Foi há menos de oito dias. Tinha no meu telefone nota de um telefonema do Amândio Silva. Como, muito pouco tempo antes, numa conversa com o Carlos Cristo, eu tinha perguntado se o Amândio não tinha ainda escrito as suas memórias - um relato, por mínimo que fosse, sobre a sua extraordinária vida - pensei que o circuito se tivesse “fechado” e ele me viesse falar disso mesmo. Foi nessa convicção que lhe liguei de volta!
domingo, janeiro 31, 2021
Amândio Silva
Foi há menos de oito dias. Tinha no meu telefone nota de um telefonema do Amândio Silva. Como, muito pouco tempo antes, numa conversa com o Carlos Cristo, eu tinha perguntado se o Amândio não tinha ainda escrito as suas memórias - um relato, por mínimo que fosse, sobre a sua extraordinária vida - pensei que o circuito se tivesse “fechado” e ele me viesse falar disso mesmo. Foi nessa convicção que lhe liguei de volta!
O lixo político
Platitudes
sábado, janeiro 30, 2021
“Observare”
Na TVI, depois do jornal da meia noite, de sábado para domingo, poderá ver o ”Observare”, um programa sobre temas internacionais.
Chinas
Lei eleitoral
Salvação?
sexta-feira, janeiro 29, 2021
Já agora...
Vacinas
Lei do mercado
Decência
Escumalha
Liberais
Governo
“Pega na lancheira...”
Alertas
Eutanásia
Liberdade, liberdade...
Ainda Marcelo
Brasil
Venezuela
quinta-feira, janeiro 28, 2021
A vida relativa
Eu andava nos últimos anos do liceu. Uma noite, a rádio, no dia seguinte a televisão, no outro dia ainda os jornais do Porto que se liam lá por casa, em Vila Real, trouxeram o relato dramático do desastre.
quarta-feira, janeiro 27, 2021
Um outro país que aí existe
Numa destas noites, para escapar ao debate político nas televisões, nas margens das regras de confinamento, saí a pé uns quarteirões. Deparei, numa porta iluminada, com uma loja de produtos de alimentação e de primeira necessidade. Não precisava de nada, mas entrei. Uma cara escura, com uma máscara negra, deu-me um “boa noite” com sotaque. Para justificar a incursão, comprei qualquer coisa, de que, verdadeiramente, não sentia falta. Ao contrário do que costumo fazer com os estrangeiros com quem calha cruzar-me no mundo do comércio, nos restaurantes ou nos Uber, não perguntei de onde era. Sri Lanka ou Bangladesh ou Paquistão seria, com certeza, a resposta. Mas podia ser o Nepal, mas raramente a Índia.
terça-feira, janeiro 26, 2021
Já é azar!
Conseguir um estacionamento perto do oculista, com uma farmácia em frente, onde “aviei” uma receita que trazia à mão desde ontem, prenunciava um bom início de tarde. Esta Lisboa pandémica, tem uma vaga em cada esquina. Função executada, regresso ao carro. Não abre! Não abre? Não abre! Ó diabo! Será a pilha?
segunda-feira, janeiro 25, 2021
Rosalina Machado
Era uma mulher-sorriso, uma presença muito agradável, a simpatia em pessoa. Conheci-a, há muitos anos, através de amigos comuns. Era uma figura solidária, uma empresária corajosa. Na última década, encontrámo-nos na tertúlia “Grupo Amizade”, sob o simpático acolhimento do João Flores, que há meses desapareceu. A Rosalina, no dia seguinte ao seu marido Francisco, sai hoje de cena. Muito triste.
Para os próximos anos
Uma leitura (útil) de Paulo Querido
10 “tweets” da noite eleitoral
* A direita não ganhou esta eleição. O vencedor matemático desta eleição chama-se bloco central e concorreu sob o heterónimo de Marcelo Rebelo de Sousa.
domingo, janeiro 24, 2021
Dias de presidenciais
Baptista-Bastos tinha, como pergunta sacramental das suas entrevistas, o “onde é que você estava no 25 de Abril?”. Hoje, deu-me para perguntar a mim mesmo onde estava nas datas das nove eleições presidenciais até hoje realizadas em democracia.
Carlos Antunes
Não sei exatamente quando conheci o Carlos Antunes. Ele era, para mim, uma figura quase mítica, desde antes do 25 de abril, na oposição violenta contra a ditadura.
