quinta-feira, janeiro 03, 2019

Diplomacia brasileira



A diplomacia brasileira, ao longo dos anos, sob lideranças políticas muito diversas, tem sabido garantir ao país um lugar importante no sistema internacional. 

Encontrei frequentemente, nos colegas brasileiros com quem me cruzei, alguns excelentes profissionais, conhecedores profundos do seu “métier”, capazes de cruzar os interesses - permanentes ou conjunturais - do seu país, com a evolução da sociedade global, na tentativa de nela preservar ao Brasil um papel de prestígio.

Ontem, ao ouvir o discurso do novo chefe da diplomacia brasileira, ele próprio um diplomata, confirmei a consabida regra de que não há regra sem exceção.

5 comentários:

Anónimo disse...

O homem que Daniel Oliveira chama de "Extrema, extrema, extrema direita. Ainda por cima, intelectual"?

Anónimo disse...

O Brasil no seu pior. Mas, há quem admire esta "clique" a dirigir aquele grande país, como um "jornalista" de um determinado orgão de comunicação social que consegue escrever um par de pérolas alvares, sobre Bolsonaro, que não se julgava possível na nossa imprensa.
Quanto à nova linha da Política Externa, afigura-se-me ser uma espécie de papel químico dos EUA, pelo menos no respeitante aio Médio Oriente. A questão é se determindas decisões, como a mudança de Embaixada para Jerusalém, por exemplo, serão, no futuro, revertíveis.
O primeiro ano será indicador do que ái virá mais. A ver vamos então. Mas, não auguro nada de construtivo e sobretudo receio bem que as clivagens sociais se acentuarão. E depois, se assim for, que sucederá ao Brasil e a Bolsonaro? Exército nas ruas?

Joaquim de Freitas disse...

Em artigo intitulado "Trump e o Ocidente", publicado num periódico diplomático, o futuro chefe do Itamaraty argumenta que o presidente dos EUA está salvando a civilização cristã ocidental do islamismo radical e do “marxismo cultural globalista” ao defender a identidade nacional, os valores familiares e a fé cristã, enquanto a Europa não o faz.... –

O Brasil tem a chance de recuperar sua “alma ocidental”, adoptar a vertente de nacionalismo de Trump e buscar os interesses nacionais, ao invés de ficar preso a blocos de nações, escreveu ele. ...


O mesmo que acredita que a mudança climática é parte de uma conspiração de "marxistas culturais" para sufocar as economias ocidentais e promover o crescimento da China.

Este diplomata de 51 anos de idade, que nunca foi um embaixador no exterior, diz que os políticos de esquerda sem nome sequestraram o ambientalismo para usá-lo como uma ferramenta para dominar o mundo. Nem mais nem menos…

"Este dogma foi usado para justificar o aumento do poder regulador dos Estados sobre a economia e o poder das instituições internacionais sobre os Estados-nação e suas populações, bem como para sufocar o crescimento económico em países capitalistas democráticos e para promover o crescimento da China ", escreveu num artigo no mês passado.

Noutro, ele alegou que o partido centro-esquerda dos trabalhadores brasileiros "criminalizou o sexo e reprodução, dizendo que todas as relações heterossexuais são estupro e que cada bebé representa um risco para o planeta, porque ele vai aumentar a sua emissão de carbono ". Ele então acusou o partido de criminalizar a carne vermelha, petróleo, condicionadores de ar e filmes da Disney.

O risco de perder as vendas de soja e carne bovina na Europa seria a razão pela qual Bolsonaro abandonou as ameaças de deixar o acordo de Paris e fundir os ministérios da agricultura e do meio ambiente.

Mas continua a ser determinado a abrir a Amazónia para os agricultores, mineiros e empresas de construção que apoiaram a sua campanha.

Está tudo dito….mesmo em tupi e grego…

Portugalredecouvertes disse...


feliz ano novo, Sr. Embaixador
e que Deus nos ajude !






















Anónimo disse...

Sr. Embaixador.

Chapeau!

Poder é isto...

Na 4ª feira, em "A Arte da Guerra", o podcast semanal que desde há quatro anos faço no Jornal Económico com o jornalista António F...