Há pouco, li uma citação de Jorge Luís Borges: “No hables a menos que puedas mejorar el silencio”. E ao ver o nome Borges associado à palavra silêncio, vieram-me à memória duas figuras que faziam parte do meu cenário de infância e juventude, em Vila Real: os “Borginhos”.
quinta-feira, maio 13, 2021
O silêncio dos Borges
Há pouco, li uma citação de Jorge Luís Borges: “No hables a menos que puedas mejorar el silencio”. E ao ver o nome Borges associado à palavra silêncio, vieram-me à memória duas figuras que faziam parte do meu cenário de infância e juventude, em Vila Real: os “Borginhos”.
quarta-feira, maio 12, 2021
“A Arte da Guerra”
Pode ver aqui.
Mito
terça-feira, maio 11, 2021
Do Sporting
segunda-feira, maio 10, 2021
Mitterrand e a moda
Caramba! Passaram já 40 anos! Lembro bem a noite de 10 de maio de 1981, dia da vitória de François Mitterrand nas eleições presidenciais francesas.
O ar do tempo
domingo, maio 09, 2021
Realmente
As têvês
After Eight
Creio que foi já nos anos 70 que o “After Eight” entrou em Portugal. A certa altura, não havia jantar social em que, com o café, não fossem servidos aqueles retângulos de chocolate com uma pasta de mentol dentro.
Notícias do foguetão
sábado, maio 08, 2021
Uma tasca histórica
Na fotografia estão pai, mãe e filho, a “troika do bem” que rege a “Imperial de Campo de Ourique”, uma das minhas mesas de estimação.
Brasil
PPUE 2021
Barreto
Moedas
sexta-feira, maio 07, 2021
“Observare”
Este sábado, o “Observare” será naturalmente dedicado à Europa, em especial à reunião magna do Porto.
Em terras de Sá Carneiro
À dúzia!
O Estrela da Amadora ganhou 2-1 ao União de Leiria. Durante alguns segundos (leram bem!), ao minuto 83, o Estrela, por uma confusão aquando de uma substituição, teve momentaneamente 12 jogadores em campo. O árbitro deu rapidamente conta do sucedido, a situação foi corrigida e o jogo prosseguiu. No final, o Leiria anunciou ir protestar o jogo. (Claro! Só faltou aos seus dirigentes dizerem: “Se tivéssemos ganhado, protestávamos na mesma...”. Nós sabemos!)
Eduardo Cabrita
Escrevi, há tempos, um texto em que dizia isto sobre Eduardo Cabrita. Em tempos de “assédio” ao ministro, por parte da oposição, aqui repito:
Precedências
Quem fica à frente de quem numa cerimónia pode parecer uma questão bizantina para um observador comum, mas não o é para quem conhece as questões institucionais.
quinta-feira, maio 06, 2021
Verdes, na Escócia
Atestei o depósito, entrei na loja, levei, de uma prateleira, o “Sunday Times Scotland” e fui pagar. Ao balcão, uma senhora, na casa dos (então meus também) quarenta, com uns olhos verdes. Deslumbrantes.
Chegado à porta, voltei atrás e disse à senhora, sem grande jeito para estas coisas: “Não vai levar a mal se eu lhe disser uma coisa? Tem uns olhos lindíssimos! É só isso que queria dizer-lhe!”.
Ela sorriu, levemente, e disse “Thank you!”
A minha dúvida é se ela tomou nota da matrícula, do nome no cartão de crédito, se isto pode ser considerado assédio e se o crime terá prescrito, não obstante eu poder invocar imunidade diplomática. Estou a brincar? Não, já não sei se estou a brincar!
“A Arte da Guerra”
Falamos da reunião entre a União Europeia e a Índia, das atribulações de Emmanuel Macron com os militares franceses e, finalmente, do modo como o papa Francisco está a gerir a transparência financeira do Vaticano.
Ser “benfiquista”!
Sancho
Aqui por Lisboa, há alguns, poucos, restaurantes em que a moda quase não toca. Muitos dirão: e ainda bem! Um deles é o "Sancho", na Travessa da Glória. bem junto aos Restauradores. É um restaurante que conheço há várias décadas, que não aparece com frequência nos guias, que não anda nas bocas da crítica, mas onde, desde há muito, se pode encontrar uma cozinha sólida, sã, com uma qualidade constante que, não lhe conferindo um espaço de destaque nos Michelin & Cia, lhe garante um lugar na simpatia de muita gente que o frequenta, alguns com persistente e leal regularidade. Voltei lá, não há muito tempo, para um almoço de trabalho, com um amigo. Cheguei antes dele. Disse o seu nome e logo alguém ordenou: “Leva o senhor embaixador à mesa do senhor doutor...”. Como já lá não ia há uns tempos, tive de fazer “de conta” de que não fiquei surpreendido por me terem identificado (ou teria sido o meu amigo que alertou, como hipótese mais modesta). O almoço foi agradável e, a aquilatar pela lista que no início consultei, os preços estão numa escala de razoabilidade. Não posso dizer que saí esmagado de luxúria gastronómica, mas - com a franqueza com que digo sempre aquilo que penso dos locais que visito - posso dizer que fiquei satisfeito. Uma cozinha de restaurante para uso regular é aquilo mesmo: qualidade sustentada, serviço atencioso, cuidado com os clientes, tudo coisas que, nos tempos que correm, fico sempre contente por encontrar em Lisboa. Não sei quando vou voltar ao Sancho, mas, da próxima vez que andar pelo pelo fundo da Avenida da Liberdade, vou-me lembrar deste restaurante onde, pela primeira vez, nos anos 60, um tio que já lá vai há muito me levou a almoçar, numa primeira aprendizagem das mesas de uma Lisboa que, felizmente, ainda conseguimos reencontrar nos dias de hoje.
quarta-feira, maio 05, 2021
Nunca interromper!
