Deliciem-se com esta pérola de verdadeiro delírio: ”Foram as esquerdas, depois do 25 de abril, que construíram o mito de que o Estado Novo era de direita para legitimarem o seu poder e sobretudo limitarem a legitimidade das direitas”.
Escreve isto no “Observador” João Marques de Almeida, que foi diretor do Instituto de Defesa Nacional durante o governo de Durão Barroso.
28 comentários:
E pensar que Portugal foi governado por homens deste género… Durao Barroso e agora este ministro da defesa...
Provavelmente queria dizer "extrema direita" ou "fascista". E, se assim fosse, teria razão.
Essa pérola (como justamente lhe chama), só pode ser comentada com um "sem comentários", tal é a sua "qualidade".
mais que pérola delirante, é uma obscenidade uma manifestação de idiotia (no sentido clínico?)
N Caiado
Um imbecil. E cabotino!
Santa ignorância!
Fernando Neves
Tem a vantagem de se perceber de que massa é esse Durão Barroso, o intrépido esquerdista do pós-25 de Abril.
Diferentemente do que escreve o senhor embaixador, João Marques de Almeida escreveu «25 de Abril» e não «25 de abril». Quando se trata de datas históricas que se referem a acontecimentos ou festividades, a maiúscula continua nos meses. Isto está lá na Base XIX do AO90 e já o alertei mais do que uma vez, senhor embaixador. Defende tanto o Acordo, mas depois não sabe aplicá-lo? Aprenda um pouco e deixe de ser teimoso, senhor embaixador... Fica mal a um diplomata parecer analfabeto.
João Marques de Almeida aponta as características económicas do Estado Novo e compara-as com as propostas "capitalistas" da direita. Não fez nada que não tenha sido feito já quinhentas mil vezes sempre com respostas muito científicas da parte da esquerda do tipo "está a delirar". É verdadeiramente confrangedor!
João Vieira
Esta faz-me lembrar quando o Prof. Hermano Saraiva se saíu que o "botas" era um grande antifascista.
Este pessoal da extema-direita chique (citando "O Jumento") está mesmo a precisar de Risperidona e divã.
Made in Observador. Mais palavras para quê?
Se calhar, foi este imbecil, que ajudou o Durao a levar o maple roubado da embaixada de Espanha, para a sede do MRPP, da Alvares Cabral, mas o Matinhos mandou devolver.
Por falar em coisas raras: um comentário do Freitas com menos de 100 linhas.
Explicação ao Francisco de Sousa Rodrigues: a questão do Salazar ser antifascista prende-se com a velha discussão sobre a existência - ou não, de fascismo em Portugal. O Salazar, de facto, opôs-se às correntes fascistas que apareceram, sendo o melhor exemplo a luta contra o Rolão Preto (que até imitava o bigode do Hitler). Se se considerar que o Estado Novo foi uma ditadura de cariz conservador e que lutou contra opositores à direita (esses declaradamente fascistas), então, é legítimo dizer que o salazar foi antifascista. Tudo depende da designação que se der à ditadura salazarista.
O “João Cabral” tem de entender, de uma vez por todas, que este espaço é meu e nele escrevo como quero, não como ele gostaria que eu escrevesse. Por isso, esta foi a última vez que os seus monomaníacos comentários sobre ortografia são publicados.
Ao Anónimo das 22.07:
O sr. Joaquim Freitas hoje escreveu, para os leitores inteligentes!
Oh Anónimo das 10 e 11 da noite,
Salazar a opor-se às correntes fascistas, com o exemplo do Rolão Preto!!!!??? Isso prende-se com o protagonismo que aquele biltre fascista, o Rolão, meio tolo, pretendia. Salazar sempre quis ser ele e controlar o regime, que ele veio a criar. Salazar, quando soube da morte de Hitler, mandou colocar a bandeira nacional a meia haste!!!! Isso diz tudo da figura! Nesses tempos, na Mocidade Portuguesa, saudava-se o velho reaccionário, das botas, esse fascista inqualificável, com o braço esticado e braço no ar (e o S na barriga das calças, no cinto!)! E já agora, veja na Net, You Tube, as manifestações de apoio à boa moda Fascista (a preto e branco) a esse bandido e Ditador fascista que foi o Botas de Santa Comba (aliás uma terra de gente bem simpática, que teve a infelicidade de ter aquele como um dos seus filhos). Salazar (naquela sua inconfundível voz efeminada, de velha beata) foi indiscutivelmente um Fascista. Ainda estudei o Direito Corporativao inspirado no Direito Italianao Fascista de Mussolini.
Vá de retro, desgraçado Salazar! Longe da memória!
Quanto ao jornalista do Observador, só é pena que dê aulas. Imagino as barbaridades que a criatura ensina aos seus alunos! Devia ser proibido de manipular esses jovens!
