domingo, julho 15, 2018

O sabor da vitória

Não sou francês: mas hoje deve ser muito agradável ser cidadão de um país que, sendo vitorioso à escala do mundo, tem contra si a inveja de boa parte desse mesmo mundo.

8 comentários:

João Cabral disse...

Parece ser bastante ao contrário... A arrogância francesa é prova disso.

Anónimo disse...

deixe-me corrigi-lo caro João Cabral

"A arrogância DA ELITE francesa é prova disso."

ou

"A arrogância PARISIENSE é prova disso."

etc

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Arrogância de quem? A arrogância (como qualquer traço psicológico) é uma característica individual e não coletiva.
Não será todo o patriotismo (naturalmente) um tanto arrogante?

Parabéns à Seleção Francesa de Futebol!

Anónimo disse...

foi a 1ª vez que uma seleção africana ganhou o campeonato do Mundo de futebol!
Ou será já consequência das alterações climáticas?

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

"foi a 1ª vez que uma seleção africana ganhou o campeonato do Mundo de futebol!"

Como se ser africano fosse assim uma espécie doença infecciosa altamente contagiosa.
De facto a vitória de uma seleção europeia composta em grande parte por afrodescendentes foi uma pantufada bem dada, especialmente para aqueles que acham que existe uma cena chamada "raças humanas" e que há umas melhores e outras piores.

Joaquim de Freitas disse...

Ontem, em Moscovo, havia duas equipas em liça:

1° - A da Croácia, pequeno povo dos Balcãs, órfão do país que lhe legou o Tratado de Versalhes, no fim da primeira guerra mundial, que se chamava Jugoslávia, que se desintegrou em 1991.

2° - A França, velho país de emigração de milhões de Europeus e outros povos da Ásia e da África, na sua maioria oriundos das antigas colónias do Império Francês.

Duma certa maneira, vi jogar ontem um bando de jovens do Império, nascidos na periferia das cidades de França, jovens de várias raças e religiões, comungando numa única paixão: a do FUTEBOL, sob as cores da Republica, Bleu, Blanc, Rouge, as cores da bandeira da Nação.

Poderia acrescentar, sob a mesma divisa: Liberté, Egalite et Fraternité.

A liberdade nasce com o indivíduo, atinge o consciente colectivo dos povos e produz factos extraordinários. O sentimento de liberdade é o bem mais caro ao coração de um homem; e não há nada que o deprima tanto quanto a opressão da escravidão, o encarceramento da consciência e a privação da liberdade.

A igualdade constitui um ideal da organização social, pela qual lutou a humanidade, à medida que ia avançando no caminho de sua evolução. Essa luta dura até hoje, porque a divisão das nações, em sistemas políticos, das comunidades, em classes sociais, e dos indivíduos, em posições económicas, morais e intelectuais, prejudicam os esforços em benefício da igualdade irrestrita. E para muitos acaba por ser uma utopia.

A fraternidade é considerada como a conduta que norteia a vida de um indivíduo. Ela é desejada, reclamada e fixada como objectivo de todas as religiões, instituições sociais, partidos políticos, etc., estabelecendo o altruísmo contra o egoísmo, a benevolência contra a malevolência, a tolerância contra a intolerância, o amor contra o ódio.

Mas gostaria de dizer mais.

A igualdade repousa sobre a consciência da identidade básica de todos os seres e de todas as manifestações do espírito humano, acima de todas as distinções externas de posição social e de grau de conhecimento e de desenvolvimento intelectual. Essa igualdade, representada pelo Nível, é que proporciona, a todos, uma justa e recta maneira de conduta com todos os semelhantes.

E não concedo um cheque em branco aos regimes políticos, quaisquer que eles sejam, porque sei que muitas injustiças ,muitos abusos, perduram e que o combate continua.


Ficarei para sempre grato à França, de me ter concedido o que a minha pátria me recusou:

A LIBERDADE sem encarceramento da consciência, com o direito de votar em quem quero.

A IGUALDADE entre homens de todas as raças, sem preconceitos.

A FRATERNIDADE, como a tolerância, em relação à liberdade, e a compreensão, em relação à igualdade.



VIVE LA FRANCE

Joaquim de Freitas disse...

Como classificaria o Senhor João Cabral um povo e um Estado que faz isto ?


Pendant que nous dormons, mangeons, faisons l’amour et protégeons nos yeux par une journée ensoleillée, la maison, la famille, la vie et le corps de quelqu’un sont soufflés en mille morceaux, en nos noms.

