É extraordinário como, num país moderno, as entidades encarregadas da proteção das figuras de Estado cometem o erro - crasso e primário - de permitir que o chefe do Estado e do governo façam uma viagem conjunta num helicóptero. Nem no Terceiro Mundo, se isto ainda se pode dizer!
9 comentários:
Neste particular, as monarquias costumam ser mais restritivas.
É no que dá o amiguismo, entre republicanos baldas.
É o muito característico "não há azar" e "vai correr tudo bem".
Incompetência é uma amabilidade da sua parte.
Sei de pais que durante anos nem sequer viajavam no mesmo avião, as probabilidades até eram menores que num helicóptero de haver problemas mas mesmo 1% era demais para quem não queria deixar cá os filhos órfãos só para não perder umas horas na vida.
Boa tarde
Respeito, sempre, a opinião de outrem, concordo umas vezes, discordo de outras.
A minha opinião é a de que, este tema, é apenas mais um que elucida bem o estado de coisas neste tão maltratado pais, e mostra à evidencia o profissionalismo de muitos, o sentido de Estado e noção de responsabilidades de muitos mais, a começar pelos titulares de órgãos de soberania.
Porreirismo nacional ao seu melhor estilo. No fim do "passeio" devem ter tirado umas selfies!
António R. Cabral
Muito bem observado.
É devido a uma atitude destas que há uns meses o presidente do Irão morreu num desastre de helicóptero.
manuel campos
Uma viagem de avião é muito menos perigosa do que uma de carro, e muitíssimo menos do que uma de helicóptero.
Se os pais não queriam viajar num mesmo avião, deveriam ter igualmente o cuidado de não viajarem num mesmo automóvel.
Luis Lavoura
Muito agradeço as sua sábias palavras.
Respondo-lhe como respondo sempre a quem se me dirige, desta vez no entanto para o informar que não lhe respondo nada.
Penso que a génese deste post, é o crasch a que se refere.
Hoje estive em Baião. No restaurante, na mesa ao lado, a conversa era mais ou menos assim,
- Os gajos vieram de helicóptero, pousaram no campo de futebol, depois meteram-se no autocarro mais o Presidente da câmara e foram para o miradouro do Gove.
-Fazer o quê?
- Oh pá, foram ver o que ardeu e tinham lá uma mulher que ficou sem casa
- Vão-lhe reconstruir a casa?
- Não sei, disseram que vão ajudar depois o Presidente da Câmara ainda quis falar sobre os prejuízos e os apoios, mas eles estavam com pressa, regressaram ao campo de futebol
- Mas então que vieram cá fazer?
- Ora, não viste o telejornal, vieram fazer aquele número para a televisão.
J. Carvalho
Manuel Campos,
dixit.
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