O comportamento de Trump em Londres era previsível. Mas a subserviência britânica, sem a menor reação da parte do governo, em face das constantes ingerências na política interna do país que o acolhia, é francamente chocante. E o silêncio medíocre de Theresa May, ao ouvir os ataques soezes ao Mayor de Londres é muito triste.
quarta-feira, junho 05, 2019
Trump em Londres
O comportamento de Trump em Londres era previsível. Mas a subserviência britânica, sem a menor reação da parte do governo, em face das constantes ingerências na política interna do país que o acolhia, é francamente chocante. E o silêncio medíocre de Theresa May, ao ouvir os ataques soezes ao Mayor de Londres é muito triste.
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Os amigos maluquinhos da Ucrânia
Chegou-me há dias um documento, assinado por algumas personagens de países do Leste da Europa em que, entre outras coisas, se defende isto: ...
5 comentários:
O Trump acabou por ter de explicar que a NHS estava fora dos seus interesses comerciais .
Devem-lhe ter dito que o povo britanico se insurgeria caso os EUA se imiscuissem demasiado no servico nacional de saude.
Por cá teria sucedido o mesmo. Somos tão vassalos dos EUA como os Britânicos. Aquela "tradição" dos MNE's portugueses, uma vez assumem o lugar irem a correr ao beija-mão a Washington é uma das muitas outras provas disso.
Aviltantes, do começo ao fim, insultos e subserviência, pompa e folclore, esparramados no Instagram da excursão da família Trump aos palácios ingleses. Ao que o RU chegou, escreveu hoje Ferreira Fernandes. Não que a sua soberana, e os seus vários governos, não tenham recebido com honras de estado ao longo dos anos um rol de ditadores e de outras figuras tenebrosas.
Se eu tivesse escrito a metade desta frase, sei de alguns que me teriam jà « fuzilado » com o teclado… Mas o RU foi desde sempre o porta-aviões americano ancorado ao largo das costas da Europa.
Então não autorizaram Trump a sentar-se na cadeira de W.Churchill, no seu Gabinete, para uma conferência de imprensa?
Mas que raio de país é este que convida a Chanceleira Alemã, a sentar-se à mesa dos vencedores da guerra, à Buckingham?
Enquanto “esquecem” de convidar o representante do verdadeiro vencedor desta guerra, o povo soviético?
Incapazes de esquecer a “política” durante dois dias, para prestar homenagem aos seus 26 milhões de mortos?
A pérfida Albion merece bem o seu qualificativo.
Tem toda a razão o Leitor Joaquim de Freitas.
Realmente! Aquele país, o R.U, "passou-se dos carretos"!
O Reino Unido é hoje uma humilde Nação, sem rumo e que vái ficar completamente nas mãos dos EUA. Alias, já era, desde há muito, um submarino dos EUA junto da U.E.
Fora da União Europeia e dependente de Washington, no plano económico, vão definhar.
Tenho pena de ver um páis tão grandioso ser absorvido politica e economicamente pelos EUA, afinal de contas, quem sempre, desde há décadas, lhe vem imponndo os procedimentos políticos na cena internacional. E foi um raio de um azar - que a Diplomacia britânica poderia ter evitado, se quisesse - Trump ter "aterrado" em Londres, tendo como PM uma "Lame-Duck", na pessoa da actual PM, em vias de sair de palco. E, com uma Raínha a cair da tripeça, tudo foi mau, com o arrogante PR dos EUA a liderar a visita, humilhando o R.U.
Voltando aos tais 75 anos de comemoração do D-Day, é espantoso e chocante que o que se passou naquelas cerimónias, quer com a ALE, quer com a Rússia, no respeitante aos convites feitos.
Esta Europa está de rastos! Sem orgulho, sem auto-respeito, sem nada! Vergada aos "irmão" Americano. Uma vergonha! Uma porcaria!
a) Jorge Albuquerque
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