sábado, novembro 21, 2020

João Flores


Acabo de saber que morreu, em Madrid, João Flores. Era um empresário de sucesso, tendo uma formação académica em economia. Desde há muito que dividia a sua vida entre Portugal e Espanha.

Em 2002, com Raul Capela e Stefano Saviotti, criou uma tertúlia a que foi dado o nome de “Clube Amizade”, constituída por cerca de uma trintena de amigos, com profissões muito variadas, que se juntavam, aperiodicamente, para almoçar, fosse no restaurante “Trattoria”, de que João Flores era proprietário, ou em outros locais, de Lisboa e não só.

Comecei por ser orador convidado de um desses repastos, ao tempo em que vivia em Paris. Quando regressei definitivamente a Lisboa, passei a integrar o Clube, por proposta de Leonardo Mathias.

O João era um homem muito agradável, com um sorriso sempre simpático e acolhedor. Várias vezes, ao longo destes anos, me telefonou de Madrid, para conversas que incluíam a troca de impressões sobre nomes possíveis para serem nossos futuros convidados, nos “episódios” seguintes da tertúlia. Sem ele, sem o seu entusiasmo e empenhamento agregador, creio que. será difícil aquele grupo vir a manter-se. A ver vamos.

O meu sincero pesar à sua família.

4 comentários:

APS disse...

Vai-me desculpar, mas creio que a formação de João Flores era de economista. Foi na viagem de finalistas de Económicas, ao Brasil, que ele e a sua colega Isabel Megre estabeleceram os primeiros contactos com o empresário Valentim Diniz que veio a patrocinar, em parceria com o grupo CUF, a criação e abertura, em Portugal, em Maio de 1970, do primeiro supermarcado Pão de Açúcar, na Av. E. U. da América.
Cumprimentos.

Francisco Seixas da Costa disse...

Temos ambos razão. No seu CV no Clube Amizade, lá estão: “Licenciado em Economia pela Universidade de Lisboa” e “Reumatologista pela OM desde 1986 e assistente graduado hospitalar do HSM”. Vou corrigir.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro APS. Afinal tinha toda a razão. A referência que eu tinha colocado estava equivocada. Obrigado

Anónimo disse...

Aposto que o Sr. Embaixador era dos poucos convivas de esquerda, para não dizer o único!

João Miguel Tavares no "Público"