segunda-feira, janeiro 21, 2019

Chover no molhado

As coisas são o que são e não o que gostaríamos que fossem. Diz-nos a TSF que, em Ferreira do Alentejo, deixou de haver jornais em papel à venda. Quantas ”Ferreiras do Alentejo” não existirão por aí, cada vez mais? Os jornais em papel estão, de facto, a desaparecer? É que se, entre os que eventualmente “sobram”, e sabe-se lá por quanto tempo, ficarem apenas o “Correio da Manhã” e os desportivos, isso diz muito do futuro da imprensa em papel no nosso país. Não vale a pena chover no molhado, mas lá que acho isto muito triste, lá isso acho. E, vale a pena dizer, não é culpa de ninguém, é a vida!

3 comentários:

Anónimo disse...

Este seu post deixa muito a desejar

"É que se, entre os que eventualmente “sobram”, e sabe-se lá por quanto tempo, ficarem apenas o “Correio da Manhã” e os desportivos, isso diz muito do futuro da imprensa em papel no nosso país. "

Isso diz muito é do nosso país e do nível geral de cultura.

"E, vale a pena dizer, não é culpa de ninguém, é a vida!"

Talvez o fraquíssimo espírito critico português junto com o fraquíssimo espírito critico que boa parte dos jornalistas demonstra ajudem a explicar.



Luís Lavoura disse...

Também há muitos concelhos do país em que não há hospital e não há sala de concertos.
É claro como água que, não havendo suficiente mercado para uma coisa, essa coisa ficará indisponível.

Manuel do Edmundo-Filho disse...

Pois... a resignação é o nosso problema de fundo. Assim se passa com o acordo ortográfico e com outras situações tanto ou mais graves. Esta resiganção é própria dos países moribundos, como o nosso.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...