segunda-feira, janeiro 21, 2019

Trump, dois anos depois


O professor Eduardo Paz Ferreira “convocou-nos” hoje, para a Faculdade de Direito, com vista a refletir sobre Trump, dois anós após a sua posse: Luísa Meireles, Irene Pimentel, Carlos Branco, Rui Tavares, Sandra Monteiro e eu próprio. Alguns de nós tinhamos já estado por ali, a refletir sobre este mesmo assunto, precisamente há dois anos e há um ano.

Iniciei a minha intervenção dizendo que a boa notícia era o facto de Trump não ter provocado nenhuma guerra (como há dois anos se temia) e a má notícia o facto de ele ter conseguido induzir uma inédita crise de confiança à escala global (como há dois anos já se temia). 

Num nota não muito pessimista, terminei a minha intervenção afirmando que, apesar de todos os virulentos ataques de Trump ao sistema internacional de base multilateral, e não obstante o forte poder condicionante que a força dos EUA sempre objetiva em todas as circunstâncias, o quadro institucional global, com a ONU no centro, tem sobrevivido. Até quando?

3 comentários:

Anónimo disse...

Um painel de analistas variado e pluralista, deve ter sido intelectualmente muito estimulantes!
João Vieira

Luís Lavoura disse...

Trump provocar uma guerra???!!! Muito mais depressa a sua adversária Clinton teria provocado uma! Dessa sim, é que conviria ter tido medo!
Vocês andam todos enganados... Temem quem não devem, não temem quem devem.

Anónimo disse...

Uns acham que é o presidente do século, concordo, presidente sem hipocrisia e 1/2 palavras, direto e objetivo, cumpre sua tarefa de defender os USA e seu povo!

Agostinho Jardim Gonçalves

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