Por muitos anos, em Campo de Ourique, havia dois restaurantes cuja clientela se dividia bastante, ideologicamente.
terça-feira, maio 04, 2021
País sem censo
Que medo! Vem aí o comunismo!
Alentejo desencantado
O sal da vida
segunda-feira, maio 03, 2021
Então, nada?
domingo, maio 02, 2021
Justiça
Mãe
Não sei como vieste,
mas deve haver um caminho
para regressar da morte.
Estás sentada no jardim,
as mãos no regaço cheias de doçura,
os olhos pousados nas últimas rosas
dos grandes e calmos dias de setembro.
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.
Turismo de família
Tenho uns familiares que estão a pensar comprar uma propriedade, algures no Alentejo, para aí instalar um “turismo rural”. O entusiasmo da família com o empreendimento está a ser tal que todos já prometem ir lá passar uns dias.
“Observare”
Pode ver aqui.
Avisem-me, está bem?
Queria pedir o favor de me avisarem quando a ponte suspensa de Arouca deixar de ter visitantes. Nessa altura, quando puder passar por lá (aproveitarei, já agora, para ir almoçar ao “Parlamento” e encontrar, pela cidade, a nossa amiga Josefina e, se calhar, o Joaquim Brandão, como me aconteceu da última vez), gostaria de ter essa experiência. Mas não antes!
sábado, maio 01, 2021
Notícias do fim do mundo
Um grande amigo contou-me que costumava dizer aos seus conhecidos estrangeiros que, se um dia se anunciasse o fim do mundo, uma maneira de se protegerem era virem viver para Portugal: cá, tudo chegava com dez anos de atraso! Hoje, ao ler algumas “ondas” que por aí andam, podemos concluir que o tempo de espera de certos ciclos se encurtou: as coisas chegam cá mais rapidamente. Só que o estilo de abordagem lusa do tema é como o bife, é “à moda da casa”.
Sociologia empírica
Há pouco, deu-me para olhar para as estatísticas de visitantes deste blogue, oferecidas pelo próprio sistema. Não resisti a fazer alguma breve interpretação do números, sempre tendo presente que visitas não equivalem necessariamente a leitores. Por exemplo, não acredito ter leitores nos 176 países de onde houve visitas registadas ao blogue. Por isso, valendo o que vale, aqui fica essa análise.
sexta-feira, abril 30, 2021
A geografia da vida
O inferno das máscaras retira a naturalidade às relações humanas e, em especial, à alegria dos encontros fortuitos. (Claro que sei que tem que ser assim! - e isto é um aviso para quantos tresleem tudo o que se escreve!). Damos de frente (ia dizer “de caras”, mas, afinal, é só “meia” cara) com pessoas que julgamos conhecer e, a menos que um de nós arrisque identificar-se (mas é um tanto ridículo se, afinal, a pessoa acaba por não ser quem julgamos), ficamos a olhar-nos de modo estranho, até que desistimos desse consumar esse potencial “descobrimento” aventuroso.
Alves dos Santos
Palermice
quinta-feira, abril 29, 2021
“O Mundo não tem de ser assim”
Ela aí está, com o belo título de “O Mundo não tem de ser assim”, uma biografia muito completa de António Guterres.
quarta-feira, abril 28, 2021
“A Arte da Guerra”
Da importância a nível nacional espanhol das eleições regionais em Madrid à crise política e às dependências externas da Geórgia, passando por uma reflexão sobre a primeira cimeira da NATO com Biden.
Se Conceição
A Se Conceição era mãe da Arménia. Ditas as coisas assim desta forma, as coisas ficam pouco compreensíveis. “Se” Conceição era o nome que eu e os meus primos dávamos a uma empregada da minha avó paterna, na nossa infância, lá por Viana do Castelo: abreviatura de Senhora Conceição.
Na morte de Mara Abrantes
Por muitos anos, no mundo das artes performativas, não havia muitos brasileiros que vivessem em Portugal e que fossem bastante conhecidos. Ou melhor, havia dois: Mara Abrantes, uma cantora mulata (não sei se isto hoje ainda se pode dizer assim, mas eu digo), e Badaró, um cómico que por cá ficou, depois de um tempo em que algumas “revistas” brasileiras andaram, com um sucesso proporcional à poupança de tecido nos trajes das respetivas artistas, por palcos divertidos de Lisboa e Porto.
Biden
Decidam-se!
Linguareiros
Conversa de sala de espera
terça-feira, abril 27, 2021
Calamidade!
Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...