quinta-feira, setembro 10, 2020

Os que perderam o Norte

A “righteousness” da Europa do Norte é um velho vício arrogante. Vimo-lo emergir nos tempos negros da Troika. Sempre por cá encontrou seguidores, como sabemos. Ressurgiu agora na pandemia, através de uma fauna de neo-libertários, à cata de argumentos políticos auto-flagelatórios

4 comentários:

Anónimo disse...

Senhor embaixador permita-me discordar da sua posição relativamente a esta matéria, pois, por mais incomodativo que seja, tenho que admitir que os povos do Norte têm razão. Não será profundamente injusto estarem eternamente a contribuir e os povos do Sul eternamente em agonia financeira? Isto porque não planificam, não se organizam, não atendem às necessidades das populações, porque permitem a corrupção e o saque dos dinheiros públicos..., enfim! Por tudo isto é muito mais eu tenho que admitir que têm, infelizmente razão.

Anónimo disse...

Tavez os povos do sul devessem ser mais iguais a si mesmos e deixar de tentar singrar e crescer dento de moldes desadequados aos seus climas , almas e culturas.Ainda vamos a tempo!
De resto concordo com o nosso ilustre embaixador

João Cabral disse...

E não há palavra portuguesa para "righteousness", senhor embaixador? Dezenas... É curioso que vá buscar uma palavra do país mais arrogante de todos, que acha que só está bem fora da UE. E com este uso desbragado e injustificável de anglicismos e galicismos se demonstra o nosso complexo de inferioridade em relação ao que vem de fora.

Anónimo disse...

porque é que não se admitem nas nossas instituições
especialmente bancárias alguns desses especialistas do norte que teriam a responsabilidade de vigiar as saídas dos nossos dinheiros?!
mas não do tipo daqueles que já cá estiveram, porque parece que esses viam no país deles e aqui não viram nada, talvez encandeados pela forte luz solar?!
e a "agonia financeira" parece que foi tratada como antigamente, com sangrias e ventosas!

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...