sexta-feira, agosto 25, 2023

Bolas!

Agora a sério: passa pela cabeça de Luis Rubiales, presidente do futebol espanhol, que tem alguma hipótese de se manter no cargo? Há cada cromo!

19 comentários:

manuel campos disse...


Eu cá não sou de intrigas mas, para se atingirem certos estatutos futeboleiros, penso eu de que se tem que ter alguma coisa de cromo.

Flor disse...

Eu não chamar-lhe-ia cromo. É um homem que está em desespero que para mim está inocente e vê -se com a corda ao pescoço por ter tido demasiada euforia naquela situação.

carlos cardoso disse...

Sou da opinião do Manuel Campos. Quando era miúdo havia muito quem colecionasse cromos de futebolistas mas creio que não havia cromos dos dirigentes…talvez já nessa altura os cromos fossem eles?

balio disse...

Eu não entendo: se aquela Real Federação Espanhola de Futebol o é, porque é que o rei não intervém e põe o homem na rua?
Se a Federação é Real, então o rei deveria mandar nela, não é?
Para que serve o rei, afinal?

manuel campos disse...


O Carlos Cardoso lembrou-me agora os "cromos caramelos" e os "cromos rebuçados" que, segundo julgo lembrar-me, custavam 1 tostão ali pelo meio dos anos 50 (não havia moedas mais pequenas).

Fartei-me de comprar daquilo na leitaria da esquina, devidamente cortados e enfiados em caricas dava para umas belas jogatanas no tapete da sala.
À época era o equivalente à Play-Station, em mais divertido.

Nuno Figueiredo disse...

o senhor 0,15%...

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

balio,

Boa, boa! Isso mesmo, deveria ser serviço para o Sr. Dom Felipe.

Flor disse...

Foi suspenso.

manuel campos disse...


Lembram-se da icónica fotografia tirada por Alfred Eisenstaedt em Times Square no dia 15 de Agosto de 1945, dia em que foi anunciada a rendição do Japão, o “Victory over Japan Day”?

Aquela em que um marinheiro chamado George Mendosa (ou Mendonça segundo outros) beija de forma expontânea uma assistente de uma clínica dentária chamada Greta Friedman?

Pois esqueçam, já não é esse beijo que vai ficar na História.

Flor disse...

Manuel Campos, muito bem lembrado!! Por acaso sabe se esse tal beijo foi consentido?

Flor disse...

Manuel Campos lembrei-me agora: O"beijo roubado" hoje em dia será crime? Há até uma moda Roubei-te um beijo
Não querias dar
Estou muito triste
Mas por ti não vou chorar...

aguerreiro disse...

Hipótese não tem nenhuma, mas excita o mulherio e seus apoiantes o que por si só é lindo de se ver, Todas alvoriçadas e esganiçadas. Não há coisa mais linda! mais

Anónimo disse...

"Lembram-se da icónica fotografia tirada por Alfred Eisenstaedt "
Eu lembro-me. E já vi, muito recentemente, essa fotografia fortemente condenada por sexismo. Com a conversa que sempre aparece neste g
género de criticas. Não consigo recordar-me de onde vi isso. Talvez nalgum blogue.
Zeca

manuel campos disse...


Flor

Não garanto que fosse ou não fosse consentido mas os intervenientes nunca se queixara, o que tem lógica na sequencia do que vem de trás e do que se sabe para a frente.
O bom do marinheiro vinha em estado de grande entusiasmo (o que se compreende para quem talvez tivesse que partir e ir morrer longe)e, pela rua não parava de beijar todas as mulheres que encontrava (não deu para tanto ao Sr. Rubiales), fossem velhas, novas e nem velhas nem novas.

Aí pelo menos 3 fotógrafos, entre os quais Eisenstaedt, puseram-se atrás dele a fotografar os episódios, entre os quais este.
A revista Times publicou-a na capa e outra foto tirada por outro fotógrafo foi publicada num jornal no dia seguinte, quase igual mas com um pormenor interessante pois nessa aparece a namorada e futura mulher do marinheiro.

Nunca houve muitas dúvidas sobre quem ele seria pois nesta outra foto já se vê melhor a cara, mas sobre quem ela seria já foi mais complicado dado que apareceram logo nos jornais uma quantidade de raparigas a dizerem “Era eu! Era eu!”, incluindo a nossa amiga Greta Friedman.
A foto tinha tomado uma dimensão mediática tal que acabou por ser estudada ao pormenor, tendo os especialistas nestas coisas acabado por concluir quem de facto era a enfermeira.

Como é hábito lá pelas terras do Tio Sam existem várias estátuas iguais espalhadas pelo país que, como também se tornou hábito lá pelos lados do Tio Sam, apareceram recentemente com o “MeToo” grafitado na perna esquerda da rapariga.

