domingo, setembro 22, 2024

Um belo museu


Do Entroncamento não nos chegam apenas coisas estranhas, como reza a lenda. É também ali que funciona o excelente Museu Nacional Ferroviário, dotado de um pessoal atento, que gosta e tem orgulho no que faz, e com algumas peças notáveis. Passem por lá! Eu fui hoje. 

6 comentários:

Luís Lavoura disse...

Há um outro museu com comboios antigos deveras interessante na (antiga) estação de Macinhata do Vouga.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Isso mesmo!

manuel campos disse...

Veio-me lembrar o meu amigo de infância e adolescência Maurício Levy, depois a vida foi-nos separando, como é muito habitual.

Francisco Seixas da Costa disse...

Manuel Campos. Lembrei-me muito, durante a visita ao museu, do Maurício Levy. Fizemos tropa juntos e o seu gosto pelo mundo ferroviário fascinava-me.

manuel campos disse...

Não sou dado a qualquer tipo de nostalgias.
Como já contei meu Pai era um “fanático” das câmaras de filmar de 8mm e depois das Super 8mm, o “fanatismo” acabou ali pelos meus 18 anos, como é o caso de muitos.
Seja como fôr deixou um número considerável de filmes de 4 minutos (creio que era esse o tempo), que começam no dia em que eu nasci (deve ter comprado a primeira câmara para o efeito, era o 1º filho) e acabam quando acabaram.
A única maneira de hoje manter a “história familiar” viva é passá-los para DVD, o que se faz há muitos anos nos laboratórios de fotografia que existem e foi isso que eu fiz.
Tenho assim 4 DVD de algumas horas cada, fiz cópias para os meus irmãos e claro que mantenho eu próprio várias cópias de segurança em DVD e pens.
Só os vi uma vez para confirmar que tinham ficado todos bem e isso já terá sido há uns 15 anos, não sou dado a isso, nem a ver fotografias antigas, nem sequer gosto particularmente de ficar em fotografias (uma mania mas pouco perigosa).
Mas nesses filmes aparece sempre o Maurício Levy nas minhas festas de aniversário, desde a fase aprumadinha de calções até à fase não menos aprumadinha da 1ª gravata (na época usava-se cedo, agora não se usa nem tarde).
E não vou ver os filmes (que tenho aqui também, claro) mas recordo o que vi há 15 anos, ele sempre com o seu sorriso aberto e um certo ar “ naïf ” que enganava muito já naquela tenra idade pois "naïf" é que nunca o considerei.

Luis Ferro disse...

Saudoso Maurício Levy que bem merece ser recordado por quem com ele privou. Foi um dos fundadores da APAC - Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro, de que, pela mão dele, me tornei sócio. Dos maiores conhecedores da ferrovia em Portugal, as suas áreas de interesse não se esgotavam aí. Era sempre gratificante conversar e conviver com ele. Deixou-nos tragicamente vai para dezassete anos.

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