Foi já há cinco anos, contados dias por dia, mas parece que foi ontem. Uma emissão simultânea do programa Ritornello, da RDP2, com a Rádio Cultura, de Brasília, levou ao mundo um conjunto de testemunhos sobre essa figura ímpar da cultura luso-brasileira que deu pelo nome de Augusto Maria de Saa.
Mobilizada a emissão pelo (afinal não confirmado) boato de que a Pléiade, da Gallimard, se preparava para editar, em papel bíblia, as obras completas de Saa, quando nem Portugal nem o Brasil haviam tido esse cuidado, na Lello ou na Aguilar, várias personalidades escalpelizaram então aspetos da personalidade desse prolífico escritor, de quem foram lidos poemas, recordados episódios e de cujos descendentes, na Rondônia, foram colhidas tocantes memórias.
A Augusto Maria de Saa, cuja morte trágica no cenário do regicídio de 1908 é desconhecida para muitos, é atribuída uma das melhores definições do destino luso-brasileiro: "Brasil e Portugal acabam por ser um verdadeiro enigma da geometria. Trilhando historicamente dois caminhos paralelos, esses caminhos acabam regularmente por se cruzar".
A Augusto Maria de Saa, cuja morte trágica no cenário do regicídio de 1908 é desconhecida para muitos, é atribuída uma das melhores definições do destino luso-brasileiro: "Brasil e Portugal acabam por ser um verdadeiro enigma da geometria. Trilhando historicamente dois caminhos paralelos, esses caminhos acabam regularmente por se cruzar".
Torna-se muito difícil, no espaço modesto de um post, dizer algo que, ainda que remotamente, possa sintetizar a importância da obra que ocupa o labor do prestigiado Centro de Estudos Saaianos, em Taguatinga, hoje sob a douta direção do professor Romário Ibarapuera. Por isso, permito-me encaminhar os leitores interessados para um breve blogue, criado à época, onde poderão colher outros dados complementares: Memória de Saa.
Ah! convém que se diga: a emissão foi no 1º de Abril de 2005.