Fujo quanto posso a ver séries na televisão. Porquê? Porque temo ficar “agarrado” a elas. Como fiquei agora com este “Baron Noir”, que a RTP 2 está a transmitir. Com uma realização ágil, que o mesmo é dizer, pouco francesa, servida por uma banda sonora envolvente e contemporânea, uma vez mais pouco francesa, o “Baron Noir” tem-me feito perder horas de sono (só consigo ver de madrugada), mas ganhar horas de prazer visual. Para quem, como eu, (julga que) conhece bem a vida política francesa, é muito interessante observar a coreografia cruel da sua luta política ficcionada. Uma frase que hoje ouvi num dos episódios quase que sintetiza todo espírito desta bela série: “Em política, o ódio é melhor do que um diploma”. Será mesmo assim?
sexta-feira, janeiro 18, 2019
Baron Noir
Fujo quanto posso a ver séries na televisão. Porquê? Porque temo ficar “agarrado” a elas. Como fiquei agora com este “Baron Noir”, que a RTP 2 está a transmitir. Com uma realização ágil, que o mesmo é dizer, pouco francesa, servida por uma banda sonora envolvente e contemporânea, uma vez mais pouco francesa, o “Baron Noir” tem-me feito perder horas de sono (só consigo ver de madrugada), mas ganhar horas de prazer visual. Para quem, como eu, (julga que) conhece bem a vida política francesa, é muito interessante observar a coreografia cruel da sua luta política ficcionada. Uma frase que hoje ouvi num dos episódios quase que sintetiza todo espírito desta bela série: “Em política, o ódio é melhor do que um diploma”. Será mesmo assim?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...
2 comentários:
Deixe-se de coisas! Quem o faz perder o sono é a Mouglalis!
Peço desculpa, mas ágil como sinónimo de pouco francesa, só mesmo de quem vê poucas séries televisivas, senhor embaixador. Tem havido excelentes séries francesas, desde policiais (Candice Noir) até históricas (a fantástica e premiada Um Village Français), muito bem realizadas e interpretadas. Entre várias outras. A agilidade de realização de que fala, será talvez mais aquela realização frenética, quase neurótica, muito americana, com diálogos e montagem muito rápida, não?
Enviar um comentário