domingo, fevereiro 25, 2024

Proibido não é...

 


8 comentários:

Flor disse...

A língua portuguesa é muito traiçoeira:)

Anónimo disse...

De formidável atualidade; até aconselhava o PS a pegar no "Aviso" e fazia dele a sua bandeira eleitoral.

josé neves

Pôr do Sol disse...

Devia ser proibido e penalizado.
Já nos bastaram 48anos.

Anónimo disse...

Proibido "botar lixo"

manuel campos disse...


O lixo de uns é o luxo de outros (ou “o tesouro”).
Tive que vir a Lisboa e, aqui da minha janela, vê-se um daqueles contentores onde se podem pôr roupas velhas para doação.
O contentor foi vandalizado esta noite e está tudo espalhado no chão.
Cada vez que vou à janela – e tenho ido até por curiosidade – está lá sempre alguém a remexer na roupa e alguma coisa levam sempre.

Seria bom que as pessoas começassem a interiorizar que o tecto de uns é o chão dos outros, toda a gente pode vir dizer que o sabe muito bem, que todos nos vamos dando conta do que isso depois representa no dia-a-dia para além de frases bonitinhas nas redes sociais.
Há demasiada gente a viver em simpáticas “bolhas” políticas e sociais para darem atenção mínima aos que vivem em antipáticas “bolhas” económicas e financeiras, já o tenho dito por cá, depois dizem-se cheios de preocupações sociais, na linha do “venha o meu e logo se vê”, depois não se vê nada.

Mas não contem comigo para achar “deploráveis” os que não pensam como eu, já contei o que tinha a contar sobre o que os meus antepassados mais próximos sofreram com o regime anterior (e provo-o) para me sujeitar outra vez aos apartes de quem (suspeito) só descobriu as maravilhas da democracia a 27 de Abril de 1974 (pois a 26 de Abril ainda não sabiam bem para que lado haviam de caír).
Mas cada um sabe de si, quem ajuda outros em situação difícil não o anuncia nas caixas de comentários nem nas redes sociais, prova-o se fôr preciso e, para isso, é preciso que alguém queira saber dessa prova (ninguém quer).

Tive que vir a Lisboa, como já disse, um almoço no Grémio Literário a que não podia faltar de modo algum, chega-se a uma idade em que não podemos correr o risco de não voltar a ver algumas pessoas, já me aconteceu vezes demais.
Toda a gente por aqui sabendo que não ando a contar os cêntimos, é local onde há 20 anos almoçava todos os meses sem excepção, as pessoas foram desaparecendo por via das leis da vida, deixou de fazer sentido, eram mesas vazias que nos lembravam as mesas cheias.

Gostava de não me ter posto armado em esperto há dias (o costume…) com a história da sorte e do azar, o Destino vingou-se.
Portanto saio ontem às 3 da tarde lá de onde estava, um céu com boas abertas, umas 3 horas de caminho já incluído o chichi da praxe, cheguei a Lisboa às 9 da noite.
Andados 10 kms desata a chover e foram 100 kms entre chuva muito forte e torrencial, a que se seguiu vir sempre a ouvir música e não dar atenção a avisos de transito.
Dei-me assim conta tarde demais (o trânsito ainda não estava a ser desviado) que ía apanhar o autocarro a arder a 35 kms de Lisboa, felizmente fui dos primeiros a enfiar para a área de serviço de Aveiras e arranjar um lugar com boa vista, onde passámos 2 horas sentadinhos dentro do carro no meio da bagunça geral, quando aliviou foi mais meia hora para fazer os 5 kms até chegar ao “esqueleto” do que restava do autocarro.
Vou passar a andar com uma capicua (ou até duas ou três) no bolso.

Quanto ao sítio onde estava tão bem "j'y retourne immédiatement".
Até mais logo (ou não, o Destino dirá).

manuel campos disse...


Estive hoje com alguém um pouco mais novo que eu que pertence a determinado clube como há muitos.
Disse-me ele que agora é um dos veteranos por lá e que isso não tem graça nenhuma.
Não percebi logo qual era o problema de não ter graça ser um veterano ali e perguntei-lhe.
O resto imagina-se.
Por isso não podemos faltar a determinados almoços, como disse acima.
Nem que tenha que abdicar da placidez do meu "hideaway", fazer em dois dias umas boas centenas de quilómetros debaixo da intempérie e passar duas horas numa área de serviço rodeado de camiões, autocarros, carros e pessoas numa de tudo ao molho e fé em Deus.

Flor disse...

Pois é Manuel Campos. "Há dias de manhã que um homem à tarde, não pode sair à noite" :)

manuel campos disse...


Flor

Neste caso um homem e uma mulher.
Somos pessoas que aprenderam nos últimos anos, força de algumas situações digamos que menos comuns, a saber esperar sem desesperar, não foi bem essa a questão.
A questão é que, aproveitando termos que ir a Lisboa, tínhamos combinado um lanche ajantarado com um neto nosso que nesse mesmo dia partiu em trabalho, vai estar fora uns tempos.
Não estar com ele é que custou mais.

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