quinta-feira, novembro 26, 2020

A biblioteca gourmet


Sei que muitas pessoas se retraem de ir a restaurantes, nestes tempos de pandemia. 

É claro que tirar a máscara e sentarmo-nos numa mesa com familiares ou amigos, cujo ciclo social e profissional de vida, nos últimos dias ou horas, não conhecemos, significa correr um risco desnecessário, a menos que estejamos a cerca de dois metros uns dos outros - mas ninguém cumpre essa distanciação, deixemo-nos de coisas! 

Porém, ir a um restaurante com a pessoa ou as pessoas com quem coabitamos, precisamente no mesmo registo de convivência que temos em casa, assegurando-nos que as mesas estão com a devida distância entre si, como os restaurantes responsáveis praticam, é hoje uma “viagem” que oferece total segurança.

E é nestes dias, que mesmo com sol não deixam de ser sombrios para todos nós, que é muito bom sair de casa, espairecer, ao mesmo tempo ajudando os profissionais da restauração que lutam, dia a dia, para manterem o seu negócio e salvar os postos de trabalho.

A ”biblioteca” da imagem não existe. É apenas o papel de parede de uma das zonas de um restaurante lisboeta.

O nome? Tal como os livros que está a ver, o nome não interessa, mas dou-lhe uma dica: é ali que se serve o “rollsbeef” de Lisboa - com qualidade, com simpatia e em total segurança. Ah! E é próximo de S. Bento!

3 comentários:

Luís Lavoura disse...

Eis aqui um post responsável e correto. Estou plenamente de acordo. (Embora os restaurantes que eu frequento não tenham nada a ver com aqueles a que o Francisco vai.)

Anónimo disse...

Pois eu também gosto de restaurantes mas a imbecilidade irresponsável dos protestos que andam a fazer, quase a pedir que lhes paguemos as gorjetas, dá -me vontade de nunca mais lá ir. E nem vêm que muitos países europeus têm os restaurantes fechados ou estão a fecha-los
Fernando Neves

Flor disse...

O Senhor Embaixador não diz mas já disse (sete.2019).
O "rollsbeef" ou Bife á Café? ;)

Bom fim de semana!

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...