Em política, o atual presidente da República sabe mais a dormir (e ele dorme pouco) do que a maioria da classe política da paróquia acordada.
Sendo assim, tenho absoluta certeza de que, ao proferir as suas já famosas declarações na FLAD, de prenúncio de uma “crise da direita”, para ela se insinuando como terapia compensatória de equilíbrio do regime, sabia perfeitamente que iria gerar um tsunami de críticas.
Isto leva a que seja legítimo que nos interroguemos sobre o seu real propósito, ao dizer o que disse.
E como eu gostaria de ouvir o comentador Marcelo Rebelo de Sousa a dissecar, com bisturi crítico, o que foi dito pelo chefe de Estado, nessa ocasião!
Um dia, em Paris, com Marcelo presente, Eduardo Lourenço comparou essa tarefa de comentador de muitos anos a alguém de uma pequena localidade que está numa varanda, vendo passar as pessoas na rua, e sobre elas se vai pronunciando. E Lourenço acrescentou: “Às vezes, da varanda, ele vê passar, na rua, Marcelo Rebelo de Sousa e, claro, também o comenta...”
Não desesperemos, pois.
4 comentários:
fico a pensar se nao tera sido por algum interesse trumpista em saber o que se passa naquela ilha de esquerda europeia...
Nada de desespero !
Actualmente existe mais desespero no povão que viaja nos transportes públicos!
E a esquerda como anda?!
https://eco.sapo.pt/opiniao/a-corrupcao-o-partido-socialista-e-o-homo-erectus/
Senhor Embaixador, acha que os 70% da abstenção nas últimas eleições está a desesperar? Quer é outro dia de praia que a política nada interessa.
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