Entrou agora no seu quarto ano de emissão o "podcast" com imagem que, no "site" do "Jornal Económico", o jornalista António Freitas de Sousa e eu fazemos semanalmente, com a duração cerca de 30 minutos.
O programa, que já vai no seu número 150, é dedicado a três temas da atualidade internacional e divide-se em outros tantos blocos, de cerca de 10 minutos cada. O António Freitas de Sousa, que está no Porto, coloca questões a que eu respondo, quase sempre de Lisboa. Temos sempre tido um ótimo "feedback", por parte de ouvintes atentos e fiéis ao que comentamos.
Nas últimas semanas, tinha optado por não divulgar nas redes sociais o "link" para o acesso ao programa. Recebi várias queixas... Assim, "back to square one"!
4 comentários:
a arte da guerra, sem uma remissão a sun tzu, é imperdoável.
Onde está o link?
Sendo "back to square one" um "voltar à estaca zero porque algo falhou", fico sem saber onde é que algo falhou e por isso tem que voltar à estaca zero.
Pela minha parte nunca deixei de ouvir "A Arte da Guerra", pois tem estado lá onde lhe compete sempre estar e é só lá ir, daí nunca ter feito parte dos que se queixam.
Acabei aliás mesmo agora de ouvir o de 15 de Fevereiro, não me tinha dado conta que o que "ficava em casa" eram tantos dólares, é uma questão de "útil e agradável".
Todas estas histórias à volta da demissão do General Valerii Zaluzhnyi têm o seu quê de “déjà vu”.
Zaluzhnyi tem uma popularidade crescente, estava há alguns meses ela por ela com Volodymyr Zelensky em termos de favoritismo no respeitava a eleições presidenciais.
A popularidade de Volodymyr Zelensky tem vindo a sofrer por lá, como é quase inevitável em situações dramáticas como esta, as pessoas com o agravar das suas existências tendem naturalmente a deixar-se tomar por algum (ou mesmo muito cansaço) em detrimento da memória do que outros têm feito por elas, é humano.
Por mais corajoso que seja o povo ucraniano (e é), não terá a toda a hora os “arremedos heróicos” dos estrategas de bancada espalhados pelo mundo, a uns bons milhares de quilómetros.
Não é assim de excluir que ele se tenha constituído como uma espécie de “reserva”, por iniciativa própria e/ou por influências variadas internas e externas, alguém fácilmente aceite um dia pela opinião pública ucraniana, alguém que veio avisando das dificuldades crescentes no(s) campo(s) de batalha (e afastado também por isso), que não será por acaso que não aceitou a “prateleira” onde o quiseram pôr e foi dando a entender que se ía afastar da ribalta.
Da conjugação dos vários factores pode ser “a solução” quando Zelensky, que não poderá nunca ceder nas suas posições, por todas as razões e mais algumas, tiver eventualmente que se afastar.
Como disse lá em cima, isto tem muito de “déjà vu” em muitas partes do mundo, em muitas épocas e em muitas circunstâncias políticas.
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