O tempo passa muito rapidamente. Em 2007, eu era embaixador no Brasil. Por cá, numa espécie de paroquial concurso da “Lusovisão”, houve a peregrina ideia de escolher “Os Grandes Portugueses”, por votação telefónica. Lá, do outro lado do Atlântico, chegaram-me ecos dessa disputa, a qual, como estava escrita nas estrelas destes certames, acabou raptada pela política de trincheiras.
segunda-feira, abril 12, 2021
A honra do Convento
O tempo passa muito rapidamente. Em 2007, eu era embaixador no Brasil. Por cá, numa espécie de paroquial concurso da “Lusovisão”, houve a peregrina ideia de escolher “Os Grandes Portugueses”, por votação telefónica. Lá, do outro lado do Atlântico, chegaram-me ecos dessa disputa, a qual, como estava escrita nas estrelas destes certames, acabou raptada pela política de trincheiras.
domingo, abril 11, 2021
Os amigos do Jorge
Ontem, num cemitério beirão, dei comigo a cantarolar intimamente a canção com que Georges Moustaki homenageou Georges Brassens - o conhecido “Les Amis de Georges”. Não se canta num funeral? Cada um “reza” à sua maneira.
Carlos Eurico da Costa (1928-1998)
Por razões próprias, que logo verão, entendi recordá-lo. E fi-lo num artigo (que não é curto, aviso desde já, demora cerca de 13 minutos a ler), que subtitulei de “o surreal realista”. Texto a que alguns leitores habituais deste blogue podem achar graça.
Utilizei para isso uma das mais interesssantes plataformas informativas que por aí anda, "A Mensagem de Lisboa", um espaço de bom gosto e boa gente para o qual tive o privilégio e o gosto de ser convidado a ser colaborador. Aqui fica o link, "à toutes fins utiles".
Refletir na desordem
Quando o mundo, no final da segunda Guerra Mundial, se organizou institucionalmente em torno das Nações Unidas, ficou criada a ideia, do seu lado ocidental, de que os modelos democráticos, nas suas diversas expressões, a que alguns chamavam liberais, acabariam por funcionar como uma espécie de “benchmark”, para o qual, cedo ou tarde, a maioria dos Estados tenderia a evoluir.
sábado, abril 10, 2021
E mais não digo!
Ou não?
sexta-feira, abril 09, 2021
Um a zero
O adeus de Philip
Morreu o príncipe Philip, marido da rainha britânica. Tinha 99 anos. A série televisiva ”The Crown” terá contribuído para mudar, em muita gente, uma certa ideia que existia sobre a sua personalidade. O saldo dessa perceção não é, contudo, consensual.
“A Arte da Guerra”
Com o jornalista António Freitas de Sousa, num ”podcast” do Económico TV, falo das recentes eleições na Bulgária, nos novos equilíbrios no Parlamento Europeu, dos esforços europeus para reconstituir o acordo nuclear com o Irão e do modo como mais recente atentado junto ao Capitólio, em Washington, prova que a América vive sob uma tensão interna que nem a presidência apaziguadora de Joe Biden está a conseguir atenuar.
Por esse Rio abaixo
Juíz de dentro
quinta-feira, abril 08, 2021
Irlanda do Norte
Para já, os acontecimentos violentos em Belfast parecem titulados por adolescentes protestantes em raiva, face ao que entendem ser uma objetiva derrota dos unionistas, que interpretam o estabelecimento de uma “fronteira” marítima entre a Irlanda do Norte e a Grã-Bretanha (Inglaterra, Gales e Escócia), indispensável para que o território se mantenha no Mercado Interno da UE (isto é, sem uma fronteira física com a República da Irlanda), como uma cedência às pretensões dos católicos que desejam a ligação à República da Irlanda. Porém, se os movimentos políticos unionistas, que já informaram, há semanas, os governos de Londres e Dublin de que se dissociavam politicamente do “Acordo da Sexta-Feira Santa” (processo de paz assinado em 1998), vierem a assumir essas reivindicações (e o surgimento de vítimas pode facilmente ser um rastilho) e a assinalar uma espécie de “nil obstat” à retoma de atividade das fações armadas protestantes que, nos últimos anos, se têm mantido em sossego, as coisas podem descambar perigosamente. É que, do lado católico, haverá um mimetismo automático.
Honra a Joe Biden
quarta-feira, abril 07, 2021
Jorge
Há pessoas que a vida nos oferece o privilégio de, um dia, podermos vir a ter como amigos. Alguém que começamos por conhecer num registo mais ou menos distante, cujo percurso vamos seguindo e de cujas qualidades, pela atitude, pelo exemplo, pelo caráter, nos vamos progressivamente apercebendo. E que passamos a admirar.
terça-feira, abril 06, 2021
Da Argaçosa ao Pat Boone
O cromo do Maserati
Hoje, pareceu-me vê-lo, numa rua de Lisboa. Ia num Mercedes. Mas o cruzar rápido dos carros não me deu tempo suficiente para ter essa certeza.
A luz da Lusitânia
A Lusitânia é uma estimável e prestigiada companhia de seguros que tenho por vizinha, da rua de São Domingos à Lapa, em Lisboa.
segunda-feira, abril 05, 2021
Então, Mário?!
domingo, abril 04, 2021
Almeida Henriques
O vírus está a ser mortífero para várias pessoas que fui cruzando pela vida. É agora o caso de Almeida Henriques, atual presidente da Câmara de Viseu. Já o conhecia da política lisboeta, mas voltei a encontrá-lo quando passou a integrar a delegação portuguesa à Assembleia Parlamentar da OSCE, em Viena, onde tive o gosto de recebê-lo e com ele conviver um pouco mais. Era um homem de grande simpatia, de quem guardo uma imagem muito cordial e que, anos mais tarde, veio a revelar-se um autarca fortemente dedicado à sua terra. Deixo aqui meus sentimentos à sua família.
sábado, abril 03, 2021
Fascismo às pingas
Anda aí uma malta, que agora descobriu que é “fino” diabolizar o comunismo, tentando vender (já vai tarde!) que, afinal, não houve fascismo em Portugal. 48 anos de ditadura deve ter sido um passeio dos alegres!
Libertários reaças
Os amigos de Lula
Falta de notícias
Currículos
Lula e Maduro
Bolsonaro e os militares
São Cristóvão
Só os lisboetas de melhor memória poderão confirmar se a estátua do São Cristóvão, que se vê, à saída para o Norte, naquela que já mereceu o honroso nome de Rotunda do Relógio, já lá estaria no final dos anos 60.
sexta-feira, abril 02, 2021
Viva a Constituição!
Faz hoje 45 anos, em 2 de abril de 1976, foi aprovada a Constituição da República Portuguesa.
Viva o 25 de Abril! Viva a Constituição! Viva a República!
quinta-feira, abril 01, 2021
Rosa enjeitado
Escrevi isto há sete anos!
Vila
Toponímia sem imaginação
No meu bairro, já não se sabe o que se há-de inventar para dar nomes às ruas (esta é uma mentira de abril, desde já aviso, para benefício dos bisonhos que levam tudo à letra).
Fake trues
Com a verdade me enganas
quarta-feira, março 31, 2021
Cabo Delgado
Não havia necessidade!
“A Arte da Guerra”
Com o jornalista António Freitas de Sousa, num ”podcast” do Económico TV, falo da grave situação que se vive no norte de Moçambique, dos seis meses da Presidência Portuguesa da União Europeia e da relação da Turquia com a Europa.
Carlos Moedas
Ronaldo
Os livros ou Samuel Wainer, escolham!
terça-feira, março 30, 2021
Sinais dos tempos
Tropa
Dias desfocados
Volk
Decência
A confissão de Lúcio
Nos dias de hoje, todos lhe chamam JN. Na minha infância, era conhecido por “Notícias”.
segunda-feira, março 29, 2021
Notícias da raia
A abrir as notícias
Necessidade
Itamaraty
Nabeiro e o contrabando
domingo, março 28, 2021
“La Joie de Lire”
Foi em março de 1973, numa viagem a Paris.
António Belém Lima, que no final desse ano passaria a ser meu cunhado, e que hoje é um renomado arquiteto, visitava aquela cidade pela primeira vez. Eu, que já lá tinha ido em algumas outras ocasiões, dei-me ao luxo de o ciceronear pelos lugares de culto que Paris tinha então para a nossa geração.
Num desses dias, levei-o a “La Joie de Lire”.
Era então a livraria mais popular para a juventude politizada, onde se podia encontrar, não apenas toda a literatura política em voga mas, muito em especial, na sua cave, papelada dos grupos clandestinos da oposição portuguesa. Ficava numa rua transversal ao Boulevard Saint Michel (há tempos, a loja tinha sido transformada numa agência de viagens). Era propriedade de François Maspero, um editor de esquerda que ficou com o seu lugar firmado na história do livro em França. Não há ninguém da minha geração que, ao passarinhar por Paris, não tenha andado por lá.
Passaram todos estes anos todos. Esta semana, o “Telerama”, uma conhecida publicação parisiense de atualidades sobre televisão, espetáculos e publicações, traz uma recensão crítica sobre a versão francesa de um livro de banda desenhada para crianças, escrito e ilustrado por Eduarda Lima. Que é filha de António Belém Lima, isto é, minha sobrinha.
Qual é o nome da editora do livro? “La Joie de Lire”!
O mundo pode ser muito curioso!
O cromo
Nos parabéns a Rui Nabeiro
Rui Nabeiro, que hoje faz 90 anos, é um médio empresário que desenvolve uma ação social, com impacto regional, extremamente louvável.
Como se pode observar
Suez, Eça e Gama
Há 152 anos, Eça de Queiroz, presente na inauguração do Canal do Suez, notava para o “Diário de Notícias” que ”num canal feito para navegação não cabiam navios“. Eça exagerava, claro. O Suez foi uma obra magnífica e até já foi razão de uma guerra.
sábado, março 27, 2021
Bolas
Horas avulsas
B & B
Há bastantes anos que ouvia falar daquele restaurante, situado numa certa capital de distrito, onde não vou muito e onde tinha escassas refe...