quinta-feira, março 18, 2010

Revoluções silenciosas

Não creio ser necessário dizer muito, mas gostava de chamar a atenção para duas "revoluções silenciosas" que ocorreram, nos últimos dias, e que vão afetar alguns  importantes equilíbrios  internacionais. Como todas as ruturas históricas, elas podem vir a ter recuos, mas o seu sentido passou a ser iniludível.

A primeira é a crise nas relações entre Jerusalém e Washington, que dá razão a quantos pensam que, agora, o importante passa a ser ajudar Israel a defender-se de si próprio.

A segunda são as declarações da chanceler Angela Merkel, ontem, no Bundestag. Por elas se aprecia melhor a notável presciência de Helmut Kohl.

2 comentários:

Helena Sacadura Cabral disse...

Ambas preocupantes. Mas não sei porquê, nenhuma me surpreendeu. Ou então começo a ter dotes wue desconhecia...

Helena Oneto disse...

A Senhor é muito "optimista" ao chamar-lhes revoluções. Eu lamento os factos! Esperanças de ajudar (?) ou convercer ? Israel a defender-se de si proprio ? Não o fez nos Acordos de Oslo e, aparentemente, continua a não querer.

A atitude da Alemanha é "décevante" para não dizer indecente!
É esta a Europa do Tratado de Lisboa? que raio de solidariedade no seio da comunidade...

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...