domingo, outubro 06, 2024

As guerras de Israel


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2 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Embaixador: O que o "The Jerusalem Post" escreveu e não pode esconder é que os motivos de “Israel” no Líbano, em Gaza e no Médio Oriente baseiam-se numa interpretação distorcida da religião, de Deus e da lei judaica."

Como outro exemplo assustador de construção de narrativas criminosas e ofuscação deliberada para evitar uma reação global, os meios de comunicação israelitas publicaram artigos justificando o genocídio, apesar de não terem qualquer justificação no Judaísmo. O culpado e propagador do ódio desta vez é o "The Jerusalem Post", que publicou um artigo argumentando que “Deus deu o Líbano a Israel”.

Esta narrativa descarada invoca as chamadas protecções divinas e justifica ataques ilegais contra o Líbano, um membro soberano das Nações Unidas, e Gaza, um território ocupado.

Esta narrativa revela que “Israel” quer expandir deliberadamente o conflito no Médio Oriente e desmascara o chamado argumento da “autodefesa” que tem sido utilizado por Netanyahu para justificar a sua incessante onda de assassinatos.

Se o Senhor Embaixador pudesse ouvir o que disse B.H.Levy hoje na BFMTV, (canal às ordens de sisonismo como todos os meios francesese), "sobre o direito de Israel a defensor-se, sem limite," aparece claramente a ideia de que Israel quer ser o "unico poder da região," e que atacarà as instalações nucleares iranianas com ou sem val dos EUA.

Anónimo disse...

“As guerras de Israel” são as guerras dos EUA.

Os governos do mundo inteiro assistem, pedem, clamam, até o papa reza pelas vítimas todas, mas ficam todos acomodados enquanto a matança prossegue.

A ONU aprova resoluções ou não aprova porque os EUA as vetam. O Secretário-Geral condena “ambos os lados” e mesmo assim é destratado por Israel, com os EUA a fingir que não ouvem.

A verdade é que omitem o papel dos EUA, e da Alemanha, enquanto fornecedores, em contínuo, das bombas que destroem e matam tudo em redor.

A postura da comunicação social é claramente pró Israel, tal como a Igreja. Mostram as imagens da destruição e do sofrimento daquelas gentes, porque lhes dá audiências, mas justificam com o “direito à defesa” a expansão, a colonização que Israel desenvolve há muitos e muitos anos.

Na hora em que os EUA acabarem com os voos diários que abastecem o exército israelita, a guerra baixará de intensidade, a diplomacia fará o seu caminho.

Não há outra forma. Mas isso não irá acontecer. A vida dos povos nunca foi coisa que preocupasse os governantes americanos nem os governantes israelitas.
J. Carvalho

Jogos de guerra ou brincar com o fogo

(Vai para 10 anos, publiquei aqui este texto, sob o título em epígrafe. Nos dias de hoje, imagino que a sua leitura possa chocar muita gente...