Participava num debate em Lisboa, há anos, com outros intervenientes, sobre um tema internacional, com largas dezenas de pessoas a assistir.
A certo passo, vi o telefone a “flashar”. Era do “Jornal de Notícias”. Era o dia da semana em que, até ao final da tarde, eu devia para lá enviar o meu artigo.
Discretamente, enviei uma mensagem dizendo que não podia atender. De volta: “A que horas manda o seu artigo?”. Respondi: “Antes das 20, como é habitual”. Nova mensagem do JN: “Hoje é noite de S. João! Fechamos bastante mais cedo...”
Ó diabo! O rascunho do texto já estava no iPad, desde a véspera, mas precisava de ser ainda bastante trabalhado. Na hora seguinte, teve a sua graça terminá-lo, ali mesmo, sem ninguém suspeitar, à frente de toda aquela gente! E o tema era bem diferente do que estava em discussão...
Afinal, a ubiquidade pode assumir várias formas.
Afinal, a ubiquidade pode assumir várias formas.
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