A narrativa pró-Israel sublinha a importância de os israelitas poderem viver na sua terra, em paz e segurança. Mas nem uma palavra sobre o dever da comunidade internacional, criadora de Israel, de dar paz e segurança, na sua terra, ao povo palestino. Há uma hierarquia entre os povos? Chama-se a isto racismo.
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Queijos
Parabéns ao nosso excelente queijo! Confesso que estou muito curioso sobre o que dirá a imprensa francesa nos próximos dias.
1 comentário:
Chama-se a isto racismo.
Mas é claro que há racismo. A própria criação do Estado de Israel pelas Nações Unidas resultou, em parte, de racismo. Explicitamente: na sequência do Holocausto, o povo judeu passou a ser objeto, de alguma forma, de uma discriminação positiva.
Por exemplo, pode-se criticar os muçulmanos por matarem os animais com uma faca e por não comerem porco, mas não se pode criticar os judeus pelas mesmíssimas coisas - porque isso seria considerado antissemita. Pode-se criticar os muçulmanos ou os hindus por maltratarem as mulheres, mas não se pode criticar os judeus ortodoxos por também as maltratarem.
Israel é levado nas palminhas porque, de certa forma, a Europa se livrou do problema que para ela os judeus constituíam (ou constituiram) transferindo esse problema para a Palestina.
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