Et cela, toutes les 12 minutes.

L’armée étasunienne laisse tomber des explosifs avec une intensité difficile à comprendre, une toutes les 12 minutes.

Il y a quelques semaines, on a dit que 21 000 milliards de dollars (ce n’est pas une coquille) qui ont disparu du Pentagone.

Mais je ne suis pas entré dans le nombre de bombes que cette somme d’argent ridicule permet de acheter.

Les militaires du président George W. Bush ont largué 70 000 bombes sur cinq pays. Mais de ce nombre scandaleux, seulement 57 de ces bombes ont vraiment bouleversé la communauté internationale.

Parce qu’il y a eu 57 frappes au Pakistan, en Somalie et au Yémen, pays avec lesquels les États-Unis n’étaient ni en guerre ni en conflit permanent. Et le monde a été horrifié.

Attendez une seconde. Les Américains bombardent des pays qui ne sont pas des zones de guerre ?

Le Bureau du journalisme d’investigation a rapporté que sous le président Barack Obama, il y a eu « 563 frappes, en grande partie par des drones, qui ont touché le Pakistan, la Somalie et le Yémen.

Ce n’est pas seulement le fait que bombarder à l’extérieur d’une zone de guerre est une horrible violation du droit international et des normes mondiales. C’est aussi le ciblage moralement répréhensible de personnes pour suspicion de crime,

Mais les 70 000 bombes larguées par Bush, c’était qu’un jeu d’enfant.

Obama a largué 100 000 bombes, sur sept pays. Il a dépassé Bush de 30 000 bombes et 2 pays. »

Vous devez admettre que c’est une horreur impressionnante. Cela place Obama dans le groupe très élitiste des lauréats du prix Nobel de la paix qui ont tué plein de civils innocents. Ce groupe n’est formé que par lui et Henry Kissinger, portant de petits badges écrits à la main et grignotant des œufs à la diable.

Et puis, nous savons maintenant que le gouvernement de Donald Trump fait honte à tous ces précédents présidents.

Les chiffres du Pentagone montrent qu’au cours des huit années de son mandat, George W. Bush a largué en moyenne 24 bombes par jour, soit 8 750 par an.

Au cours du mandat de B. Obama, ses militaires ont largué 34 bombes par jour, soit 12 500 par an.

Au cours de la première année de mandat de Trump, les militaires ont largué en moyenne 121 bombes par jour, soit un total annuel de 44 096 bombes.

Les militaires de Trump ont largué 44 000 bombes au cours de sa première année au pouvoir.

Vous regardez ailleurs pendant une minute, regardez en arrière et vous dites : « Qu’est-ce que vous venez de faire, bordel ? J’étais parti juste une seconde ! »

Sous Trump, cinq bombes sont larguées par heure – chaque heure de chaque jour. Ça fait en moyenne une bombe toutes les 12 minutes.

Toutes les 12 minutes, la plupart d’entre elles tuant 98% de personnes qui ne sont pas des cibles.

Une bombe toutes les 12 minutes.
Ils tuent ? Pourquoi ? Cent vingt-et-une bombes par jour déchirent la vie des familles à l’autre bout du monde – en votre nom, en mon nom , au nom de nos valeurs occidentales.

Les USA, une nation voyou avec des militaires voyous et une élite dirigeante qui ne rend aucun compte. Le gouvernement et les militaires assassinent des gens toutes les 12 minutes et, en réponse, il n’y a rien d’autre qu’un silence fantomatique.

C’est indigne de nous, en tant que peuple et espèce, de n’accorder à ce sujet que le silence. C’est un crime contre l’humanité.

Mais, Senhor Cabral, cette arrogance ne vous choque pas ? Au moins, il faut la blâmer autant que la France, na Libia, na Siria , no Mali, e no Iraque.

Anónimo disse...

Plus profond que ça cette victoire de la France qui ...n’est en fait que le constat de l’echec de l’Afrique décolonisée qui ne peut et ne veut retenir ses enfants en leur offrant toutes les possibilités de réussir chez eux....
Que c’est triste de voir se construire le bonheur des uns sur Le malheurs des autres frappes de là malédictions des damnés de la terre de F.Fanon.

Fora da História

Seria melhor um governo constituído por alguns nomes que foram aventados nos últimos dias mas que, afinal, acabaram por não integrar as esco...