quarta-feira, agosto 23, 2023

Adeus, Linda!

Telefonei hoje para um (bom) restaurante em Viana do Castelo, a marcar uma mesa para sábado: "Só marcamos às 19:30 ou depois das 21:30, mas na condição de poder ter de esperar". Não janto à hora do lanche nem pago caro para ter de esperar. Desejo muito boa sorte à Tasquinha da Linda. Sem mim, claro.

19 comentários:

zp disse...

Taberna do Valentim: melhor e mais barato.

Francisco Seixas da Costa disse...

Não é melhor.

Flor disse...

Se calhar quem atendeu o telefone não seria o funcionário certo para receber as reservas?

aguerreiro disse...

Só confirma a impressão que tenho, uma tasqueira prenha de orgulho e empáfia!

Anónimo disse...

Os restaurantes agora habituaram-se todos a estas esquisitices. Se começarem todos a fazer refeições em casa, a ver se eles não passam a respeitar mais os clientes!
Deus me livre se eu me sujeitasse a esperar à porta, na fila, como se fosse para a sopa da caritas...
O sr. Embaixador veja se consegue ficar em casa e começar a engendrar alguns petisquinhos...- já eram horas!

manuel campos disse...


Deixei de ir a um restaurante a que ia desde a inauguração, há mais de 20 anos na altura, que foi mudando de gerência mas eu fui sempre ficando, pela razão oposta.
É um restaurante que não é barato mas que é talvez o melhor (para mim) num
raio de 30 kms aqui do meu “algures” onde, assim que cá chegávamos e lhes dizíamos até quando cá ficávamos, a mesa ficava marcada até esse dia e só tínhamos que avisar de véspera ou no próprio dia de manhã no caso de nos apetecer ir visitar outras freguesias.

Num belo dia chegamos cá ao fim do dia, sai-nos o chefe de mesa com ar esbaforido ao caminho, se tínhamos marcado mesa.
Não tínhamos, não nos tinha parecido necessário.
É que estavam todas marcadas e não tinha lugar para nós, logo as ultimas pessoas a quem queria dizer isso (haveria muitas mais, mas éramos nós que estávamos ali na altura).
Eu só comentei que eram oito e meia da noite e a sala de quase 100 lugares tinha apenas uma mesa de 5 pessoas ocupada, todo o resto completamente vazio.
Mas pelos vistos também completamente marcado.

Viemo-nos embora, claro, fomos parar a outro sítio onde conhecíamos menos bem as pessoas, não tão de “excelência” mas de qualquer modo uma “referência” local, lá continuamos e somos quase “da família”, pedem opiniões sobre problemas de saúde que sabem que dominamos força das circunstâncias e lhes têm sido úteis, em troca pedimos ajuda para arranjar jardineiros, canalizadores, carpinteiros, pedreiros e electricistas, em Lisboa nem sempre é fácil mas por aqui é terrível, foram todos para a capital (onde nunca são demais).

Chegados aqui há uma certa lógica em que restaurantes que sabem estar cheios ali entre as oito e as dez da noite evitem as marcações e a razão prende-se também com o que me aconteceu e contei atrás, às oito e meia da noite não tinham ainda chegado ainda umas noventa pessoas com marcações para as oito, oito e um quarto, oito e meia (e algumas decerto nem chegariam nem avisariam, é da praxe) mas já tinham tido que mandar embora várias, ao que soube.
Mas também há uma certa lógica em que nós, bons ou mesmo muito bons clientes e com alternativas à mão, que muitas vezes no passado e no pico do Inverno lhes ouvimos “se não fossem os senhores não tínhamos tido ninguém ontem”, não achemos graça.

Ora os hotéis decentes nunca deixam ocupar todos os quartos com receio que às 2 da manhã chegue um daqueles clientes fiéis a quem não se deve dizer que não há lugar sob pena de ele ir procurar outro e ficar por lá de vez.
Com os restaurantes decentes acontece também o mesmo, há sempre por ali uma ou duas mesas a dizerem “reservada” que acabamos por ver a ser ocupadas tardiamente, por pessoas que nem as terão reservado mas que aparecem a horas onde o “risco” de aparecer um dos tais clientes já é pequeno e se pode sempre dizer “até tínhamos ali uma mesa reservada mas como não apareceu ninguém…”.

Foi isso que mais tarde expliquei ao chefe de mesa, com quem mantemos uma excelente relação pessoal, nem conhecemos o dono actual, sabemos que não é o mesmo.
E foi isso que ele há tempos me disse ter convencido os donos a implementar.

Francisco F disse...

Não é difícil de perceber a razão: os clientes do restaurante (caro), têm direito a comer descansadamente sem estarem a olhar para o relógio porque a mesa está reservada para outros.

Às 19:30 aceitam reservas para o jantar e, duas horas e meia depois, aceitam mais reservas. Desta forma os convivas estão à vontade.

