Noto o embaraço da maioria dos meus amigos professores universitários quando lhes pergunto por que não reagem à continuação das praxes e não tomam uma atitude contra essas práticas degradantes, nos órgãos próprios das suas escolas. Será um temor reverencial face aos estudantes?
11 comentários:
old habits die hard...
Oh embaixador?
Não foi já aluno? Não fez greves e piquetes? Já se esqueceu de como se reagia com os professores mais "rígidos" e o que lhes aconteceu?
A idade traz.nos cada ideia.
Proibir não as praxes mas as praxes abusivas.
acho que é mais continuar desaparecida...
O sempre invocado ESTADO DE DIREITO tem a obrigação de defender os jovens caloiros dos espertos prepotentes, futuros dirigentes políticos, que se aproveitam deles.
São simplesmente nojentas as humilhações em que, na maior parte dos casos, os caloiros são impunemente sujeitos.
Tony Fedup
essas práticas degradantes
A mim parece-me que as práticas degradantes são coisa (cada vez mais) do passado. Cada vez existem menos, se é que ainda existem de todo. As práticas de receção aos caloiros já não são de todo, parece-me, aquilo que era costume há umas dezenas de anos. Já não envolvem humilhações nem odens para fazer coisas perigosas.
Se quiser dar-se ao trabalho de passear pelo Campo Grande e ir assistindo às praxes que por lá se desenrolam, de manhã à noite, todos os dias da semana, poderá verificar como está enganado.
Tony Fedup
A maior parte dos “professores universitários” fez parte do bando que agora pastoreia
Anónimo,
sim, eu sei que há praxes no Campo Grande. Já vi, de passagem.
O que eu digo é que essas praxes, e outras, atualmente tendem a não envolver atividades humilhantes ou perigosas.
Se acha que rastejar na lama; ser obrigado "de livre vontade" a entrar no lago e a ficar todo molhado; a responder sem poder olhar nos olhos do "iluminado chefe", que o insta a ajoelhar-se à sua frente; e outros atos semelhantes, não são "atividades humilhantes ou perigosas", então posso aceitar a sua opinião, mas nunca será a minha.
Tony Fedup
Sr. Embaixador, é só ver o perfil dos nossos últimos governantes e aposto que a maior parte deles andou de capa e batina a elaborar as mais inovadoras técnicas praxistas nas suas grandes noites de "loucura". E depois cresceram, no alto da sua juvenil velhice, meteram-se nas jotas e pronto: são ministros e secretários de estado. E assim vai o mundo paroquial português.
Chama-se a isto "não ter mundo" (ou ter, um bocado enviesado).
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