quinta-feira, fevereiro 18, 2021
Retrovisor
E é assim que se fala de Portugal por terras de De Gaulle.
Vou escrever uma carta de protesto ao Jean-Jacques Servan-Schreiber.
Vacinas
“ A Arte da Guerra”
A conversa pode ser vista aqui.
quarta-feira, fevereiro 17, 2021
Tratar do jardim
Para o mundo, George Schultz era a imagem sorridente da diplomacia dura dos Estados Unidos, no tempo de Ronald Reagan. Tendo substituído o erro de “casting” que tinha sido a escolha de Alexander Haig para o Departamento de Estado, Shultz revelou-se um pragmático inteligente.
terça-feira, fevereiro 16, 2021
Carmen Dolores
Há dias (melhor, há noites), nas minhas voltas noturnas, passei por lá, pelo espaço onde foi a Casa da Comédia. Creio que foi já há bastantes anos que desapareceu aquele pequeno teatro na Lapa.
Nas conversas não há cedilhas
O Sporting tinha acabado de ganhar 2-0. Mas ”dupla vitória” porquê?
“Então! Ganhámos e derrotámos o Paços!”.
segunda-feira, fevereiro 15, 2021
A Ajuda, Trotsky e o “Expresso”
Parece que já muito pouca gente se lembra da “pouca vergonha” que era a entrada traseira do Palácio da Ajuda, aquela chaga sinistra num edifício com alguma dignidade, mas que, à moda de Santa Engrácia, ficou incompleto mais de dois séculos. Mas, para que isso se atenue, vou deixar aqui uma retrato desses tempos.
domingo, fevereiro 14, 2021
De capot aberto
O país do mundo onde me recordo de ver mais capots de carros abertos foi, sem a menor dúvida, a República Democrática Alemã. Por aquelas ruas e estradas, os históricos Trabant pareciam ter sido construídos para estarem com a bocarra à espera de um mecânico ou, muito simplesmente, sedentos de óleo ou água.
“Observare”
No “Observare” desta semana, na TVI 24, falamos das eleições na Catalunha, no quadro dos equilíbrios políticos em Espanha, bem como das aventuras de Josep Borrell no país de Vladimir Putin, com análise à diplomacia de uma Europa muito dividida estrategicamente. Por mim, falei tambem dos direitos de cidadania das mulheres na Arábia Saudita e da repressão aos dissidentes na China.
sábado, fevereiro 13, 2021
Um Presidente é assim!
Há dias, publiquei por aqui uma fotografia do arco da rua Augusta. Também o fiz no Twitter. Alguém, olhando o cabo que pendia, à vista, perguntou por lá: “Que cabo é aquele?”
Um mau dia
sexta-feira, fevereiro 12, 2021
Forum Demos
Álvaro Vasconcelos anima o “Forum Demos”, onde regularmente se passam debates do maior interesse. Foi esse o caso hoje.
quinta-feira, fevereiro 11, 2021
“Take away”
Não achas que pode ser um pouco chocante, neste tempo em que há mais gente desempregada, em que tantas famílias passam por dificuldades, estar a falar de serviços de “take away” de restaurantes, que não são propriamente baratos, a que nem todos podem ter acesso?”.
quarta-feira, fevereiro 10, 2021
“Atlantic Talks”
Filipe Santos Costa é um jornalista cujas qualidades ultrapassam, em muito, a peculiar circunstância de partihar comigo as mesmas iniciais. Leio-o por aí com regularidade e, gostava de dizer, tenho pena de o não ler mais. Quem quiser perceber a política portuguesa de décadas recentes não pode deixar de conhecer a obra sobre o jornal “O Independente” que, há alguns anos, escreveu com Liliana Valente. Não sei mesmo se alguns já lhe perdoaram essa ousadia...
Fomento de polémica
RTP
CDS
Brasil
Um poder solitário
Há dias, ao ver o ministro russo Sergei Lavrov assumir uma atitude de arrogância para com o chefe da “diplomacia europeia”, Josep Borrell, travei, num segundo, a vontade de rir que a cena me deu. Era a União Europeia que ali estava a ser humilhada - e isso não deve regozijar quem se sente solidário com esse projeto. Naquele instante, contudo, tive uma melhor perceção do drama que, nos dias de hoje, atravessa o poder europeu, na sua expressão internacional.
terça-feira, fevereiro 09, 2021
A mulher coragem
É uma mulher com algumas vidas, com muitos livros, com imensos amigos, com uma coragem acima do mundo. À minha amiga Leonor Xavier, a existência tem pregado partidas, sustos e, às vezes, jogado com ela às escondidas. A Leonor, com aquela voz rouca e doce que, à primeira vista, poderia transportar um discurso naïf, é alguém que descobriu que as dificuldades se agarram de caras, que os problemas se resolvem combatendo em terreno aberto. É uma cabeça arejada, positiva, que olha as pessoas de frente, guiada por uma ética à prova de bala, com valores que caldeou ao longo dos anos. Quando saímos do seu convívio, das conversas sempre interessantes que com ela temos, fica-nos uma admiração imensa pela sua força e determinação. Posso dizer uma coisa muito sincera, sem correr o risco de se julgar que estou a fazer um ’número’?: saio sempre melhor do que me sentia, depois de falar com a Leonor, nem que seja apenas pelo telefone. Mas, claro, tenho saudades dos almoços lentos no Ribatejo, das ocasiões em que ela sabe juntar a gente certa, para horas divertidas, coisa que a pandemia interrompeu. Lembrarei para sempre aquele seu aniversário louco, com baile, na Barraca! E a poesia na igreja do Rato. E o debate sobre o Brasil no El Corte Ingles. E as histórias com Sérgio Godinho e Nélida Piñon no CCB. E também me fazem falta as noites na Dois, no Procópio, com a Leonor a dar a deixa para as gargalhadas da Alice. Em outros tempos, também com o Raul por lá, depois os tempos passaram a ser com alegres saudades dele. A Leonor faz sempre da vida uma festa - e, para nossa sorte, convida-nos para ela!
