Concedo que este tipo de música portuguesa pode não ser do agrado de todos. Mas devo confessar (esta expressão não condiz, de facto, com o título do grupo...) que acho interessante este esforço de criação em torno de um certo tipo de música popular portuguesa, que procura dar um tratamento urbano a certas expressões mais próximas de culturas rurais.
Experimentem esta Dona Ligeirinha pelos Diabo na Cruz.
10 comentários:
Julgo ter-lhe falado em comentário anterior deste dotro grupo de música moderna popular portuguesa.
Gostando-se ou não é um percurso de buca de modernidade que merece ser apoiado!
Achei o máximo, para além de que para mim congruência é o Diabo na cruz...
E como hoje se comemora o dia mundial da poesia no CCB(Centro Cultural de Belém)Já que não posso ir lá...
E já que o Sr. Embaixador me permite,mesmo em rota de colisão com diferendos não menos oportunos se calhar por gostos só de si egocêntricos...Mas legítimos, Claro.
Um indispensável espaço para os espontâneos...
Se Eu fosse poeta
Albergaria
Uma voz de profeta
Simplificaria
A vida do perfil Asceta
Comporia
Estrofes versos porta aberta
Entraria
Eu, Nós, vós, Eles da poesia afeta
Desvendaria
O Enigma palavra emoção discreta
Reinventaria
O valor da dignidade dar Mão aberta
Replicaria
Sonhos dimensão amor, descoberta.
Isabel Seixas
Protesto! No actual contexto geográfico, esperava postais do Nilo...; aguardava ideias sobre a gastronomia local, sobre o colorido arquitectónico, o ruido das ruas, os cheiros da cidade caótica.
E, de música, ah, Excelência, outros sons!
Ou brinca e resguarda-se, sosegadinho, por montes da nossa terra?!
Maintenant, je boude... - et mille fois 'excelence'! Voilá!
Nunca tinha ouvido falar desta rapaziada. Agora do que eu realmente gosto é da poesia de Isabel Seixas. Quer do que por aqui, de quando em quando, nos vai deixando, quer o que entretanto já publicou.
P.Rufino
Faço minhas as palavras da Margarida. E também protesto !
Por isso especialmente para si Cara Margarida deixo-lhe aqui um pouco de Raks Sharki. Enjoy...
http://www.youtube.com/watch?v=cAlEuA_gsHA
Eu queria aproveitar, com algum oportunismo, esta oportunidade de semi-atividade do nosso Embaixador para ocupar um pouco mais de espaço e me voltar, com a devida permissão, para quem diariamente acompanha este magnífico blog, que além da riqueza temática embrulhada em português de fino recorte literário, congrega um grupo de seguidores que aqui praticam também um elevado estilo de comentário, abrindo as portas de seus tesouros culturais ou exibindo originais próprios de deliciosa leitura, a que generosamente o nosso Embaixador dá voz pública.
Eu não sou desses, não tenho essas veleidades, podem crer.
E se comecei por dizer "queria", é porque "os verbos volitivos, como por exemplo o verbo "querer", usados no imperfeito, são uma forma de cortesia. Eu disse "queria", porque quero ser educado" com os leitores deste texto. E se escrevo estas palavras, é porque gostei de as ler há dois dias e as aprendi no blog da Stôra Ivone, "Ponteiros Parados".
Um eletrotécnico, engenheiro desviado profissionalmente da sua formação de base, não sabe estas coisas. Mas não se minimiza perante elas, pois sabe que a concentração dos gases de combustão varia de forma ascendente na razão inversa da terceira potência da distância... e que por isso pode já ter salvo algumas vidas.
Não era nada disto o que queria dizer, mas retomo a intenção.
Em cada post, os comentários dos seguidores são quase unanimemente induzidos pelo tema do texto, onde se ancoram as concordantes, dissonantes, ou nem por isso, ideias que se expressam. Mas eu gostava (não sei se este é volitivo), gostava no entanto de chamar atenção para a cuidada elegância da composição gráfica dos posts que começam geralmente com uma fotografia no topo, apelativa ao texto. Todas as fotografias são harmoniosamente escolhidas e de uma qualidade estética irrepreensível, mas não me lembro de ter lido comentário com referência a esta generalidade. É uma injustiça! Não sei se são de bancos de imagem ou de autoria própria (penso que deverá haver das duas, o que é irrelevante neste contexto), mas são, como se isso fosse preciso, fator de valorização visual dos posts. Vale a pena voltar atrás e rever.
Parabéns e obrigado ao seu autor, apesar do crop da tentação, no diabo na cruz. Eu entendo, noblesse oblige.
Um abraço e boa estadia.
Sr. Embaixador, dá licença?!!!...
Então ... Vou entrando...
Não consigo ser insensível nem ingrata.
Por ordem cronológica, Caro P. Rufino
Obrigada a sério, vindo de Si claro que é uma Bênção... A primeira vez que tentei editar um livro, quando recebi volvidos uns 12 meses resposta de uma das melhores editoras de poesia, apressei-me a vasculhar se o texto tinha sido lido, não havia indícios, e segui o conselho de conjeturar projectos pós morte pois a editora dizia-me que só Me faria publicações Póstumas...
Digo-lhe isto porque não desisti obviamente continuei...E publiquei com a minha desfaçatez.Mas a Si(Já conto com a sua anuência) como é um dos meus escolhidos para prefaciar o meu próximo livro " A Taverna",não posso enganá-Lo.
Isabel Seixas
Caro sr. Engenheiro Guilherme Sanches
De lá da Nossa libertina liberdade de expressão permita-me agora a mim clarificar...
Sem querer fomentar qualquer guerra de sexo dos anjos.
Não está a querer insinuar que o Sr. embaixador lhe passou pela cabeça atribuir género ao diabo na cruz.
Quanto ao seu texto do meu ponto de vista é revelador de competências profundamente emocionais e literárias na escrita...Li-o com hedonismo, as sensibilidades que emergem nas competências literárias são anteriores à escolha da profissão, embora ás vezes permaneçam latentes.
A sua escrita Faz jus ás qualidades do sr. Embaixador... Parabéns
Isabel Seixas
Numa das tragédias de Ésquilo, Agamémnon,o coro dirige-se a Zeus, dizendo:
" [...] a Zeus Olímpico, ou qualquer outro nome pelo qual lhe agrade ser tratado,[...]
Eu poderia, pois, armar-me em Ésquilo e começar o comentário por:
Senhor Engenheiro ou Senhor Embaixador, ou qualquer outro nome pelo qual lhe agrade ser tratado, passo a informar que a maioria das fotografias do blogue são da autoria do outro dono do blogue, o stôr Zé Ricardo, que é do lado das filosofias, mas também gosta de observar a realidade através de uma lente. Aliás, essas fotografias estão identificadas com a etiqueta "As minhas fotografias". Se quiser ter a maçada de observar, na barra lateral, há uma ligação para "As minhas fotografias" e uma outra para "As fotografias dos outros". Há ainda fotografias de filmes, de cartazes, de quadros que foram sendo retiradas da net, sem que fosse possível assinalar a autoria.
Não é o autor das fotografias a agradecer o comentário, porque, neste momento, está a tentar ensinar alguma coisa a uns mocitos que já disseram que não querem aprender. Estou certa,porém, que consideraria o elogio hiperbólico.
Obrigada
Ivone Costa
Ena que agradavel surpresa!
Dois dos elementos desta banda são muito meus amigos...
Venho cá regularmente, vou-lhes passar o link do seu blog.
Cumprimentos,
Tomás Viana
Olá Tomás. Já agora o baterista é meu filho.
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