domingo, março 28, 2021

O cromo

Há por aí um maluquinho, de ar e voz graves, com poupa negra, que, desde há muito, tem a “mania” de mim. Volta e meia, aí uma vez por mês, qual emplastro da internet, arranha, a meu respeito, uns textos sofríveis, com erros de ortografia e vírgulas a esmo, que a piedade de alguns deixa que passem por artigos de jornal. Neles me atribui as mais obscuras intenções e, às vezes, até poderes miríficos. Hoje, lá regressa ao seu recorrente vício, numa colunazeca qualquer. Amanhã, sob vários heterónimos, vai republicar o textículo em outros lugares. É sempre assim. Anda nisto há anos, num arrazoado cheio de inveja e despeito, atulhado de teorias conspirativas, que faz a delícia de alguns perturbados que lhe “likam” a adjetivada intriga. Que se há-de fazer? Ter piedade! O homenzinho acaba por ser um ser inofensivo, lá na sua doença! E, aos doentes, só podemos desejar melhoras. Ah! Mas é bom que vá tomando os medicamentos, claro!

2 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Parafraseando o ditado popular, o cão ladra mas o Senhor Embaixador passa. Já me tinha apercebido da existência dessa infeliz criatura. É deixá-lo ladrar, é o que fazem os cães, coitado.

maitemachado59 disse...

comparar o embaixador a uma caravana?!!!

maitemachado59

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...