quinta-feira, setembro 03, 2020

Covid

Ou muito me engano ou a recusa em usar a app Stayaway Covid vai passar a ser, para muitos, uma patética forma de “resistência cívica”. 

Há quem ainda não tenha conseguido perceber que o vírus não tem qualquer ideologia, tal como o seu combate.

14 comentários:

Anónimo disse...

Hoje, no Publico, a propósito da covid, Manuel Loft escreve sobre os receios de uma nova vaga de "irracionalidade travestida de virtude". Será que Seixas da Costa já foi atingido por ela ?

MR

Anónimo disse...

Por mim, é uma forma de resistência linguística. Quando os saloios que deram um nome em inglês a esta aplicação feita por/para portugueses mudarem de ideias, talvez eu também o faça.

Luís Lavoura disse...

As apps são coisas de yuppies. Eles é que têm telemóveis finos, que trazem constantemente no bolso. Boa parte do povo português não tem dinheiro nem tempo para esses brinquedos. Um trabalhador da construção civil não pode andar com um telemóvel grande constantemente no bolso, pronto a identificar os seus contactos. Nem, aliás, tem dinheiro para o comprar.
Eu conheço montes de pessoas que não têm smartphone. A começar por mim mesmo.

Luís Lavoura disse...

Isso de estar interessado em saber que se esteve em contacto com uma pessoa infetada, e então ir logo a correr fazer um teste (que, em geral, custa dinheiro e tempo) para saber se também se ficou infetado, é coisa que só apela a yuppies que podem teletrabalhar e que, aliás, ficam todos contentes por terem uma ocasião para serem dispensados de ir trabalhar. A maior parte do povo português tem que ganhar a vida diariamente a trabalhar a sério e não tem qualquer interesse em ser obrigada a ficar duas semanas de quarentena. Pelo que, ou não usará a app ou, mesmo que a tenha no telemóvel, não ligará aos seus alertas.

Luís Lavoura disse...

O combate ao vírus pode não ter, teoricamente, qualquer combate. Na prática, serve para os saudosistas (confessados ou inconfessados) de outros tempos eliminarem liberdades duramente conquistadas, como por exemplo o direito de reunião, o qual até está consagrado na Constituição mas que foi vilmente eliminado.

Anónimo disse...

O Seixas da Costa também estará disponivel para subscrever isto :
https://www.dn.pt/mundo/dgs-do-canada-recomenda-o-uso-de-mascara-durante-o-sexo-e-nada-de-beijos-12602157.html?


MR

Anónimo disse...

E quem não tem smartphone?

Anónimo disse...

aproveito a boleia do post do Sr. Embaixador
para perguntar porque motivo as autoridades britânicas têm tanto gosto em
infernizar a vida dos compatriotas que precisam de reduzir a deficiência de vitamina D e garantir um melhor nível da mesma?

então se existem os testes porque insistem esses senhores ou senhoras em exigir essa medida medieval que são as quarentenas?! não bastaria indicar a quarentena para aqueles que
testam positivo como medida preventiva para os outros e de cura para eles?

sempre prontos a processar este ou aquele, não se houve contestação, ou
não saberão os súbditos que se os países além do Canal da Mancha vão ao fundo, o número de desempregados deles poderá bem subir…

Anónimo disse...

Quem não tem smartphone não tem existência jurídica?
Merece morrer de Covid ?

Anónimo disse...

Se, muitos aderirem à aplicação
Se, todos os infetados introduzirem o código
O país pára...outra vez.

Ou, também é facultativo ficar em quarentena? De momento 14 dias...

Anónimo disse...

Sinceramente, acho que António Costa pode não ter ajudado à "implantação" da aplicação. Nessa medida, podee haver uma resistência política

Anónimo disse...

"3 de setembro de 2020 às 17:12" - quer o quê? que as pessos passem a andar com uma fita amarela na cabeça, para que toda a gente veja que estão infetadas? Ou já se está a candidatar a um smartphonezinho oferecido pelo Estado?

António disse...

No meu caso não posso usar essa app. Como o meu telemóvel tem uns 5 ou 6 anos não é compatível. Teria de fazer um upgrade para um sistema operativo que o hardware não comporta. Ou seja, comprar um telemóvel novo.
Diga lá ao seu amigo António Costa que há gente que ainda há gente que não troca de telemóvel todos os anos. Mande fazer uma app que não seja só para ricos e idiotas pobres.
Obrigado.

Anónimo disse...

E porque teve a aplicação um nome em inglês? E qual é a empresa que está a ganhar com as descargas da dita aplicação? Pertence a alguém ligado a algum governante ou ex-governante? São tantos milhares de pessoas (serão milhões?) que acho que o número de descargas pode não vir a satisfazer os números que o Governo quer.

O outro lado do vento

Na passada semana, publiquei na "Visão", a convite da revista, um artigo com o título em epígrafe.  Agora que já saiu um novo núme...