A facilitação das baixas médicas, por declaração do próprio, é uma medida demagógica e infeliz. Vejam-se os números. Nos empregos, quem ficar a fazer o trabalho dos que usam fraudulentamente a medida deve sentir-se injustiçado e, no limite, será tentado a fazer o mesmo.
6 comentários:
os que usam fraudulentamente a medida
Mas as baixas médicas também podem, em muitos casos, ser fraudulentas. Não foi isso mesmo que aconteceu na epidemia que recentemente atingiu algumas secções da polícia?
Não é uma medida demagógica. É uma medida para aliviar muitas pessoas que, mesmo doentes, tinham que ir a correr ao centro de saúde para tentar arranjar um atestado médico, entupindo os centros de saúde e lixando a saúde às próprias pessoas.
Quando uma pessoa acorda com uma gripe, nada pior do que ter que se meter num táxi, a apanhar frio, para ir ao centro de saúde, entupido que ele está, ainda andando a espalhar vírus nele.
Eu felizmente nunca tivo que fazer tal figura, e creio que o Francisco também não, por isso julgo não ser conveniente estarmos a passar julgamento.
no limite? ou não fosse diplomata...
Depois há o caso dos polícias que adoecem em grupo. Os professores com mais de 12 mil baixas por dia. Enfim, ainda não estamos preparados para o exercício da cidadania. Usam-se os direitos, secundarizam-se os deveres. Logo os governos devem ser mais ponderados, conhecerem melhor a população que têm.
As estatísticas das coincidências de certas datas de um enorme número destas baixas médicas falam por si.
Sendo baixas até 3 dias não são pagas pela S.S., funcionando mais como falta justificada.
E isso remete-nos para a sobrecarga sobre os que nunca as metem, como bem observa.
Há tempos no tal café/restaurante onde almoço quando fico por casa, cidadãos combinavam calmamente na mesa ao lado na base de "agora meto eu" e no próximo fim de semana "metes tu".
Enquanto houver baixas o SNS não se esgota!
Quanto mais se facilita mais se usa
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