Nas listas que têm vindo a ser publicadas aqui, com alguns restaurantes que conheço e aprecio - que não devem ser confundidos com "os melhores restaurantes" - falta aquela que se refere a "Lisboa e arredores". Espero que os meus amigos do Estoril e Cascais não venham a ficar ofendidos pelo facto de irem ficar ao lado de Moscavide e de Queijas... Peço dois dias de tolerância para a sua preparação.
Ontem, chegou-me uma versão informática daquelas minhas listas, que circula pela net. Ainda sem o Porto e Lisboa! Que pressa! Ainda vou pensar nos "copyrighs"!
4 comentários:
Tal qual talvez não o usem mas podem tentar disfarçá-lo.
Nada como detectar plágios.
Para isso há instrumentos disponíveis de forma gratuita, pesquisando por "detector de plágio" aparecem muitos, normalmente brasileiros.
Disclaimer (ou ressalva ou o que cada um quiser):
Como mais ninguém parece aqui vir, venho eu com um apontamento.
Procuro sempre não trazer off-topics enquanto a conversa não esmorece, às vezes falha porque afinal ainda está viva mas, como nenhum leitor é obrigado a ligar peva ao que eu escrevo, lá vou passando entre os pingos até ver.
As informações que aí estão podem ser interessantes e até úteis para alguém, estou a partilhá-las como sempre o faço, sendo um ignorante em muitas matérias gosto também sempre do que me pode ser útil e ou apenas interessante saber e partilham comigo.
Leio que um pequeno veleiro foi atacado por orcas a uma milha de Sesimbra (milha terrestre = 1609 metros, milha náutica = 1852 metros).
Tendo um filho ali entre os 50 e os 55 anos com "Carta de Patrão de Alto Mar", "Carta" que permite a navegação de embarcações de recreio sem limite de potência, de dimensão da embarcação nem de área de navegação, portanto este não é um fait-divers para mim pois tenho alguma consciência do que está em causa.
Claro que para a grande maioria das pessoas esta é uma actividade de gente rica e provávelmente é, ainda que o meu filho não tenha nenhum veleiro, só um grande gosto pelo mar e pelos barcos (e alguns amigos e conhecidos que têm o veleiro mas não têm a "Carta" e lá vão recorrendo a ele para os ajudar a levarem o barco de Lisboa para o Algarve no Verão).
Já lá vai o tempo em que se meteu em "aventuras" como as regatas transantlanticas e outras que tais, que nos deixavam de cabelos em pé.
Quando o filho nasceu há mais de 20 anos, teve o bom senso de se deixar disso.
Lá vai assim navegando, cada vez mais esporadicamente, como "skipper" que é o "capitão" de uma embarcação não militar, no fundo o que conhecemos como arrais, mestre, patrão desde sempre mas "skipper" é a terminologia oficial internacional, dificilmente se poderia apresentar como arrais ou mestre num apelo desesperado em inglês de "Mayday"(*).
Entretanto há um vídeo por aí do momento, com som.
E uma notícia em que nos contam que ainda há pouco tempo aconteceu o mesmo por ali e que os tripulantes tinham sido resgatados "após terem sido interpelados" (sic) por um grupo de orcas.
Gostei muito do "interpelados", é o que há.
(*) "Mayday" é uma palavra-código para emergência. É usada em todo o mundo nas comunicações emitidas por tripulantes de aeronaves ou de navios, quando estão em situação de risco. Faz parte do Código Internacional de Sinais e do Código Fonético Internacional.
Já agora.
As “Cartas de Patrão” são três, a saber:
1- Patrão Local
Habilita o titular ao comando de embarcações de recreio a navegar à vista da costa até uma distância máxima de 25 milhas de um qualquer porto de abrigo e de 6 milhas da costa.
2- Patrão de Costa
Habilita o titular ao comando de embarcações de recreio a navegar até uma distância da costa que não exceda 40 milhas.
3- Patrão de Alto Mar
Habilita o titular ao comando de embarcações de recreio a navegar sem limite de área.
Entretanto as embarcações de recreio são classificadas segundo alguns critérios mas não vou por aí, para o que segue não conta.
Portanto as pessoas podem ter um veleiro e serem Patrão de Alto Mar, Patrão de Costa ou Patrão Local ou não serem Patrão de nada.
Isto faz com que muita gente tenha embarcações de recreio aí nas marinas (conheço vários, claro, através do meu filho), dê uma voltinhas por ali até Cascais pois tem as “Cartas 1 e 2” mas, se for para ir mais longe, precise de alguém com a “Carta 3”, mesmo de Lisboa até ao Algarve há ali uns cabos chatos de passar, umas correntes manhosas, há que manter distâncias de segurança da costa e segurar o bote nos remoínhos.
Chegadas as embarcações de recreio ao Algarve, já todo este mundo pode andar por ali todo o dia a impressionar e entreter o pagode, que adora ser impressionado e entretido.
Actividade a que me juntaria de boa vontade se fosse ao Algarve.
Mas não vou.
Prezado Embaixador
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