Espero que o “Labour” ganhe as eleições e tudo indica que vai ser assim. No entanto, parafraseando Mark Twain, parece-me que a notícia da sua vitória foi exagerada.
No Reino Unido um partido (Tory, Labour, LibDem,...) ser o "vencedor" não é como em Portugal.
Por cá, o PS ou o PSD ou outro partido ou coligação, ser a vencedora é o partido/coligação ter mais votos. A diferença é que o resultado eleitoral regista como partido vencedor o que tiver maior número de uninominalmente eleitos -nos seus círculos eleitorais- e que celebraram previamente acordo com esse partido.
Na prática os MPs, os parlamentares no RU, dependem dos eleitores e não do partido com o qual eventualmente têm, ou não, uma acordo. Assumem em exclusivo a representatividade do seu círculo eleitoral no Parlamento. O lugar no Parlamento é deles. Não há nem paraquedistas, nem substitutos. Assim, só assim, serão os representantes dos seus eleitores e não representantes de um partido, como cá, deputados apenas e sempre entretidos a tentar menosprezar os outros partidos.
5 comentários:
Até que enfim. Era uma vergonha, o gajo querer continuar no poleiro quando já tem 80% do país contra ele.
Está bem-humorado, o senhor embaixador.
O “gajo”?!
Francamente Sr. Lavoura!!!
Espero que o “Labour” ganhe as eleições e tudo indica que vai ser assim. No entanto, parafraseando Mark Twain, parece-me que a notícia da sua vitória foi exagerada.
No Reino Unido um partido (Tory, Labour, LibDem,...) ser o "vencedor" não é como em Portugal.
Por cá, o PS ou o PSD ou outro partido ou coligação, ser a vencedora é o partido/coligação ter mais votos.
A diferença é que o resultado eleitoral regista como partido vencedor o que tiver maior número de uninominalmente eleitos -nos seus círculos eleitorais- e que celebraram previamente acordo com esse partido.
Na prática os MPs, os parlamentares no RU, dependem dos eleitores e não do partido com o qual eventualmente têm, ou não, uma acordo. Assumem em exclusivo a representatividade do seu círculo eleitoral no Parlamento. O lugar no Parlamento é deles. Não há nem paraquedistas, nem substitutos.
Assim, só assim, serão os representantes dos seus eleitores e não representantes de um partido, como cá, deputados apenas e sempre entretidos a tentar menosprezar os outros partidos.
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