Jaime D.M.
Ò Sr. Embaixador! A melhor coisa que este blog tem é a sua tolerância,publicando comentários que ás vezes roçam a má criação. Deixe lá o João Cabral ser o paladino dos Anti acordo. O homem sente-se realizado como mestre escola.
O "Jaime D. M." deu-nos a habitual noção exaltada da História. Tente ler isto, por exemplo:
http://www.observatoriopolitico.pt/wp-content/uploads/2017/11/WP_76_HL.pdf
Ou tente ouvir no Youtube discussões sérias e sem espuma na boca sobre este assunto.
Dizer que Salazar foi antifascista por ter neutralizado Rolão Preto assemelha-se a dizer que Hitler foi antinazi por ter eliminado as S.A.
Outra pérola (esta não é rara):
A assinatura do Jerónimo de Sousa que subscreveu a carta de apoio ao ditador venezuelano é "igualzinha" à do Jerónimo de Sousa que assinou com o Costa o acordo que viabilizou a geringonça. Que surpresa, não?..
Grande Jerónimo ,a imprensa como é seu costume não divulgou a carta.
A comparação de Luís Ferro é absurda. É, na realidade, uma enormidade.
Salazar não foi anti fascista nem fascista. Foi ele próprio tentando por todos os meios ficar na mó de cima e... ficou, certamente por incompetência da oposição, não só a sua vida toda como ainda deu mais seis anos aos sucessores . E só quando a tropa se fartou é que tudo acabou. Para isso a oposição pouco contou embora, naturalmente julguem que sim.
João Vieira
Fico piurço com os revisionismos históricos... O comentador da 13 de janeiro de 2019 às 22:11, quantos exemplos quer de declarados fascistas e germanófilos que deram apoio expresso ao Salazar e fizeram parte dos seus governos? O caso Salazar/Rolão Preto teve somente a ver com lutas de poder, mais nada. Mas querem ver que, pelo andar da carruagem, não só nunca houve fascismo em Portugal, como vai pegar essa tese de que o Salazar era anti-fascista? Isto é uma tragédia cómica.
Irra que você "duro"! Já agora, porque não fala da quantidade de anglófilos que fizeram parte do governo do Salazar?! É que não entende!!!
Leio com algum espanto a lavagem da imagem de um Ditador, porque o foi, e Fascista porque também o foi, de alguns comentadores deste Blogue (um bom Blogue, ponderado, com algum sentido de humor e democrático). Salazar foi – indiscutivelmente - um Ditador, criou uma PIDE, o seu regime esteve por detrás do assassinato de Humberto Delgado, mandou para a prisão inúmeros adversários políticos, manteve uma guerra colonial, patética e sem hipóteses de a ganhar, que sabia estar destinada ao fracasso, após as descolonizações das outras Potências coloniais, enfim, Salazar foi o coveiro do País, sobretudo a partir do final da II Guerra Mundial, quando a Europa acabava de se libertar do jugo Nazi-Fascista e voltava a reconstruir a sua Democracia. Tivesse ele a sagacidade política e teria convocado eleições com vista a devolver a Democracia ao povo, o que teria ajudado a enfrentar, mais tarde, a questão colonial. Mas, um Ditador é sempre alguém a quem falta essa visão política, essa capacidade de discernir. De interpretar os factos políticos e a realidade do momento e menos ainda o futuro. Salazar foi um fraquíssimo político (e no fim da sua carreira estava já caquético) e pagámos caro por isso. Enfim…! E depois, felizmente, lá veio o 25 de Abril. E assim morreu, decrépito, o velho e reaccionário regime, herança gasta de Salazar. Não tenho saudades desses tempos, prefiro, largamente, os de hoje! O Futuro.
P.
Ó senhor, mas como quer que se dê crédito e representatividade aos anglófilos do governo de Salazar, se a Inglaterra, no seu sistema politico, era, em tudo o oposto do nosso regime? Estamos a brincar, ou quê?
Ao 'anónimo' de 14 de Janeiro às 12:20:
Quer Salazar, quer Hitler (e outros exemplos haveria) eliminaram, cada um à sua maneira, correntes políticas e activistas que faziam ou tinham feito parte dos seus apoiantes. Nada disso alterou a natureza dos respectivos regimes: em ambos os casos, tratou-se de consolidar quem estava no poder à custa daqueles que, justa ou injustamente, foram vistos como potenciais rivais. Enorme absurdo e falsificação é pretender fazer crer que o episódio de Rolão Preto chega para qualificar o salazarismo como antifascista. É indiscutível que, antes e depois desse episódio e independentemente dele, a ditadura salazarista teve sempre no fascismo italiano uma das suas principais fontes de inspiração.
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