Manuel Campos de facto aquele baloiçar dos braços do Papa não devia estar no protocolo. O PR estava super entusiasmado, parecia um jovem, sempre a tocar-lhe no braço e a chamar a sua atenção ou a desvia-la (?). Penso que não fica bem para uma figura de Estado.
Tenho de aplaudir o espirito universalista do nosso PM e do PAR que, com largos sorrisos, tenho visto em cerimónias religiosas. Também têm outras responsabilidades, é certo, o que não sucede com o BE nem com o PCP, que se mantêm divorciados da Igreja. Além disso, não é fácil estarem a levar com a retrógrada agenda da Igreja que, em nome da vida, critica o aborto e a eutanásia, prejudicando, assim o recrutamento à esquerda de todos aqueles jovens inocentes, que vêm especialmente na esquerda uma área de defesa da ecologia.
Exatamente, Carlos Cardoso. No fundo temos muita parra e pouca uva.
Se este Papa tivesse coragem e vontade verdadeira de fazer a diferença teria aterrado na Ucrânia há muito para enfrentar os russos e exigir um cessar fogo pelo menos. Os russos faziam o quê? Matavam-no?
Falam muito de sacrifícios (dos outros), de entrega (dos outros), de responsabilidade (dos outros), mas quando toca a eles só jogam pelo seguro (até porque o Além pode, mesmo, não existir).
O Papa não vai à Ucrânia mas vai à Mongólia?! Já levamos mais de um ano de guerra e o que é que a diplomacia do Vaticano conseguiu? Nada! E, entretanto, põe em pé de igualdade as vítimas e os carrascos.
Flor Não vejo habitualmente televisão mas minha mulher foi vendo alguns momentos e contou-me isso mesmo das excitações "infanto-juvenis" do PR. Uma das partes mais "excitantes" terá sido quando o Papa estava a escrever no livro de honra a partir da cábula em português que trazia, altura em que Marcelo lhe ía dizendo coisas, continuando sempre a falar.
Eu sou do tempo em que muitos dos que agora mais o aplaudem o atacavam devido às acusações de que ele teria sido cúmplice da repressão da última ditadura argentina (1976 - 1983), acusações essas feitas por jornalistas e grupos de defesa dos direitos humanos argentinos, como as Mães da Praça de Maio e o Centro de Estudos Legais e Sociais. E não foi há muito tempo: 10 anos (Março, abril, Maio de 2013, por aí).
Ainda há dias dei aí uma "voltinha" pela net e lá estavam os do costume a dizerem as coisas do costume, agora desejosos que ninguém vá pesquisar. Isto da net é uma chatice, nada se perde, tudo se transforma.
10 comentários:
Mas ontem vi o caso mal parado, acho que ele esteve quase a dar um estalo ao nosso PR que o tentou à viva força desconjuntar.
Grande Francisco!
E que causa muita turbulência (boa) por onde passa.
Manuel Campos de facto aquele baloiçar dos braços do Papa não devia estar no protocolo. O PR estava super entusiasmado, parecia um jovem, sempre a tocar-lhe no braço e a chamar a sua atenção ou a desvia-la (?). Penso que não fica bem para uma figura de Estado.
Discordo. Este papa não vale mais que os outros que o precederam na função (embora alguns tenham sido piores).
E aquele beijo, com os lábios em "bico", pareceu-me exagerado!
Tenho de aplaudir o espirito universalista do nosso PM e do PAR que, com largos sorrisos, tenho visto em cerimónias religiosas. Também têm outras responsabilidades, é certo, o que não sucede com o BE nem com o PCP, que se mantêm divorciados da Igreja. Além disso, não é fácil estarem a levar com a retrógrada agenda da Igreja que, em nome da vida, critica o aborto e a eutanásia, prejudicando, assim o recrutamento à esquerda de todos aqueles jovens inocentes, que vêm especialmente na esquerda uma área de defesa da ecologia.
Exatamente, Carlos Cardoso. No fundo temos muita parra e pouca uva.
Se este Papa tivesse coragem e vontade verdadeira de fazer a diferença teria aterrado na Ucrânia há muito para enfrentar os russos e exigir um cessar fogo pelo menos. Os russos faziam o quê? Matavam-no?
Falam muito de sacrifícios (dos outros), de entrega (dos outros), de responsabilidade (dos outros), mas quando toca a eles só jogam pelo seguro (até porque o Além pode, mesmo, não existir).
O Papa não vai à Ucrânia mas vai à Mongólia?! Já levamos mais de um ano de guerra e o que é que a diplomacia do Vaticano conseguiu? Nada! E, entretanto, põe em pé de igualdade as vítimas e os carrascos.
Flor
Não vejo habitualmente televisão mas minha mulher foi vendo alguns momentos e contou-me isso mesmo das excitações "infanto-juvenis" do PR.
Uma das partes mais "excitantes" terá sido quando o Papa estava a escrever no livro de honra a partir da cábula em português que trazia, altura em que Marcelo lhe ía dizendo coisas, continuando sempre a falar.
Eu sou do tempo em que muitos dos que agora mais o aplaudem o atacavam devido às acusações de que ele teria sido cúmplice da repressão da última ditadura argentina (1976 - 1983), acusações essas feitas por jornalistas e grupos de defesa dos direitos humanos argentinos, como as Mães da Praça de Maio e o Centro de Estudos Legais e Sociais.
E não foi há muito tempo: 10 anos (Março, abril, Maio de 2013, por aí).
Ainda há dias dei aí uma "voltinha" pela net e lá estavam os do costume a dizerem as coisas do costume, agora desejosos que ninguém vá pesquisar.
Isto da net é uma chatice, nada se perde, tudo se transforma.
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