"Ativista" é o novo nome para qualificar um delinquente cuja ação, delituosa ou criminosa, isto é, sempre cometida à margem da lei, tem uma natureza pública que vai com o "ar do tempo". Ah! E, às vezes, até conhecemos pais!
3 comentários:
Anónimo
disse...
talvez por terem pais conhecidos de gente importante é que fazem o que fazem...
Enquanto lhes derem palco como "activistas" eles vão-se convencendo que o são, ainda que não façam ideia do significado de se ser um activista.
Ora como já disse muitas vezes “tenho a formação académica e em boa parte a experiência profissional adequadas” para não emprenhar pelos ouvidos nem 10% do que leio por aí (neste por aí está o que anda pela net e vem do tipo de fontes que consulto há 40 anos, quando comecei a interessar-me por e a trabalhar nestes temas).
Claro que não são assuntos que se debatam aqui, todos sabemos que se dominarmos minimamente um assunto, ficamos sem saber onde mandar aqueles que leram umas coisitas (que aliás não perceberam) e nos apresentam provas irrefutáveis da nossa ignorância no momento seguinte. E são irrefutáveis porque a net e os jornais estão cheios de estudos mas, como em tudo o que mexe, 90% não é de fiar e mesmo os restantes 10% obrigam sempre a algum “over sampling”. Ora isso dá trabalho e, pior ainda, dá muitíssimo trabalho a quem não sabia nada (nem queria saber) até ter começado a ouvir dizer que era essencial comprar um carro eléctrico para a semana.
Daí sondagens como esta divulgada em 1 de Fevereiro de 2022 pelos jornais (texto do Observador): “Portugal lidera nas intenções de compra de veículos elétricos, com 84% dos inquiridos a admitir optar por um híbrido ou elétrico na próxima compra, 17 pontos percentuais acima da média da União Europeia, segundo um inquérito do BEI, esta terça-feira divulgado.”
“Por exemplo, em Espanha apenas 34% dos inquiridos admitiu optar por um veículo elétrico, na Itália 27% e na Alemanha 23%.”
“Relativamente a outros temas, 71% dos inquiridos em Portugal afirmaram levar em conta as alterações climáticas quando escolhem um destino de férias, 55% dos jovens portugueses disseram levar em conta as alterações climáticas quando procuram emprego e 40% dos jovens portugueses já compram roupa em segunda mão em vez de roupa nova.”
Está-se mesmo a ver, não está?
E agora o “Grande Final” (como se os parágrafos anteriores não bastassem): “No geral, 84% dos portugueses disseram considerar que estão a fazer tudo o que está ao seu alcance para combater as alterações climáticas na sua vida quotidiana, mas a maioria acredita que os seus compatriotas não estão a fazer o mesmo.”
Portanto a culpa é dos outros, é sempre dos outros, nisso nunca falhamos: a maioria dos portugueses acha que a maioria dos portugueses não presta.
3 comentários:
talvez por terem pais conhecidos de gente importante é que fazem o que fazem...
mon coeur balance... a urgência climática é um assunto sério.
Enquanto lhes derem palco como "activistas" eles vão-se convencendo que o são, ainda que não façam ideia do significado de se ser um activista.
Ora como já disse muitas vezes “tenho a formação académica e em boa parte a experiência profissional adequadas” para não emprenhar pelos ouvidos nem 10% do que leio por aí (neste por aí está o que anda pela net e vem do tipo de fontes que consulto há 40 anos, quando comecei a interessar-me por e a trabalhar nestes temas).
Claro que não são assuntos que se debatam aqui, todos sabemos que se dominarmos minimamente um assunto, ficamos sem saber onde mandar aqueles que leram umas coisitas (que aliás não perceberam) e nos apresentam provas irrefutáveis da nossa ignorância no momento seguinte.
E são irrefutáveis porque a net e os jornais estão cheios de estudos mas, como em tudo o que mexe, 90% não é de fiar e mesmo os restantes 10% obrigam sempre a algum “over sampling”.
Ora isso dá trabalho e, pior ainda, dá muitíssimo trabalho a quem não sabia nada (nem queria saber) até ter começado a ouvir dizer que era essencial comprar um carro eléctrico para a semana.
Daí sondagens como esta divulgada em 1 de Fevereiro de 2022 pelos jornais (texto do Observador):
“Portugal lidera nas intenções de compra de veículos elétricos, com 84% dos inquiridos a admitir optar por um híbrido ou elétrico na próxima compra, 17 pontos percentuais acima da média da União Europeia, segundo um inquérito do BEI, esta terça-feira divulgado.”
“Por exemplo, em Espanha apenas 34% dos inquiridos admitiu optar por um veículo elétrico, na Itália 27% e na Alemanha 23%.”
“Relativamente a outros temas, 71% dos inquiridos em Portugal afirmaram levar em conta as alterações climáticas quando escolhem um destino de férias, 55% dos jovens portugueses disseram levar em conta as alterações climáticas quando procuram emprego e 40% dos jovens portugueses já compram roupa em segunda mão em vez de roupa nova.”
Está-se mesmo a ver, não está?
E agora o “Grande Final” (como se os parágrafos anteriores não bastassem):
“No geral, 84% dos portugueses disseram considerar que estão a fazer tudo o que está ao seu alcance para combater as alterações climáticas na sua vida quotidiana, mas a maioria acredita que os seus compatriotas não estão a fazer o mesmo.”
Portanto a culpa é dos outros, é sempre dos outros, nisso nunca falhamos: a maioria dos portugueses acha que a maioria dos portugueses não presta.
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