quarta-feira, janeiro 23, 2019

Raças


Pode ser lido aqui o artigo que hoje publico no “Jornal de Notícias”.

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns, conseguiu não dizer nada de interessante como seria, por exemplo, dizer que a mesma polícia, quando confrontada com brancos, se porta da mesma maneira. Só quem nunca teve de lidar com polícias (mesmo numa situação pacífica como ir buscar um molho de chaves perdidas à esquadra), é que ignora que muitos deles são pessoas pouco educadas.

O alemão espancado na esquadra do Bairro Alto há uns anos (o que valeu condenação a vários polícias), também foi vítima de racismo?

Quando o Daniel Oliveira conta que, em adolescente, foi espancado pela PSP na Baixa de Lisboa, isso também foi racismo?

Quando a polícia, antes do 25A, carregava sobre os estudantes, era racismo?

Quando um polícia em Guimarães espancou um homem à frente do filho e pai, foi racismo?

Ora bolas!!!

Anónimo disse...

O anónimo de 23 de janeiro de 2019 às 13:37 não percebeu um texto tão claro como aquele que acabei de ler?

Ainda há bocado escrevi isto no Viber à minha amiga:"Por falar no "diabo"... Olha uma opinião certeira daquele embaixador que te falei há bocado sobre o assunto.".

Antes, estava a dizer à minha amiga que conheço um blogue de um embaixador português que um dia escreveu sobre o estranho comportamento de "muito boa gente" que se transforma nas redes sociais. Porquê que lembrei-me deste blogue? Porque a minha amiga, vendo um vídeo de uma "socióloga" dos "imigrantes que vem p'ra que tomar os nossos empregos", conclui que "na Internet tudu alguen é balenti (Na Internet somos todos valentes).

Quando o assunto é um caso como aquele que aconteceu no "bairro Jamaica" muitas pessoas bem civilizadas vão para as redes sociais e fóruns da Internet descarregar as suas frustrações.

Declaração de interesse: sou cabo-verdiano e, por coincidência, preto (existem outros que são brancos, loiros e de olhos azuis). No Porto, onde estudei, já fui abordado por um agente da PSP muito simpático e educado. Em Lisboa, onde vivo, um dia fui à uma esquadra para dar participação do desaparecimento do meu documento, senti-me intimidado lá dentro por uns "agentes", que me atenderam à porta com as mãos no colte e logo um "o quê que tu queres?". Bem, deixo o final da história para outra ocasião.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...