A sério! Por uns instantes, achei que estava a ver mal. Mas não estava. Naquela esquina que sai do largo do Rato para a rua de S. Bento, a meio da tarde de hoje, um fulano, a quem não vi a cara nem reparei se ia em grupo, empunhava uma imensa bandeira da NATO! Eu ia a conduzir e o precário verde na estreita faixa que nos leva às Amoreiras logo se abriu, pelo que não consegui ver mais. A pessoa que ia ao meu lado mostrou-se algo cética: "Tens a certeza que era uma bandeira da NATO?". Tenho visto muitas coisas bizarras pelas ruas de Lisboa, mas uma bandeira da NATO drapejando (creio ser a primeira vez que, na vida, tenho oportunidade de utilizar esta palavra) ao vento é mesmo uma "première".
5 comentários:
Um precário verde que transforma as duas faixas descendentes da Álvares Cabral numa única faixa ao ir chegando ao Largo do Rato, com um interessante "slalom" se houver carros em 2ª fila nesta última.
Daniela Klette foi presa aos 65 anos em Berlim após mais de 30 anos na clandestinidade.
Mesmo - drapejar é uma bela palavra.
mais um momento de rara beleza.
Oh senhor embaixador, muito mais interessante do que o gerúndio do verbo drapejar foi a “precário verde” - um verdadeiro achado!
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