio de Loyola, e o primeiro Provincial de Portugal.
Estudou no Colégio de Santa Bárbara em Paris, enquanto bolseiro da Coroa Portuguesa, onde conhece Santo Inácio de Loyola, São Francisco Xavier e outros co-fundadores da Companhia de Jesus, formando-se como Mestre em Artes. Depois, estuda Teologia na Sorbonne.
- Manuel da Nóbrega (Sanfins do Douro, Alijó, 18 de outubro de 1517 — Rio de Janeiro, 18 de outubro de 1570) foi um sacerdote jesuíta português, chefe da primeira missão jesuítica à América.[1] As cartas enviadas a seus superiores são documentos históricos sobre o Brasil colonial e a ação jesuítica no século XVI
- Bartolomeu Lourenço de Gusmão, SJ (Santos, dezembro de 1685 — Toledo, 18 de novembro de 1724), cognominado o padre voador, foi um sacerdote secular, cientista e inventor nascido na Capitania de São Vicente, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de "passarola"
- João Ramalho (Vouzela, 1493 — São Paulo, 1580) foi um aventureiro e explorador português. Viveu boa parte de sua vida entre índios tupiniquins, após chegar ao Brasil em 1515. Foi, inclusive, chefe de uma aldeia, após se tornar amigo próximo do cacique Tibiriçá, importante líder indígena tupiniquim na época dos primeiros anos da colonização portuguesa no Brasil.[1]
Teve um papel importante na aproximação pacífica entre índios e portugueses, principalmente na chegada de Martim Afonso de Sousa no Brasil, com quem se encontrou no território de São Vicente, e criou grande amizade. Após sua aproximação, casou-se com uma das filhas do cacique, a Bartira ("flor de árvore", em tupi), que posteriormente seria batizada sob o nome cristão de Isabel Dias
- Leonardo Nunes (Vila de São Vicente da Beira, Castelo Branco, em 21 de setembro de 1509 - faleceu vítima de um naufrágio ao largo da costa brasileira, em 30 de junho de 1554) foi um padre jesuíta português. Em São Vicente instalou um seminário, primeiro colégio da população local, onde professava a crença católica, a língua portuguesa e o latim.

Anónimo disse...


+ Maquetes de naus e caravelas
Flor de la Mar (em língua portuguesa "Flor do Mar") e Frol de la Mar (crónicas portuguesas do século XVI) foi uma nau portuguesa. O Museu Marítimo de Malaca alberga uma réplica da embarcação..

O São Martinho foi um galeão da Marinha Portuguesa, construído em 1580. Em 1588 foi escolhido pelo duque de Medina Sidónia - comandante da Armada Invencível - para sua nau capitânia. Quando a Armada Invencível foi reunida, verificou-se que o São Martinho era o melhor navio da esquadra,

O Padre Eterno foi um galeão português, construído no Brasil no século XVII. Foi considerado, à época, um dos maiores navios do mundo, foi Incorporado à Marinha Portuguesa

A nau Madre de Deus foi o maior navio do mundo no seu tempo, deslocando 1 600 toneladas. Construída na Ribeira das Naus em Lisboa em 1589, para a Carreira da Índia, tinha 50 metros de comprimento e 14,5 metros de largura. Em agosto de 1592, quando viajava com destino a Lisboa, na sua viagem de regresso da Índia, carregada de valiosíssimas mercadorias, foi atacada e capturada por uma frota inglesa, composta por seis navios, na baía de Santa Cruz, na ilha das Flores. A captura da Madre de Deus pelos piratas ingleses, constituiu um dos maiores saques da História

+ maquetes de monumentos
Igrejas de Goa
https://www.youtube.com/watch?v=mZPfgOo5sQE
igrejas de Salvador da Bahia
https://www.youtube.com/watch?v=ePmKgnsY758
conventos e igrejas do Rio de Janeiro
https://www.youtube.com/watch?v=F_kWWRxnpUE
https://www.youtube.com/watch?v=nvlK4Y2salQ
https://www.youtube.com/watch?v=xHmK27RabS8&t=2s

Gabinete Português de Leitura do Recife-PE
https://www.youtube.com/watch?v=KpknHKZurP0
REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA no Rio de Janeiro
https://www.youtube.com/watch?v=A3b-2jT2-6Y&t=120s

+ Cópias de tratados, de diários de bordo ou de navegação, de relatórios de viagens, relatos de naufrágios, dos ataques, das tripulações, de mapas de cartógrafos portugueses referentes aos novos territórios e continentes,

+ exemplares de especiarias, e dos alimentos e plantas encontrados na Asia e no Novo Mundo
+ histórias das ordens religiosas, jesuítas, franciscanos, etc.

e tantos outros estudos, obras literárias e monumentos que a diáspora portuguesa construiu e valorizou/valoriza em muitas partes do mundo

Seria ainda de incluir nomes de mulheres que certamente tiveram um papel importante

muito obrigada

Maria Isabel disse...

Gosto muito de ler o que escreve.
Todos os dias venho ver o que há de novo. Parabéns
Maria Isabel

Joaquim de Freitas disse...

Excelente espaço de liberdade, onde aprendi a melhorar a minha escrita e a conhecer melhor a paciência dum diplomata democrata. Com os meus agradecimentos e os parabéns pelo sucesso do blogue.

Anónimo disse...

