Conhecendo o caráter especioso de algumas teses universitárias, quero crer que já deve estar a aí a preparar-se um estudo aprofundado sobre esse imenso mistério, pelos vistos internacional, que é a prioridade dada ao açambarcamento do papel higiénico.
2 comentários:
A questão do papel higiénico, de ter desaparecido das prateleiras dos supermercados – julgo todos já constatámos isso, basto ir até lá – parece explicar-se por uma errada interpretação de muita gente ao que disse a DGS, quando terá afirmado que não havendo máscaras, ou mesmo havendo, mas deixando-as para quem está infectado, ou com sintomas de tal, será melhor fazer-se uso do papel higiénico, por poder fazer o mesmo que a dita máscara e depois como é mais barato do que outros itens de papel, a malta começou a comprar aos Deus-dará papael higiénico. Esta pelo menos foi a explicação que umas funcionárias e um gestor de um supermercado me deu a mim e minha mulher. Ou seja, a pobre e competente da Sr.ª DGS, sem querer, induziu uns tantos tolos precipitados na busca do tal papel higiénico. Há gente que ouve, não percebe e não pensa e depois age de forma patética.
Em Roma, Itália, aonde vivo há mais de vinte anos e tenho família e aonde por "sfortuna" temos de ser a China da Europa, o papel higiénico não desapareceu...
A primeira vez que ouvi falar desta coisa da carta higiénica foi quando a pandemia ainda era uma coisa toda chinesa e nós no resto do mundo fazíamos os preciosos dizendo que são chinesices (como é costume nestas coisas quem ri por ultimo ri melhor). Num jornal australiano disseram que uma das coisas que tinha rapidamente desaparecido dos supermercados chineses era a carta higiénica... Os australianos foram logo a correr comprá-la...
Pelo menos os nossos compatriotas fizeram-no com uma(pequena)razão lógica...
A propósito de máscaras aqui vai uma coisa a propósito de máscaras feitas em casa... Sugere-se utilizar uma coisa que as senhoras usam por necessidade todos os meses, os pensos higiénicos (com asas), para as fazer... Há acho eu já videos no Youtube... Resultam ter um maior potencial de eficácia em proteger as vias respiratórias e são mono-uso... Talvez finalmente tirem o IVA a esse produto de necessidade para metade da Humanidade, tratando-se de um "presidio médico-sanitário"?
Abraços de Roma, rigorosamente, em quarentena...
Renato
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