quinta-feira, setembro 19, 2024

Temor?

Noto o embaraço da maioria dos meus amigos professores universitários quando lhes pergunto por que não reagem à continuação das praxes e não tomam uma atitude contra essas práticas degradantes, nos órgãos próprios das suas escolas. Será um temor reverencial face aos estudantes?

12 comentários:

Nuno Figueiredo disse...

old habits die hard...

aguerreiro disse...

Oh embaixador?
Não foi já aluno? Não fez greves e piquetes? Já se esqueceu de como se reagia com os professores mais "rígidos" e o que lhes aconteceu?
A idade traz.nos cada ideia.

Unknown disse...

Proibir não as praxes mas as praxes abusivas.

Anónimo disse...

acho que é mais continuar desaparecida...

Anónimo disse...

O sempre invocado ESTADO DE DIREITO tem a obrigação de defender os jovens caloiros dos espertos prepotentes, futuros dirigentes políticos, que se aproveitam deles.
São simplesmente nojentas as humilhações em que, na maior parte dos casos, os caloiros são impunemente sujeitos.
Tony Fedup

Luís Lavoura disse...

essas práticas degradantes

A mim parece-me que as práticas degradantes são coisa (cada vez mais) do passado. Cada vez existem menos, se é que ainda existem de todo. As práticas de receção aos caloiros já não são de todo, parece-me, aquilo que era costume há umas dezenas de anos. Já não envolvem humilhações nem odens para fazer coisas perigosas.

Anónimo disse...

Se quiser dar-se ao trabalho de passear pelo Campo Grande e ir assistindo às praxes que por lá se desenrolam, de manhã à noite, todos os dias da semana, poderá verificar como está enganado.
Tony Fedup

Anónimo disse...

A maior parte dos “professores universitários” fez parte do bando que agora pastoreia

Luís Lavoura disse...

Anónimo,
sim, eu sei que há praxes no Campo Grande. Já vi, de passagem.
O que eu digo é que essas praxes, e outras, atualmente tendem a não envolver atividades humilhantes ou perigosas.

Anónimo disse...

Se acha que rastejar na lama; ser obrigado "de livre vontade" a entrar no lago e a ficar todo molhado; a responder sem poder olhar nos olhos do "iluminado chefe", que o insta a ajoelhar-se à sua frente; e outros atos semelhantes, não são "atividades humilhantes ou perigosas", então posso aceitar a sua opinião, mas nunca será a minha.
Tony Fedup

Anónimo disse...

Sr. Embaixador, é só ver o perfil dos nossos últimos governantes e aposto que a maior parte deles andou de capa e batina a elaborar as mais inovadoras técnicas praxistas nas suas grandes noites de "loucura". E depois cresceram, no alto da sua juvenil velhice, meteram-se nas jotas e pronto: são ministros e secretários de estado. E assim vai o mundo paroquial português.
Chama-se a isto "não ter mundo" (ou ter, um bocado enviesado).

Anónimo disse...

Confesso ter no meu "curriculum" a luta contra a “Praxe” (substituída pelo que designamos “da Semana de recepção ao caloiro”) e a luta contra a “Queima”, sendo que esta última era o biombo para mobilizar os alunos contra a guerra colonial.

Conseguimos acabar com ambas. Depois, fomos saindo ou abandonando essas lutas. A JSD + JC tomou conta das Associações e logo nesse ano retomaram as praxes e a queima.

A conclusão é que essas iniciativas, animadas pelo Quim Barreiros, são o tipo de manifestações culturais que a direita reconhece e promove.

Hoje, exatamente hoje, pelas 15 horas, num Hospital universitário um grupo de estudantes fardados de preto rodeava um grupo de estudantes corcovados, a olhar o chão. Os primeiros gritavam não sei o quê. Os segundos respondiam de igual modo.

Como tudo isto é estúpido, pensei.
J. Carvalho

Próximo Oriente

Veja aqui .