Sr. Embaixador,
Peço desculpa por voltar a ocupar um pouco do seu espaço

Fiquei de consciência pesada por não ter mencionado o nome de mulheres portugueses da diáspora e para corrigir esse facto cito algumas dessas senhoras cujo percurso de vida tenho notado em várias publicações:

-a nossa muito conhecida Catarina de Bragança
(Vila Viçosa, 25 de novembro de 1638 – Lisboa, 31 de dezembro de 1705)
Catarina Henriqueta foi a esposa do rei Carlos II e Rainha Consorte do Reino da Inglaterra, Reino da Escócia e Reino da Irlanda de 1662 até 1685. Era filha de D. João IV, primeiro rei da Casa de Bragança em Portugal, e sua esposa Luísa de Gusmão.
“... Tudo ficou preparado para receber a católica princesa portuguesa em Portsmouth. Havia ainda algo que raras princesas da época podiam oferecer a Carlos II – um dote irrecusável de dois milhões de cruzados, a praça de Tânger em África, e a pequena feitoria na ilha de Bombaim, na Índia ...”

- Isabel de Portugal (Lisboa, 24 de outubro de 1503 – Toledo, 1 de maio de 1539) foi a esposa de Carlos V & I e Rainha Consorte da Espanha de 1526 até sua morte
Quando Carlos V se tornou-se o imperador, Isabel ficou também imperatriz, do Sacro Império Romano-Germânico . “... Filha do rei D. Manuel I e da rainha D. Maria, sua segunda mulher, Isabel foi a Imperatriz perfeitíssima lhe chamaram mais tarde os cronistas espanhóis. Numa Europa repleta de grandes convulsões politicas, religiosas e sociais, ela soube ser a mulher e a colaboradora do poderoso Carlos V. A sua beleza não foi um mito - basta olhá-la, serena e majestosa, pintada por Ticiano... Enquanto Carlos V estava em guerra ou a negociar tratados de paz com países ou regiões da Europa, Isabel tinha as responsabilidades de regente.” “... a imperatriz deu à luz, no dia 21 de Maio de 1527, o herdeiro do trono - Filipe (depois rei Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal)... tiveram 7 filhos. Quando Isabel de Portugal morreu de pós-parto, em 1539, o imperador estava ausente em Madrid e ficou muitíssimo amargurado...”

- Beatriz de Portugal (Lisboa, 31 de Dezembro de 1504 — Nice, 8 de Janeiro de 1538) foi uma Infanta de Portugal por nascimento, e duquesa de Sabóia pelo seu casamento com Carlos III, Duque de Saboia, a terceira filha do segundo casamento do rei D. Manuel I de Portugal com D. Maria, Infanta de Aragão.
Teresa de Portugal (ou Tarasia), também conhecida como Matilde (ou Mahaut) (Coimbra, 1151 — Veurne, 6 de maio de 1218[1]) foi uma infanta portuguesa, que, em virtude dos seus dois casamentos, se tornou Condessa da Flandres e Duquesa da Borgonha. O casamento com Filipe da Alsácia, Conde da Flandres (talvez um dos mais importantes aristocratas franceses da época) terá ocorrido em agosto de 1183,...Teresa trouxe consigo um séquito português composto de vários mercadores, que tiveram desta forma a oportunidade de fazer proliferar o comércio e os produtos portugueses no além-Pirenéus. “Teresa não teve e filhos, e quando era já viúva negociou o casamento da filha do Imperador Balduíno, Joana, herdeira do condado, com o filho do seu irmão D. Sancho I, Fernando. Este casamento tinha como objetivo fazer com que o condado continuasse ligado a Portugal...”

Anónimo disse...


- Dona Juliana Dias da Costa (1658-1733) era uma mulher de descendência portuguesa de Kochi levada para a corte de Aurangzeb, no Império Mughal, em Hindustan, que se tornou a favorita do Harém do imperador mogol da Índia Bahadur Shah I, filho de Aurangzeb. “Viveu por muitos anos na região de Deli168. Filha de um médico português com uma mulher escrava de Agra, à Juliana da Costa foi confiada à função de educar muitos príncipes asiáticos, além de ser peça chave para o processo de conversão dos mogóis, ao manifestar sua posição favorável aos portugueses....”

- Dona Inês de Miranda, “conhecida como ―Senhora de Baçaim‖. Viúva, levava uma vida de luxo. Morava num palácio fortificado e entre seus bens encontravam-se barcos de pesca e uma fábrica de aguardente de palmeira, além de ser responsável por administrar aldeias ao redor da Ilha e de manter um exército privado muito bem armado”

¬- Isabel de Portugal (Évora, 21 de fevereiro de 1397 — Dijon, 17 de dezembro de 1471) foi uma princesa portuguesa da dinastia de Avis, única filha do rei João I de Portugal e de sua mulher, Filipa de Lencastre. Era muito culta: lia e falava várias línguas e foi uma mecenas das artes. Traduzia para português romances de cavalaria e poemas escritos em francês ou alemão.
Em 1430, casou-se com Filipe III, Duque da Borgonha, com quem teve 3 filhos: António e José (que faleceram durante a infância) e Carlos, o Temerário (em francês: Charles le Hardi ou le Téméraire)

e tantas outras,
já me sinto melhor, não iria gostar de um museu sem a participação de mulheres portuguesas!
muito obrigada

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...