Ontem, numa (rara) passagem pela Netflix, apeteceu-me ver um filme, "Stone" qualquer coisa, que se anunciava cheio daquelas cenas "jamesbondianas" de violência implausível, que sempre me divertem. E lá vejo surgir a minha rua, no meio de mais de cinco minutos de uma fantástica perseguição automóvel por Lisboa, onde se colam cenários geográficos díspares, do elevador da Glória ao Terreiro do Paço, de Alfama à Junqueira, da estação do Rossio à zona do Chiado. Tudo termina, numa cena de tiros, no chafariz junto ao museu de Arte Antiga.
Talvez valesse a pena avisar o mundo que Lisboa, em regra, não é bem assim!
8 comentários:
Certezas nunca as tenho sobre nada nem ninguém, a começar por mim.
Eu já estive bem melhor mas acho que ainda não estou acabado de todo.
É a minha opinião e estou totalmente de acordo com ela, para já.
Assim estava convencido que postei este comentário que se segue ontem por duas vezes, que o sistema não me avisou que tivesse mais de 4096 caracteres, que esperei que aparecesse o aviso de que aguardaria aprovação de quem de direito e que saí normalmente como sempre.
Estava convencido mas já não estou porque a realidade é que não está cá.
Vou tentar mais uma vez, quando desistir entrego-o ao criador (guardo-o).
Esqueci-me de dizer que o este último texto, que acaba de partir, tem alguns pequenos melhoramentos em relação ao anterior, que acabou por não chegar.
Claro que melhoramentos é só a minha opinião mas, como é costume, estou completamente de acordo com ela.
Agradeço-lhe a "mensagem", vou tentar enviá-lo em duas suaves prestações.
Trata-se de um texto sobre a minha longa experiência de filmagens na minha zona, resumindo as características gerais comuns a todas.
Seja o que Deus quiser!
Uns excelentes torresmos de porco com morcela, acompanhados de uma dose moderada de um bom tinto da região, inspiram qualquer um (moderada dado que por estas alturas há por aí muitos balões que nos pedem para assoprar mas que não são necessariamente festivos).
Como residente de qualquer zona antiga que se preze da nossa Lisboa, também tive grandes doses de filmagens nos últimos 40 anos, ainda que ultimamente pareça ter acalmado.
Aquilo era assim.
Uma semana antes apareciam uns papeluchos da PSP no carro a dizer-nos que tínhamos que tirar o carro dali até às 24 horas de um dia qualquer lá indicado.
Como ninguém ligava, nesse dia punham uma fita vermelha que ía por ali fora presa aos retrovisores dos carros e passava a estar ali um agente dia e noite, passeando de um lado para o outro, que recebia os “distraídos” com um sinal negativo do dedo indicador ou com uma vigorosa apitadela.
Lá começavam a desaparecer os carros mas desgraçado do que não tinha visto, ninguém o tinha avisado ou estava fora, acabava rebocado.
Aconteceu-me estar a 100 kms de Lisboa de férias e ir a Lisboa só para mudar o carro de lugar, não porque a multa me preocupasse mas preocupava-me o reboque, há muitos anos atrás aquilo era pouco saudável para os carros (agora é mais sofisticado, a alguns até lhes alinha a direcção).
(O resto segue dentro de momentos, penso eu de que).
A saga parece que continua, o algoritmo não me grama.
Lá vou tentar outra vez enviar a 2ª parte.
Vai este isolado para servir de apoio aos "alertas".
Não desisto, nunca desisto, mas a certa altura sinto-me a abusar da boa vontade colectiva para com a minha pessoa.
Que eu sei postar comentários de todos os tamanhos e feitios já não haverá dúvidas, mas que tudo leva crer que "las hay, las hay", é uma dúvida que hoje sai reforçada.
Mais uma voltinha, mais uma viagem.
Aqui vai.
Não foi.
Vou postar o que falta noutro sítio ou noutro dia, com sua licença.
Aqui está enguiçado mas é um enguiço selectivo, é só para aquele texto, o resto da conversa saiu todo, até metade do texto saiu à 3º tentativa.
Nas caixas de comentários de jornais, que nunca usei, consta que há por lá uns modos automáticos de censurar determinados termos ou palavras menos politicamente correctos, pelo menos do ponto de vista daquele jornal em concreto, sendo vulgar que as pessoas "dêem a volta ao texto" separando as palavras susceptíveis de censura em duas partes.
Não é o caso aqui nem é o caso do meu banal texto descrevendo o ambiente de filmagens de rua.
Como não sofro da mania da perseguição que assola um número considerável de pessoas, começo a desconfiar que está montada uma muito bem urdida cabala com as mais tenebrosas intenções contra mim.
Por que é que se centra num único texto de poucas linhas sobre um assunto banal, por que é que acabou por deixar passar a 1ª parte e, no caso da 2ª parte já lá vão umas 7 ou 8 tentativas de publicar sem nenhum êxito, é facto que só vem juntar mais mistério ao mistério.
Por aqui se confirma, para quem ainda tenha dúvidas, que os Caminhos da Internet são bem mais insondáveis que os Caminhos da Providência.
Ficam assim ali 16 pobres e miseráveis linhas por publicar sobre as filmagens propriamente ditas, o almoço fornecido pelo catering à vasta equipa e a corte que acompanha todo o dia realizadores e produtores.
Não se perde grande coisa.
E aprendeu-se algo.
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