O jornal "Expresso" tem um património histórico de responsabilidade na vida democrática portuguesa que é incompatível com o cancelamento descarado do Partido Comunista Português que resulta desta imagem. Um pedido de desculpas ficar-lhe-ia bem.
ps - a retificação do erro e o pedido de desculpas surgiram. O "Expresso" esteve bem.
13 comentários:
Já foi corrigido...
Recuso-me a ler o "Expresso" de há uns anos a esta parte, ainda que minha mulher o compre todas as semanas, eu não o compro.
Mesmo quando à 6ª feira eu saio como sempre e ela não tem intenção de saír e me pede para o trazer, já sabe que tem que me dar os 5€ adiantados, é um principio e nesta matéria não tenho princípios grouchianos.
Claro que me dirão que o casaco é o mesmo e só a algibeira é outra, mas há doidos para tudo e eu não sou menos que os outros.
Desde que o politicamente correcto e as causas fracturantes foram tomando conta de muitas páginas por lá, dispensei.
Acabada a geração que cresceu com o Expresso como referência incontornável logo se verá.
Também acho que este caso é inadmissível, mas isto sou eu que ainda acredito no Pai Natal (e no Coelhinho da Páscoa, já agora).
David Caldeira. Pode indicar-me onde, por favor?
Curto e grosso: é a democracia dos ricos, cujo primeiro parágrafo da sua "constituição" é calar os que defendem os pobres. E aplicam esse parágrafos descaradamente... e muito democraticamente.
MB
Não é só na imagem. O PCP desapareceu da cobertura das eleições nos Açores.
No Instagram, acompanhado com um pedido de desculpas.
Texto que está no Instagram do Expresso:
Por erro nosso, na publicação em que, esta manhã, promovemos a cobertura do Expresso dos debates entre os líderes (que começam na segunda-feira), faltava a imagem do secretário-geral do PCP. Este erro foi nosso e, por isso mesmo, merece um pedido de desculpas a Paulo Raimundo e ao partido que representa. Mas também nos pede esta palavra aos leitores: as nossas desculpas e muito obrigado pelo alerta que nos fizeram chegar. O erro é humano, mas exige sempre a devida correção.
"O erro é humano, mas exige sempre a devida correção."
Nem sei o que diga desta frase final sem jeito nem a propósito nenhuns.
Então o texto de desculpas não podia (e devia) terminar no "...alerta que nos fizeram chegar"?
Eu cá, no meu pessimismo, acho que isto apenas se deveu a incompetência.
É tudo feito em cima do joelho...quer seja no jornalismo, quer seja na arte governativa, quer seja nos Tribunais ( ai, então, estes...)
O que interessa é "mexer" e praticar "actos".
os últimos estortores...quando o balsas se fôr, ambos sabemos, estou em crêr.
Completamente de acordo com este segundo comentário de manuel campos.
A última frase do pedido de desculpas é uma excrescência que nos leva a perguntar porque terá sido adicionada?
Para que o leitor não acabe a leitura do texto lembrando-se o que é a substância do tema?
(O erro é humano mas, neste caso concreto, foi dos jornalistas do Expresso; que exige correcção é um truísmo: foi o que eles acabaram de fazer)
Parece-me que A. Teixeira tem muita razão quando fala da lembrança da substância do texto.
Às 01.19 queria dizer "... do tema" e não "... do texto".
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