Fiz o meu melhor, mas o melhor não chegou! Tentei compatibilizar uma inadiável ação cívica, no Parque das Nações, com o lançamento de um livro do meu amigo Manuel Duran Clemente, que iria ter lugar na Voz do Operário, horas depois. Não deu para ir! A ubiquidade é "uma cena que não me assiste", como dizia o outro. Lisboa, num sábado de sol, cheio de turistas que descobriram o miradouro da Senhora do Monte, deixou a Graça pouco acessível, para mais a quem já ia atrasado e com necessidade de estacionar. E assim, errando nervoso por ruelas e já quase a chegar por lá, concluí que ia ter de faltar, ao contrário do que tinha prometido, ao lançamento do livro do Manuel, um camarada de armas, como eu tributário desse insigne Serviço de Administração Militar, que alguma coisa deu a Abril. "Mas isso já foi há meio século!", dirão uns cínicos preciosistas de datas. Eles não sabem nem sonham que meio século é uma ninharia para uma amiga cumplicidade. Vou comprar o livro, claro. E, depois, direi de minha justiça. Só posso esperar que tenha sido "bonita a festa, pá".
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