“Casa Carlucci”
Não tinha notado que, à residência do embaixador americano em Portugal, havia sido dado o nome de “Casa Carlucci”, como se vê num azulejo na parede. (Passei por lá há pouco).
sábado, janeiro 23, 2021
“Observare”
Máscaras de pano
Reconhecimento
Incivilidade espertalhota
Larry King
Olrik por Védrine
Para parte da geração portuguesa que teve a infância ou juventude nos anos 50 do século passado (por alguma razão, custa-me sempre escrever a expressão "do século passado"), as aventuras de "Blake et Mortimer", da autoria de Edgar P. Jacobs, são, ainda hoje, uma recordação muito viva.
sexta-feira, janeiro 22, 2021
O novo amigo americano
Os Estados Unidos da América são um país amigo de Portugal. A nossa relação é muito assimétrica: para Portugal, a ligação transatlântica é um eixo central da nossa postura externa - o único que sobreviveu ao 25 de abril. Para os Estados Unidos, Portugal tem uma escassa importância como aliado. Pelo meio, estão, claro, as Lajes, mas até aí as coisas são o que são: para Washington já não é um dossiê vital, para Lisboa é um tema com diversos impactos, em especial internos. Por isso, existe sempre a expetativa de que uma nova administração o venha a tratar de uma forma que leve em conta os interesses que temos por relevantes. As desilusões, neste domínio, costumam ser bastantes, vale a pena dizer.
Lembrei-me do Luís
quinta-feira, janeiro 21, 2021
quarta-feira, janeiro 20, 2021
Dez “tweets” para uma posse
Bom senso e bom gosto
A experiência demonstra que o sistema político, instituído em 1976, privilegia a reeleição do presidente em exercício. A cada inquilino que colocou em Belém, o eleitorado concedeu sempre uma década no cargo.
Nem gato!
terça-feira, janeiro 19, 2021
“Trump ganhou!”
Uma pátria de sábios
Mesas perdidas
Foi no início deste século. Tinha tido o cuidado de telefonar para aquele restaurante, nas cercanias de Vila Real, por terras por onde Camilo tinha andado, pedindo para terem preparado um determinado prato, para ser servido logo que chegássemos.
segunda-feira, janeiro 18, 2021
Pandemia
Hipocrisia
Voto eletrónico
domingo, janeiro 17, 2021
Então e a reflexão?
Há anos que ando a dizer que o “dia de reflexão”, as 24 horas sem campanha antes do dia do voto, é uma coisa ridícula, um atestado de menorização da capacidade dos eleitores decidirem por si próprios.
sábado, janeiro 16, 2021
“Observare”
Nesta altura em que passam 30 anos desde a primeira Guerra do Golfo, na qual uma coligação de 35 países, liderada pelos Estados Unidos, munida de um mandato do Conselho de Segurança da ONU, reagiu militarmente à invasão do Kuwait pelo Iraque, o “Observare” convidou a professora Patrícia Galvão Teles para connosco analisar o estado do multilateralismo. E também abordaremos a diplomacia das vacinas. Por ali falarei também da tomada de posição coletiva dos chefes militares americanos e da recandidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU.
Confinamento ?
Ontem, o anunciado confinamento claramente falhou.
Hoje, ao que consta, há imensa gente por aí a gozar o sol, “nas tintas” para a lei de exceção.
Quando um governo dramatiza uma situação - e bem, em função de uma tragédia coletiva cada vez mais evidente - e aquilo que esse governo determina não é cumprido, ao que parece por uma utilização abusiva das exceções que se pensava irem ser utilizadas com honestidade e bom senso, somos obrigados a concluir que estamos perante uma diluição perigosa da autoridade do Estado.
Ao contrário do que se possa pensar, a democracia não concede aos cidadãos o direito individual de decidir sobre aquilo que devem cumprir, dentro daquilo que lhe é indicado como devendo ser cumprido. A lei não é “facultativa”.
Como cidadão, tenho o direito de ver respeitado pelos outros aquilo que a autoridade democrática - isto é, o poder legítimo, que o nosso voto coletivo escolheu - determinou que deva ser feito.
Ao contrário do que uma leitura primária - mas também saloia e egoísta - pode concluir, cada um poder fazer “o que lhe der na real gana” não significa liberdade, representa apenas o primado de um arbítrio que acaba por limitar os nossos direitos cívicos.
sexta-feira, janeiro 15, 2021
A Europa e o unanimismo
Deve uma Presidência portuguesa da União Europeia obrigar todas as forças políticas a um compromisso de lealdade, ocultando divergências, para não pôr em causa a imagem externa do país, no semestre de exercício?
Respeito
A profunda revolta sentida pelo povo palestino, depois de décadas de injustiça e de hostilidade a que continua a ser submetido pelos governo...