sexta-feira, fevereiro 02, 2024

Lapso ou censura


O jornal "Expresso" tem um património histórico de responsabilidade na vida democrática portuguesa que é incompatível com o cancelamento descarado do Partido Comunista Português que resulta desta imagem. Um pedido de desculpas ficar-lhe-ia bem.

ps - a retificação do erro e o pedido de desculpas surgiram. O "Expresso" esteve bem.

13 comentários:

David Caldeira disse...

Já foi corrigido...

manuel campos disse...


Recuso-me a ler o "Expresso" de há uns anos a esta parte, ainda que minha mulher o compre todas as semanas, eu não o compro.

Mesmo quando à 6ª feira eu saio como sempre e ela não tem intenção de saír e me pede para o trazer, já sabe que tem que me dar os 5€ adiantados, é um principio e nesta matéria não tenho princípios grouchianos.

Claro que me dirão que o casaco é o mesmo e só a algibeira é outra, mas há doidos para tudo e eu não sou menos que os outros.

Desde que o politicamente correcto e as causas fracturantes foram tomando conta de muitas páginas por lá, dispensei.
Acabada a geração que cresceu com o Expresso como referência incontornável logo se verá.

Também acho que este caso é inadmissível, mas isto sou eu que ainda acredito no Pai Natal (e no Coelhinho da Páscoa, já agora).



Francisco Seixas da Costa disse...

David Caldeira. Pode indicar-me onde, por favor?

Anónimo disse...

Curto e grosso: é a democracia dos ricos, cujo primeiro parágrafo da sua "constituição" é calar os que defendem os pobres. E aplicam esse parágrafos descaradamente... e muito democraticamente.
MB

J Carvalho disse...

Não é só na imagem. O PCP desapareceu da cobertura das eleições nos Açores.

David Caldeira disse...

No Instagram, acompanhado com um pedido de desculpas.

David Caldeira disse...

Texto que está no Instagram do Expresso:

Por erro nosso, na publicação em que, esta manhã, promovemos a cobertura do Expresso dos debates entre os líderes (que começam na segunda-feira), faltava a imagem do secretário-geral do PCP. Este erro foi nosso e, por isso mesmo, merece um pedido de desculpas a Paulo Raimundo e ao partido que representa. Mas também nos pede esta palavra aos leitores: as nossas desculpas e muito obrigado pelo alerta que nos fizeram chegar. O erro é humano, mas exige sempre a devida correção.

manuel campos disse...


"O erro é humano, mas exige sempre a devida correção."

Nem sei o que diga desta frase final sem jeito nem a propósito nenhuns.

Então o texto de desculpas não podia (e devia) terminar no "...alerta que nos fizeram chegar"?

afcm disse...

Eu cá, no meu pessimismo, acho que isto apenas se deveu a incompetência.
É tudo feito em cima do joelho...quer seja no jornalismo, quer seja na arte governativa, quer seja nos Tribunais ( ai, então, estes...)
O que interessa é "mexer" e praticar "actos".

Nuno Figueiredo disse...

os últimos estortores...quando o balsas se fôr, ambos sabemos, estou em crêr.

A.Teixeira disse...

Completamente de acordo com este segundo comentário de manuel campos.

A última frase do pedido de desculpas é uma excrescência que nos leva a perguntar porque terá sido adicionada?

Para que o leitor não acabe a leitura do texto lembrando-se o que é a substância do tema?

(O erro é humano mas, neste caso concreto, foi dos jornalistas do Expresso; que exige correcção é um truísmo: foi o que eles acabaram de fazer)

manuel campos disse...


Parece-me que A. Teixeira tem muita razão quando fala da lembrança da substância do texto.

manuel campos disse...


Às 01.19 queria dizer "... do tema" e não "... do texto".

Às vezes, chovia

(Texto aqui publicado em outubro de 2016, quando passaram alguns meses sem que chovesse ou ventasse em Lisboa. Mas já ninguém se lembra diss...