segunda-feira, agosto 21, 2023

Quando...


 .... for grande, quero ser magistrado!

6 comentários:

balio disse...

Os informáticos ganham tão pouco?! Parece-me impossível...

afcm disse...

Salários brutos, presumo.
Mas em relação aos magistrados o valor que consta é um "dos".
O salário dos magistrados em termos ilíquidos pode ir de 3.424,00 ( Juiz estagiário) a 8.830,00 ( Juiz Conselheiro Presidente do Supremo Tribunal de Justiça).
Estes valores têm incluído o subsídio de "compensação"( para todos os magistrados) e quanto ao Presidente do supremo Tribunal de Justiça, o valor inclui as "despesas de representação".

caramelo disse...

Um educador de infância e docente do ensino básico/secundário ganha quanto? Mas onde se foi buscar essa tabela? Qual a fonte? Aqueles 2211 euros, mais ou menos, é para o 6º escalão, e chega-se lá já à beira da reforma, os que lá chegam.

hmj disse...

Senhor Embaixador,
Esqueceu-se de dizer que se aposentam, com pensão completa, antes dos 50 anos. Assunção e quejandos devem saber explicar como se faz !

Anónimo disse...

Alguém acha que se paga muito nos cargos em funções públicas?
Alguém quer assumir as responsabilidades "de país" com a vidinha toda escarrapachada na CSocial a esses preços?
Alguém quer falar destes? https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/ceo-do-psi-ganham-36-vezes-mais-do-que-os-trabalhadores

PS:"Despesas de representação" são todas as que tiverem factura justificativa e feitas "em serviço" (dentro da função)... uma malga onde cabe muito tinto, sim.

AS

Carlos Antunes disse...

Senhor Embaixador
O elevado diferencial das remunerações dos magistrados (quer dos juízes, quer dos magistrados do MP) relativamente às outras, deriva muito simplesmente da crescente «judicialização da política», com o cada vez maior protagonismo do poder judicial na democracia portuguesa, visível ao nível da perseguição criminal de agentes políticos e económicos.
Parece evidente que os actores políticos, com medo do poder judicial, afastaram escolhas institucionais que pudessem limitar a independência judicial no sentido desse tratar de um princípio absoluto (vd., por ex. o Estatuto do Ministério Público, em vigor, da autoria do Ministro da Justiça de então, Almeida Santos, que consagrou um modelo que foi mais longe dos que existem os países europeus, de autonomia dos magistrados do MP sem qualquer controlo, que levou inclusivamente o ex-Procurador Geral da República, Pinto Monteiro, a afirmar que se sentia como "Tenho os poderes da Rainha de Inglaterra").
Com a progressiva «judicialização da política», o poder político foi capturado e está nas mãos do poder judicial, sendo o estatuto remuneratório dos magistrados uma deriva desse conflito, que é sempre vantajosa e favorável aos magistrados.

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