Penso no que deve ser a dificuldade da vida de pessoas que vivem em casas minúsculas, com a agitação dos filhos a perturbar o teletrabalho de alguns, o inevitável stress familiar provocado pelo confinamento e, muitas vezes, a angústia do seu futuro económico.
5 comentários:
Re-bravo, Senhor Embaixador.
Pois. Falam do teletrabalho e não notam que ele corresponde a transferir despesas e incómodos do empregador para o trabalhador. É o trabalhador quem tem que pagar para ter uma casa suficientemente grande para poder trabalhar nela. É o trabalhador quem tem que pagar para ter uma boa ligação à internet em casa. É o trabalhador quem tem que pagar o computador que utiliza para trabalhar, e para pagar a sua manutenção e reparações. O empregador fica desonerado de tudo isso, e pode depois arrendar as suas instalações, agora libertadas de trabalhadores, a outrém.
Isso do teletrabalho é um grande logro para fazer os trabalhadores subsidiarem os empregadores!
O desemprego, como alternativa? Sr Luís Lavoura.Bem basta aqueles, cujas tarefas, não podem ser executadas em casa.
Felizmente há pessoas que, ao contrário de FSC, se preocupam com as coisas que realmente interessam. O Jornal Público já está na sua habitual onda, cavalgando as questões de género até com o vírus. As mulheres estão em maioria na frente de batalha!!! Os homens morrem mais! A violência doméstica vai aumentar por causa do confinamento e as mulheres não têm a quem se queixar! Há uma instituição internacional a estudar tudo isto. As mulheres estão mais expostas ao vírus - há que protegê-las. Por outro lado, os homens morrem porque estão cheios de vícios que lhes estragam a saúde - há que proteger as mulheres destes malandros.
A sério, FSC: questões de misericórdia social quando as mulheres estão a sofrer tanto? Seu burguês machista!!!
O Lavoura está preocupado com o tamanho da casa de quem vive em regime de teletrabalho. Oh Lavoura: o tempo em que os computadores ocupavam uma sala já lá vai há umas boas dezenas de anos!!!
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