Eisenstaedt era um fotógrafo e portanto sabia o que estava a fazer, ele próprio admitiu que o êxito da fotografia vem muito do contraste da farda escura com o traje branco, outra composição de cores não ía dar ao mesmo.

manuel campos disse...


“Roubei-te um beijo
Não querias dar
Estou muito triste
Mas por ti não vou chorar...”

Quando se tem mais de três quartos de século em cima (eu) conheceu-se muita gente, tanto do lado feminino como do masculino, que bem se arrependeu de não ter querido dar aquele beijo e do outro lado não ter ficado ninguém a chorar por eles naquela altura.

Pois não me parece que seja crime, até ver.
Cruzo-me quase todos os dias com a saída de um liceu da nossa capital e sendo a idade de consentimento os 14 anos, a leitura do Artigo 173.º do Código Penal é útil, muito poucas pessoas sabem de algumas subtilezas do que lá está, pelo que me tenho dado conta.

Sobre um estudo feito em Portugal e publicado no “International Journal of Environmental Research and Public Health”, diz-nos o Público de 14 de Dezembro de 2022 que as raparigas tiveram a primeira relação sexual aos 16,7 anos e os rapazes aos 16,2 anos, adiantando que a média de parceiros sexuais foi de 2,2 no período de um ano.
Sendo esta a média acrescenta que um em cada cinco iniciaram a vida sexual activa antes dos 16 anos.

Ora pelo que me é dado ouvir de avós e pais com quem falo destas coisas isto deve ser nas famílias dos outros, nunca seria possível nas deles.
Portanto as jovens e os jovens que responderam aos inquéritos disseram o que lhes passou pela cabeça para boicotar o estudo, ainda que tenham dito quase todos o mesmo.
Mas assim estou mais descansado em relação às "certezas" dos que me rodeiam.

Como diría o Jô Soares "Tem pai que é cego".

manuel campos disse...


Zeca

Tem toda a razão, tem sido habitual nos últimos tempos recorrerem a esta fotografia para analisarem 1945 à luz de 2020, não tarda nada avaliarão a vida difícil dos avós e bisavós durante a guerra à luz da sua vida actual agarrados ao smartphone dia e noite e concluirão como esses avós e bisavós eram uns atrasados que não sabiam viver a vida (alguns já o pensam e o dizem).

A conversa acaba por ser sempre a mesma, uma espécie de copiar/colar com pequenas diferenças, pois também tenho encontrado artigos variados em jornais e revistas de língua francesa e inglesa, de que só leio o título pois por aí se sabe logo ao que vêm.

Ainda que não veja televisão, é hábito minha mulher ligá-la à hora das notícias para ouvir as 5 ou 6 primeiras, basta isso para saber o que é que anda por aí a acontecer de importante no mundo.
Pois no canal em que ligou era o Sr. Rubiales a abrir o noticiário.
Estamos nesta, qual guerra na Ucrânia!

Flor disse...

Manuel Campos. Obrigada pelo seu comentário sempre preciso.

manuel campos disse...


Flor

De nada, é sempre bom podermos andar por aqui a trocar ideias e opiniões.

Ainda que de um modo geral conheça as histórias, procuro sempre dar uma volta rápida aí pela net, cinco minutos dá para encontrar muita coisa desde que se saiba onde e como procurar, assim aprendo mais qualquer coisa e tento não escrever muito disparate.
No entanto lá vou falhando, como todos nós, daí por mais de uma vez ter aqui dito que agradeço que me emendem quando se derem conta do erro, só assim a conversa pode ser realmente útil.

Como de vez em quando vou dizendo, todos somos ignorantes ainda que em assuntos diferentes.
Por exemplo no meu caso, que joguei futebol ininterruptamente até aos 50 anos, não faço a mínima ideia dos nomes de nenhuns jogadores do Sporting, do Porto ou do Benfica, tenho muita pena de já não jogar mas tenho pouco entusiasmo em ver (há uma certa falta de parceiros suficientemente idosos para não ir parar ao hospital e dar uns toques com os netos já lá vai).

Fico assim maravilhado quando num grupo de amigos ou nas mesas ao lado no restaurante ouço a composição das equipas que ganharam o Campeonato Nacional em 1957 ou em 1981, por exemplo.
Não que me interessasse saber mas porque esta faz parte da divisão de competências que faz a memória dos povos, uns sabem de política, outros de futebol e ainda outros dos dois temas e isso é bom.

Flor disse...

Manuel Campos eu adoro fazer pesquisas na NET e tenho aprendido imenso.

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