Tony disse...

Há já algum tempo, em que fui a um funeral de um grande amigo, meu Chefe de Tropa, no EME, cujo acontecimento fora na sua terra natal (Nogueira/Viana), fui com os familiares a um restaurante, muito frequentado pelo meu amigo defunto. O Restaurante "O Camelo" em Santa Marta, relativamente perto de Viana, (creio 5 km). Só lá fui dessa vez, mas lembro que comemos muito bem e com bom serviço. Certamente, o Sr. Embaixador saberá desta "poda" melhor que eu. Viva a Senhora D'Agonia!.

sergio disse...

Vamos lá esclarecer este assunto de uma vês.

O senhor foi informado que as reservas seriam entre as 19:30h/20h ou depois das 21:30h
O que significa que não obriga ninguém mas ninguém a levantar-se do 1turno.

Agora o senhor não pode querer uma mesa para as 20:30h/21horas.
Como pode compreender, uma mesa não pode ficar reserva desde abertura do jantar 19:15 as 20:30h a espera do senhor.

Sim foi isto que se passou.
É de lamentar aos comentários escritos sem conhecer o sítio, ou que nunca vieram ao mesmo.
E agradecia mais respeito por todos os clientes que reservam e cumprem as regras.

Aqui todos os clientes são iguais e tratados da mesma forma.

Obrigado

Anónimo disse...

Que triste a sociedade em que se vive atualmente.
Que triste vir para as redes sociais dizer o que se quer pior do que isso é opiniões sem fundamento de pessoas que não estão dentro da área.

Hoje em dia os restaurantes como qualquer outro estabelecimento grande parte gere o seu dia consoante as reservas e possivelmente de mesas que apareçam sem marcação, isto todo o ano sem excepção, agora não existir compreensão seja de quem for e muito menos empatia por quem nesta área trabalha.

Agora deixa que lhe diga existem 2 turnos para podermos servir da melhor forma possível toda a gente que nós visite.

Agora a boa educação também é bonita e desligar o telemóvel na cara de um funcionário é uma tremenda falta de respeito.

Devemos de ter mais empatia pelo próximo e sermos mais humildes.

.a. disse...

Que triste a sociedade em que se vive atualmente.
Que triste vir para as redes sociais dizer o que se quer pior do que isso é opiniões sem fundamento de pessoas que não estão dentro da área.

Hoje em dia os restaurantes como qualquer outro estabelecimento grande parte gere o seu dia consoante as reservas e possivelmente de mesas que apareçam sem marcação, isto todo o ano sem excepção, agora não existir compreensão seja de quem for e muito menos empatia por quem nesta área trabalha.

Agora deixa que lhe diga existem 2 turnos para podermos servir da melhor forma possível toda a gente que nós visite.

Agora a boa educação também é bonita e desligar o telemóvel na cara de um funcionário é uma tremenda falta de respeito.

Devemos de ter mais empatia pelo próximo e sermos mais humildes.

José Lopes disse...

Então ninguém comenta o que se soube há dias sobre os restaurantes de Saint Tropez?
Gorjetas de €500,00 são um insulto!

Francisco Seixas da Costa disse...

Liguei há dias para o restaurante "Tasquinha da Linda", em Viana do Castelo, onde pretendia ir jantar no sábado. Perguntei se podia reservar uma mesa para as 20:30. Foi-me dito que só aceitavam reservas para as 19:30 ou para as 21:30. Quando me preparava para aceitar este último horário, embora para mim já muito tardio, a pessoa com quem eu falei informou-me que não podia garantir que não eu tivesse de esperar, mesmo depois dessa hora. Julgo ter dito: "Nessas condições, não estou interessado". E a conversa ficou por ali, num tom cordial de ambos os lados. Nunca o meu nome surgiu nessa conversa, nem tinha por que surgir.

Nas redes sociais, sublinhei depois o novo regime de reservas do restaurante, dando conta, como potencial cliente, da inconformidade desse regime com os meus hábitos, desejando ao restaurante as maiores felicidades, mas sem mim.

A Taquinha da Linda é um dos melhores restaurantes de Viana do Castelo. Creio tê-lo visitado umas cinco vezes, sem nunca me ter arrependido. Em todas essas ocasiões, reservei mesa para uma certa hora e só numa das vezes me recordo de ter esperado algum tempo, que creio escasso.

Na passada semana, publiquei nas redes sociais uma lista dos restaurantes que mais aprecio no país. E lá figura, naturalmente, a Tasquinha da Linda. Há anos, dediquei ao restaurante duas páginas de rasgado e merecido elogio na revista "Epicur", onde fazia crítica gastronómica. Sou assim insuspeito de qualquer má vontade contra o restaurante, que repetidamente indico a amigos e conhecidos que me perguntam onde comer bem em Viana, embora a preços elevados.

A reação do restaurante à minha nota nas redes sociais é assim muito estranha. Mas é a vida! Como diria Shakespeare: "Much a do about nothing". Adiante.

Flor disse...

Beaucoup de bruit pour rien!

sergio disse...

Deixo-lhe um conselho sincero, o seu comentário deveria de ser o primeiro e não o último.
Porque depois do texto que acaba de publicar o assunto já é outro.

Apague o Post, fica-lhe bem visto.

Tony disse...

Sr. Embaixador. O homem reagiu a triplicar e com inverdades, digo eu. Acusou-o, de ter desligado o telefone na cara do funcionário. O restaurante será bom, pelo que tem referido, mas o dono é indelicado, presumido e falso humilde. Esta reação revela que tem o papo cheio. Doravante, silêncio público sobre este restaurante. Era o que eu faria.

manuel campos disse...


Estranha porque manifestamente incompreensível face ao que escreveu.
Eu não li ali que o restaurante não é bom (está lá que o é), não li que a comida fosse má, não li que o pessoal era ineficiente ou indelicado e até o li a rebater que outra indicação surgida fosse melhor.
Mais ainda, a 6 de Agosto na rúbrica das “suas mesas” lá está ele à cabeça (e conta-nos agora da revista “Epicur” de há uns anos).
O que está ali é que não lhe apetece seguir as regras deles, está no seu direito de não o querer como eles estão no direito deles de as terem implementado.
Aliás fui uma das pessoas que veio aqui dizer que compreendia o “princípio” de um ponto de vista da utilização do espaço (vide o parágrafo começado por “Chegados aqui…” do meu anterior comentário).

No restaurante que agora frequento com mais assiduidade aqui “algures” fazem marcações.
Ao jantar é o mesmo dou como exemplo o almoço, marcam para as 12.00/12.15 horas e para as 13.30/13.45 horas e avisam as pessoas da 13.30 que podem estar um pouco condicionadas pelas marcações do turno anterior mas também avisam as pessoas das 12.00 horas que podem estar um pouco condicionadas por marcações para o turno seguinte.
Assim toda a gente está num relativo pé de igualdade, quem queira ficar à mesa nas calmas sem ter que aguentar os "olhares assassinos" dos esfomeados já sabe que é melhor ir no turno das 13.30 horas, quem se queira despachar opta logo pelo das 12.00 horas para não ter surpresas.
Claro que isto lhes fará perder meia dúzia de clientes, o que não é nenhum problema em restaurantes sempre cheios.
Mas entretanto evita as habituais situações de quem está marcado para o 2º turno, nunca mais ter mesa e não ter outro remédio senão ficar ali pois já não são horas para ir a outro sítio (o que também acontece muito quando são 5 ou 6 pessoas e só vagam mesas de dois e de quatro, ainda por cima em restaurantes onde não dá para as juntar).

Também notei que algum nervosismo este seu texto terá causado pois os comentadores levam por tabela apesar da grande maioria serem neutros ou até compreensivos em relação à posição deles (um é irónico mas o alvo é outro).
Não tenho agora ideia do que se passou ao longo dos tempos no “Ponto Come”, mas é interessante que ninguém se tenha dado ao incómodo de lhe agradecer o ter sido incluído nas “suas mesas” mas alguém se insurja quando nem sequer foi excluído das “suas mesas” e apenas "privado" de mais um cliente.

PS- Houve alguém que veio aqui agradecer e creio que no próprio dia, o dono do “Cícero Bistrot” em Campo de Ourique.
Como surgiram na altura umas dúvidas sobre o preço cobrado por um vinho, veio logo dizer que iria emendar a situação.

Anónimo disse...

Eu avisei...,- É o que dá o Sr.Embaixador deixar aqui, sempre, louvores a todos os restaurantes onde entra e onde não entra. Está sempre a engrandece-los a todos, em listas de neon e letras grandes, para que todos vejam bem; e esta gente a quem já lhes pica a cevada na barriga, não agradece nada!
Nem o iva lhe perdoam, principalmente o do vinho, pois bebe sempre do mais caro...
Não sabem que basta o Senhor levantar o telefone para marcar mesa, e a gentinha toda vai atrás!
Não volte à Linda em Viana do Castelo, pois são uns emproados...

Francisco Seixas da Costa disse...

O Anónimo das 16:34 está errado. O autor deste blogue não faz louvores "a todos os restaurantes onde entra e onde não entra". Falo dos restaurantes onde efetivamente fui e que me agradaram. Só desses. Não quero que me "perdoem" nada. Quero ser um cliente normal, pagando a conta no fim, como todos os outros. Voltarei à Linda, um dia, porque se come lá bem, quando conseguir reservar uma mesa à hora que me convier e o restaurante tiver por disponível. Não sou de rancores. Sou de boas digestões...

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