Os estaleiros
Desde que, em criança, passei a ir de férias, todos os anos, para a terra do meu pai, Viana do Castelo, os “estaleiros” faziam parte do meu cenário da cidade. Rara era a pessoa conhecida que não tinha familiares que ali trabalhavam. Quando se atravessava o campo da Senhora da Agonia, para as tardes na Praia Norte, vinham dos estaleiros barulhos metálicos imponentes, com sirenes que soavam estranhas ao miúdo que eu então era. Os estaleiros eram parte integrante da personalidade da cidade, como a ponte Eiffel ou Santa Luzia. Para mim, que vinha de uma Vila Real quase sem indústria, aquilo e a vizinha doca comercial eram um luxo que dava a Viana um ar de grande urbe.
segunda-feira, fevereiro 08, 2021
Cassandra
Conselho para reuniões
Confiança
domingo, fevereiro 07, 2021
António Barreto
“Observare”
No programa desta semana, sob a coordenação de Filipe Caetano, Carlos Gaspar, Luis Tomé e eu analisamos a ratificação (e não a retificação, como, por lapso, surge no título do vídeo) pelos EUA da extensão, por cinco anos, de acordo nuclear com a Rússia, bem com a situação política após a ação dos militares no Myanmar.
Sergey Lavrov
Nas Nações Unidas, em Nova Iorque, existe uma sala imensa, conhecida por Indonesian Lounge. É um espaço aberto, com cadeirões e cadeiras, a toda a volta. Serve para encontros breves, entre políticos ou diplomatas: consultas, apresentação de uma candidatura, transmissão de uma mensagem. Passei por lá horas, em “rapidinhas” diplomáticas de toda a natureza. O mesmo aconteceu, com toda a certeza, com quem me antecedeu e sucedeu.
sábado, fevereiro 06, 2021
Centrices
Livros
CDS
Ainda a vacina
O raio do vírus
Sem adjetivos
Contrição
O “ministro”
É uma vergonha para a União Europeia colocar-se na posição do seu “ministro dos Negócios Estrangeiros” ter de ouvir isto. E calar-se.
Fados e pandemias
Biden
Nós e os outros
sexta-feira, fevereiro 05, 2021
Expliquem lá!
Este blogue tem uma média diária regular de leitores que segue, quase sempre, acima dos 1500. Até aqui, tudo bem: é um número muito lisonjeiro. Mas agora expliquem-me lá, se souberem, por que diabo, de ontem para hoje, passou largamente os cinco mil leitores! É que eu não escrevi nada que pudesse dar origem a este “alvoroço”! Ele há cada mistério!
CDS
Os maluquinhos do “não é por acaso que...”
quinta-feira, fevereiro 04, 2021
Coitados!
As palavras, o seu sentido e as vacinas
quarta-feira, fevereiro 03, 2021
Bastonários
Unidade
Amigos da onça
Francisco Ramos
Ajuda
Mortos e mortos
SEF
À flor da pele
Vivemos um tempo de tensões à flor da pele. O país responsável está visivelmente assustado com a pandemia, as pessoas vêem a sua vida subvertida, num horizonte que não conseguem limitar, e, não vale a pena esconder, paira uma erosão na confiança num poder público que, fazendo seguramente o melhor que sabe e pode, oferece um saldo efetivo de realidade pouco palpável. Morreu já muita gente, muita mais do que, há poucos meses, muito pensavam ser possível.
terça-feira, fevereiro 02, 2021
Saudades do fumo
Uma dúzia deles!
O avião chegou atrasado a Paris, nesse final de tarde do dia 2 de fevereiro de 2009. Os serviços do protocolo francês têm como regra receber na “sala VIP” os novos embaixadores. Naquele dia, no “Salão 500” de Orly, que eu bem conhecia das várias vezes que por ali tinha passado, em outras encarnações, até com a presença da simpática funcionária asiática que conduzia o carro dos aviões até lá, estava à minha espera o pessoal diplomático e técnico da embaixada e do consulado-geral, com quem eu iria trabalhar nos anos seguintes. Alguns conhecia, outros não. De todos fiquei amigo, diga-se.
segunda-feira, fevereiro 01, 2021
1 de fevereiro de 1908 - Uma vítima prematura da República
“Thriller”
Para que é que estou a dizer isto? Para que fique bem claro que, hoje à noite, entre as nove e trinta e as 11 e picos, vou ver “thrillers” desses, em sequência: não atendo a telemóvel nem olho os alertas no iPad. Mais: vou ver filmes até às 11 e meia, porque, se o Benfica estiver a perder, é óbvio que vão prolongar o jogo até conseguirem um empate.
Depois dessa hora, sem som (era só o que faltava ouvir gente a falar de futebol!), vou ver os golos do Sporting. “Olha lá! E se o jogo te trocar as voltas e o Sporting perder?” Nesse caso, só vejo o resumo amanhã e assisto a mais um filme. Ser sportinguista dá-nos um mundo interminável de opções.
Marcelo: venham mais cinco!*
O “Diário de Noticias” pediu ontem a 22 pessoas, um muito curto depoimento sobre o que elas esperam do próximo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa.