quarta-feira, março 25, 2020

Helpline

No início de abril, por várias razões, muitas famílias podem ver-se desmunidas de recursos para o básico do seu dia-a-dia, para alimentação e outras despesas básicas.

Não seria de criar uma “helpline” que permitisse às autoridades e às IPSS darem ajuda pontual de emergência?

A certificação dessa necessidade poderia, com alguma facilidade, ser feita pelas Juntas de Freguesia. Uma ajuda em “cash” ou em espécie poderia ser dada a essas pessoas.

11 comentários:

Anónimo disse...

E não seria melhor ideia as autarquias locais e a sociedade civil tratarem disso localmente, em lugar de se procurar centralizar mais e mais as soluções ?

MRocha

Anónimo disse...

Ora aí está uma bela ideia! Sei que há Juntas de Freguesia melhores e mais dinâmicas que outras, mas tudo o que possam ajudar as famílias «freguesas» que necessitem de ajuda será uma prova de que existem na vida real

Joaquim de Freitas disse...

Bravo Senhor Embaixador . A sociedade ou é solidària ou desaparece no caos.

Luís Lavoura disse...

As pessoas, como o Francisco, que estão financeiramente desafogadas, podem e devem dar uma ajuda, contribuindo para manter alguns negócios à tona da água. Por exemplo, pedindo todos os dias uma refeição de um restaurante take-away, ajudam a manter esse restaurante aberto. Comprando algumas das suas necessidades alimentares em mercearias, em vez de recorrerem exclusivamente aos supermercados, contribuem para manter esses merceeiros com rendimentos.

alvaro silva disse...

Desde que não façam como o Raimundo, sapateiro da rua da Picota, também conhecido pelo "leche de paloma" a quem a viscondessa de Montedor dera vinte mil reis para comprar um fatito para um dos filhos que andava roto e quase nu.
Uns tempos depois quando a dita senhora interrogou o Raimundo sobre o destino da verba, pois o rapazito continuava roto e nú o nosso Raimundo muito respeitosamente descaiu-se:
-Sabe sra viscondessa. "bubi-o prá aquecer"!
E a sra conhecendo a sua sede crónica lá providenciou uma roupa para o miúdo pois assim o Raimundo não tinha outra tentaça.

João Cabral disse...

Uma linha de ajuda, senhor embaixador? Venha ela.

João Cabral disse...

Ajuda em dinheiro/numerário? Parece-me bem.

vitorino almeida disse...

Sendo uma ideia positiva, permita-me sugerir uma ajuda do tipo daquela levada a cabo por toda a EDP, em que de forma a que não houvesse tentação de desvios, quando da ajuda a Moçambique, foram organizadas mochilas com bens essenciais(panela, lata de feijão, farinha, etc) e que foram distribuidos no local com acompanhamento da EDP e de entidades locais credíveis.Neste caso identificavam-se os bens que fazem parte da alimentação básica, e com colaboração das grandes superfícies (sim, agora é que podiam retribuir um pouco dos lucros obtidos nos últimos anos!!!), e dos funcionários públicos centrais e locais (que parece não irão ser muito afetados por esta crise-vamos lá "obriga-los" a saltar das cadeiras dos gabinetes!!!) que poderiam ajudar nessa distribuição às famílias mais carenciadas (facilmente identificadas pelo IRS declarado em 2018/2019).

Anónimo disse...

O Sr. Luís Lavoura tem toda a razão, mas a realidade é que as mercearias estão fechadas assim como o pequeno comércio. As grandes superfícies (supermercados) tudo destruíram com a diversificação dos serviços que prestam. No entretanto são, neste momento, o mal necessário. E o mais importante são os seus trabalhadores que se mantém nos seus postos para que todos tenhamos acesso aos bens que necessitamos. O meu (que deveria ser de todos) APLAUSO.
Quanto ao tema do post sou de opinião que, no contexto que estamos a viver e na perspectiva dos apoios sociais deveria ser emitida uma directiva para que as pensões de reforma e demais complementos para idosos fossem postos à disposição mais cedo que o habitual. As pensões pagas através da Banca estão marcadas para o dia 8 de cada mês. As que são pagas através dos CTT, quase sempre (em média) a 10, 11 ou 12. Tenhamos em conta que Abril é o mês da Páscoa, dia 12.

Cordiais cumprimentos
D'Albano

Luís Lavoura disse...

D'Albano

As mercearias estão fechadas? Eu conheço montes de mercearias abertas. Em Lisboa, são literalmente aos pontapés. Muitas delas pertencem a bengalis e nepaleses, mas também as há de portugueses.

Se quiser que eu lhe indique algumas em Lisboa, diga. Algumas que ainda estão abertas, diga-se; infelizmente, outras já fecharam porque os clientes, com o covid-19, passaram todos a preferir is para os supermercados.

Anónimo disse...

O Banco Alimentar está cheio de problemas , a Isabel Jonet já veio à televisão pedir ajuda . Porquê não colaborar com essa organização que já existe e sabe como fazer as coisas ? Enviar para lá bens alimentares é permitir que continuem a fazer o seu tão meritório trabalho .

Um texto sobre a Rússia, já com 20 anos

Publiquei este texto, em agosto de 2004, há mais de 20 anos, em "O Mundo em Português", uma publicação do saudoso IEEI (Instituto ...